Quando iniciei minha graduação no PEAD da UFRGS , pouco ( ou melhor, quase nada) sabia sobre computadores e ferramentas tecnológicas.
Blog??!!! Já havia ouvido falar , muuuuuuito vagamente. Sabia que era um "diário virtual" , mas como usar , nem imaginava.
A proposta de usar esta ferramenta no curso, primeiro me causou uma certa desconfiança: Expor meu aprendizado na rede , expor minhas percepções , compartilhar com milhões de pessoas pelo planeta minhas angústias , frustrações , conquistas... Me pareceu assustador.
Depois insegurança: seria eu capaz de superar minha maneira introspectiva de colocar minhas questões mais pessoais? Seria eu capaz de superar minhas dificuldades com relação às tecnologias e conseguir fazer uso do Blog?
Então sucederam-se os dias , semanas , meses e fui aprendendo... Aprendi a me "soltar" mais escrevendo aqui... Aprendi a fazer as postagens , colocar figuras , reeditar , mudar o layout das páginas ... E fui aprendendo...
Agora , fazendo esta retrospectiva , vejo o quanto mudou ! O que sei hoje com relação ao Blog , pensando em o que sabia quando iniciei aqui , NOSSSSSAAAAA !!!! Foi uma mudança de 360°!
Não só com relação ao Blog, mas aprendi a manipular as ferramentas tecnológicas em geral.
Percebi com isto uma mudança bastante significativa com relação às minhas possibilidades na escola com meus alunos.
Chego hoje a conclusão , até mesmo comparando com colegas da escola que não dominam as ferramentas tecnológicas ( como eu no início do PEAD), o quanto importante foi ter desenvolvido estas competências para uso com meus alunos. Eles , tendo nascido já na era tecnológica , tem um domínio quase natural destas tecnologias que estão por aí. Basta vermos crianças de 6,7,8,9 anos já usando com uma destreza espetacular o celular , mandando mensagens , tirando fotos , salvando e ouvindo músicas... Eles usam o computador explorando suas diferentes possibilidades , navegam pela internet com facilidade , salvam arquivos em pen drive... Passam fotos de câmeras digitais para o computador , abrem pastas , salvam as fotos em arquivos , transferem para o paint , recortam , colam , salvam...Enfim , possuem uma capacidade natural para usar e fazerem-se valer das diversas possibilidades tecnológicas do momento.
Isto deve ser levado em conta em nossas escolas. Se queremos escolas adequadas aos alunos do século XXI , temos que oferecer nelas tanto ferramentas tecnológicas compatíveis com os tempos atuais , quanto professores que possuam a capacidade de usá-las e que conheçam suas imensas capacidades no auxílio ao desenvolvimento do aprendizado dos alunos.
Percebo a oportunidade que tive cursando esta graduação, de construir minha aprendizagem , não só conforme descrito nas atividades solicitadas pelas disciplinas e postadas aqui no Blog ao longo dos quatro anos e meio , mas principlamente no que se refere ao uso das tecnologias.
Esta aprendizagem interferiu(positivamente) em todos aspectos da minha vida: pessoal , no contato com amigos através de e-mails , facebook , MSN ...; familiar , pois consigo "falar a mesma língua" que meu filho adolescente; discente , na realização das atividades da graduação; profissional ,pois posso agora proporcionar a aprendizagem aos meus alunos compatível com a era em que se encontram.
Nem consigo mais pensar naquela Magali leiga em termos tecnológicos lá de Julho de 2006!!!!!
Quanta mudança!!! Até sei teclar rápidinho.... (segredo: antes catava milho no teclado...)
Wednesday, December 01, 2010
Monday, November 22, 2010
Sobre tudo
Quanto trabalho!!!!!
É final de ano letivo na escola!
Estamos em fase de conversar com os pais dos alunos que apresentaram maiores dificuldades ao longo do ano . Para isto devemos ter tempo e disposição para, além das 4 horas diárias na escola com os alunos , nos debruçarmos em casa sobre os trabalhos , as atividades de cada aluno , um de cada vez , e recapitularmos como foi o desempenho deste aluno ao longo do ano. Quais foram suas capacidades desenvolvidas , quais foram suas maiores dificuldades , quais são as possibilidades deste aluno corresponder às espectativas de uma quinta série no próximo ano... e a partir destas observações e conclusões devemos elaborar pautas para as reuniões com os pais .
Estamos também na fase das avaliações (formais) do terceiro trimestre . Para isto devemos ter tempo e disposição para, além das 4 horas diárias na escola com os alunos , nos debruçarmos em casa sobre todos conteúdos desenvolvidos em cada uma das disciplinas trabalhadas- Português , Matemática , História , Geografia , Ciências , Educação Física e Artes-para elaborarmos as avaliações .
Estamos projetando também nesta época as atividades de encerramento do ano letivo , como passeios , festas , formaturas ...Para isto devemos ter tempo e disposição para, além das 4 horas diárias na escola com os alunos , nos debruçarmos em casa sobre o computador e verificar locais , transporte; definir o formato da festa de encerramento , os alimentos e bebidas, se haver ou não amigo secreto; se os espaços disponíveis poderão abrigar todas comemorações finais;onde faremos o quê e de que forma...
Além destas atividades profissionais , estamos cheios de eventos : amigos querendo se reunir antes do final do ano , encontros com colegas da escola , família querendo organizar as datas festivas do final do ano...
Como estamos no final do curso de graduação , também há: convites para pensar , foto do Banner , documentação a entregar , festa dos cem dias , cerimônia , confraternizações...
Afora isto tudo , ainda há o TCC !!!!!!!! Que permite que eu durma apenas 4 horas por noite , à uma semana!!!! Que exige uma dedicação absurda !!!! É um tal de faz , desfaz , faz de novo.Salva. Complementa , corrige , acrescenta , retira . Salva. Aplica , corrige , acrescenta.Salva. Revisa!!!! Corrige novamente.Salva ....
Nem vou falar aqui da Defesa do TCC e do material que deverá ser feito em ppt para isto! Ainda não chegou o momento , isto apenas será a partir de amanhã!
É preciso ter tempo e disposição!!!!!!!!!!!
É final de ano letivo na escola!
Estamos em fase de conversar com os pais dos alunos que apresentaram maiores dificuldades ao longo do ano . Para isto devemos ter tempo e disposição para, além das 4 horas diárias na escola com os alunos , nos debruçarmos em casa sobre os trabalhos , as atividades de cada aluno , um de cada vez , e recapitularmos como foi o desempenho deste aluno ao longo do ano. Quais foram suas capacidades desenvolvidas , quais foram suas maiores dificuldades , quais são as possibilidades deste aluno corresponder às espectativas de uma quinta série no próximo ano... e a partir destas observações e conclusões devemos elaborar pautas para as reuniões com os pais .
Estamos também na fase das avaliações (formais) do terceiro trimestre . Para isto devemos ter tempo e disposição para, além das 4 horas diárias na escola com os alunos , nos debruçarmos em casa sobre todos conteúdos desenvolvidos em cada uma das disciplinas trabalhadas- Português , Matemática , História , Geografia , Ciências , Educação Física e Artes-para elaborarmos as avaliações .
Estamos projetando também nesta época as atividades de encerramento do ano letivo , como passeios , festas , formaturas ...Para isto devemos ter tempo e disposição para, além das 4 horas diárias na escola com os alunos , nos debruçarmos em casa sobre o computador e verificar locais , transporte; definir o formato da festa de encerramento , os alimentos e bebidas, se haver ou não amigo secreto; se os espaços disponíveis poderão abrigar todas comemorações finais;onde faremos o quê e de que forma...
Além destas atividades profissionais , estamos cheios de eventos : amigos querendo se reunir antes do final do ano , encontros com colegas da escola , família querendo organizar as datas festivas do final do ano...
Como estamos no final do curso de graduação , também há: convites para pensar , foto do Banner , documentação a entregar , festa dos cem dias , cerimônia , confraternizações...
Afora isto tudo , ainda há o TCC !!!!!!!! Que permite que eu durma apenas 4 horas por noite , à uma semana!!!! Que exige uma dedicação absurda !!!! É um tal de faz , desfaz , faz de novo.Salva. Complementa , corrige , acrescenta , retira . Salva. Aplica , corrige , acrescenta.Salva. Revisa!!!! Corrige novamente.Salva ....
Nem vou falar aqui da Defesa do TCC e do material que deverá ser feito em ppt para isto! Ainda não chegou o momento , isto apenas será a partir de amanhã!
É preciso ter tempo e disposição!!!!!!!!!!!
Friday, November 12, 2010
Comentários sobre o eixo VIII - 2010/1
ESTÁGIO!!!!!!!!!
Quando iniciou o eixo VIII , havia muitos sentimentos : ansiedade , insegurança , medo... Afinal , seria a constatação final acerca de uma caminhada de quatro anos!
Será que algo havia realmente mudado? Será que eu estava sendo tão coerente com minhas ideias quanto imaginava ? Será que eu estaria conseguindo aplicar o que pensava estar aplicando?
Nesta etapa seria o confronto do que eu pensava estar acontecendo com o que realmente acontecia.
Eu estaria sendo observada -e avaliada- por olhos criteriosos .
Mas pensei: Vamos lá!!!! É fazer o que acredito e apresentar a profissional que sou, seja quem for!
Ao "andar da carruagem" fui seguindo meu caminho e realizando meu trabalho. Certa que já não era o mesmo de quatro anos atrás, agora minha percepção era bem mais ampla dos meus alunos. Segui respeitando a individualidade de meus alunos , suas capacidades e dificuldades. Segui instigando nos momentos necessários e auxiliando quando preciso. Segui procurando dar espaço para suas construções , sem deixar que perdessem o Norte desejado.
Quando ,dos retornos recebidos pelos orientadores do estágio , recebia críticas e sugestões , procurava adaptar , quando recebia confirmações sobre minha prática estar correta , procurava manter.
Optei , no estágio , em realizar uma Arquitetura Pedagógica com meus alunos. Não foi algo muito fácil , em um momento de "xeque" estar inovando , mas resolvi fazer justamente porque seria um desafio. Na conclusão do trabalho com os alunos , a partir dos resultados obtidos com eles , conclui que foi exitosa minha empreitada.
Minhas reflexões me impedem de imaginar que haja apenas um caminho correto , um caminho único , um caminho sem possibilidades de mudança. Posso apenas garantir que neste momento minha prática está adequada, para este momento de meus alunos.
Nossos alunos mudam de um ano para outro , de uma década para outra , de uma geração para outra, por isto sei que na educação não pode haver nada definitivo , nenhuma fórmula ou prática que defina o método correto de promover a construção do conhecimento aos nossos alunos.
Partindo disto tudo afirmo que ,ao término desta etapa, saí muito realizada , pois consegui -não sem percalços- constatar que meu caminho está correto. Não sem dúvidas , não sem reflexões , mas crendo que , pelo menos minha base é sólida.
Quando iniciou o eixo VIII , havia muitos sentimentos : ansiedade , insegurança , medo... Afinal , seria a constatação final acerca de uma caminhada de quatro anos!
Será que algo havia realmente mudado? Será que eu estava sendo tão coerente com minhas ideias quanto imaginava ? Será que eu estaria conseguindo aplicar o que pensava estar aplicando?
Nesta etapa seria o confronto do que eu pensava estar acontecendo com o que realmente acontecia.
Eu estaria sendo observada -e avaliada- por olhos criteriosos .
Mas pensei: Vamos lá!!!! É fazer o que acredito e apresentar a profissional que sou, seja quem for!
Ao "andar da carruagem" fui seguindo meu caminho e realizando meu trabalho. Certa que já não era o mesmo de quatro anos atrás, agora minha percepção era bem mais ampla dos meus alunos. Segui respeitando a individualidade de meus alunos , suas capacidades e dificuldades. Segui instigando nos momentos necessários e auxiliando quando preciso. Segui procurando dar espaço para suas construções , sem deixar que perdessem o Norte desejado.
Quando ,dos retornos recebidos pelos orientadores do estágio , recebia críticas e sugestões , procurava adaptar , quando recebia confirmações sobre minha prática estar correta , procurava manter.
Optei , no estágio , em realizar uma Arquitetura Pedagógica com meus alunos. Não foi algo muito fácil , em um momento de "xeque" estar inovando , mas resolvi fazer justamente porque seria um desafio. Na conclusão do trabalho com os alunos , a partir dos resultados obtidos com eles , conclui que foi exitosa minha empreitada.
Minhas reflexões me impedem de imaginar que haja apenas um caminho correto , um caminho único , um caminho sem possibilidades de mudança. Posso apenas garantir que neste momento minha prática está adequada, para este momento de meus alunos.
Nossos alunos mudam de um ano para outro , de uma década para outra , de uma geração para outra, por isto sei que na educação não pode haver nada definitivo , nenhuma fórmula ou prática que defina o método correto de promover a construção do conhecimento aos nossos alunos.
Partindo disto tudo afirmo que ,ao término desta etapa, saí muito realizada , pois consegui -não sem percalços- constatar que meu caminho está correto. Não sem dúvidas , não sem reflexões , mas crendo que , pelo menos minha base é sólida.
Tuesday, November 09, 2010
Convite!!!!
Olá pessoal!!!!!
Apesar de todos os contratempos , CONSEGUIMOS!!!!!!!
E é com muita satisfação que convido a todos para a "Tarde de autógrafos" de meus alunos na Feira do Livro.
Após seis meses de intenso trabalho , concluímos nosso livro "Vivendo a Copa 2010" ! Este livro è o resultado de um trabalho que surgiu a partir do interesse dos alunos nos jogos da Copa.
Eles levavam seus álbuns para a escola , trocavam figurinhas , falavam dos países e suas bandeiras ... Então surgiu a ideia de aproveitar este interesse para desenvolver temas ligados à Geografia , gramática , ortografia , ciências , artes , atividades físicas... Como consequência do trabalho começamos a pensar em organizar as informações que estavamos obtendo. Foi quando pensamos em fazer o livro. Assim que iniciou o trabalho entrei em contato com a Cãmara do Livro de Porto Alegre - organizadora da Feira do Livro - e aventei a possibilidade de realizar esta "Tarde de autógrafos".
Tudo deu certo!!!!
Por isto realizo este convite a todos que desejarem acompanhar este momento!
Será na área infantil da Feira (Cais do porto) ,no espaço "Largo da Escrita", no dia 10 de Novembro , quarta-feira , dás 14h às 16h.
Monday, November 08, 2010
Na luta pelos direitos básicos
Como é difícil , neste contexto em que estamos , pensarmos no que é a educação de qualidade!
Durante o PEAD tivemos muitas disciplinas que nos fizeram estudar , pensar , repensar sobre a legislação , no que diz respeito à educação. LDB , Estatuto do Magistério , constituição do Estado do Rio Grande do Sul , PNE , ...
Mas dentro de nossas escolas vemos que estas leis são apenas fantasmas . São meros escritos em papel.
Sinto-me muito tranquila ao afirmar que as leis , pelo menos no que diz respeito à educação , não são consideradas.
Vejamos o que diz alguns artigos da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988:
CAPÍTULO III
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO
Seção I
DA EDUCAÇÃO
VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;
VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didáticoescolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009)
Eu poderia selecionar aqui trechos de todas leis que se referem à educação e colocar para revermos sua aplicabilidade efetiva em nosso Estado. Mas penso que basta o que selecionei da Constituição Federal.
Analisando cada uma das colocações acima: Eu , pelo menos aqui no Estado do Rio Grande do Sul , não conheço nenhum professor da Rede pública Estadual que receba o piso nacional .
Também , na minha realidade , não tenho nenhum apoio quanto aos alunos com necessidades especiais que possuo. Sou professora da Rede pública estadual , tenho uma quarta série do ensino fundamental , em escola regular , com alunos com necessidades especiais , e em minha escola não há nenhum profissional especializado para que eu receba orientações , ou mesmo obtenha auxílio.
Em minha sala de aula tenho 30 alunos , os computadores da escola estão com a manutenção vencida. Quando necessito de algum material , ou verba para algum projeto a ser desenvolvido com os alunos , não há disponível . Quando proponho algum momento de aprendizagem extra escolar , como visitas de estudos ao jardim botânico , ao zoológico , assistir uma peça de teatro...a maioria dos alunos não vai porque os pais não têm dinheiro para o transporte e a escola não disponibiliza verbas para isto. Então ,como posso dar "acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;" , se tenho apenas minha voz , o quadro e o giz??? Ouço às vezes : "professor tem que ser criativo!" . E como somos!!!! Imagine dentro deste contexto o que não fazemos para obter a atenção dos nossos alunos tão ativos de hoje! Nos viramos nos 30 , nos 40, nos 50 , nas 4 horas!!!
Com relação aos "programas suplementares" nunca vi!!!!! Quando algum aluno não tem material escolar , como lápis , caderno , borracha , régua , estojo... Sou eu quem compra com dinheiro do próprio bolso. E não sou exceção ! Muitas colegas fazem o mesmo para seus alunos. Tiramos do mirrado salário - que o meu , graças aos benefícios ,chega a um salário mínimo- para darmos material a nossos alunos. Nem vou falar aqui sobre assistência à saúde!!!! Se não tenho nem atendimento às necessidades especiais dos meus alunos , imagine enfermagem , dentista , médico na escola!!!!
São sonhos... ????? NÃO !!!!! São leis!!!! Mas não são cumpridas!
São direitos básicos relacionados à educação dispostos na Carta Magna de nosso país , construída sob uma espectativa de justição social muito grande , mas que , infelizmente para o povo , não é cumprida.
Á quem atribuir a decadência de nossas instituições ? Quem é culpado por não termos direitos básicos dispostos em lei respeitados? Serão os governantes , ou será o povo que não faz valer os direitos que possui?
Ou seremos nós , que nos preparamos para sermos educadores conscientes , formadores de cidadãos conscientes , e acabamos esquecendo no dia-a-dia de apresentar aos nossos alunos e nossa comunidade escolar os direitos que possuem?
Durante o PEAD tivemos muitas disciplinas que nos fizeram estudar , pensar , repensar sobre a legislação , no que diz respeito à educação. LDB , Estatuto do Magistério , constituição do Estado do Rio Grande do Sul , PNE , ...
Mas dentro de nossas escolas vemos que estas leis são apenas fantasmas . São meros escritos em papel.
Sinto-me muito tranquila ao afirmar que as leis , pelo menos no que diz respeito à educação , não são consideradas.
Vejamos o que diz alguns artigos da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988:
CAPÍTULO III
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO
Seção I
DA EDUCAÇÃO
VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;
VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didáticoescolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009)
Eu poderia selecionar aqui trechos de todas leis que se referem à educação e colocar para revermos sua aplicabilidade efetiva em nosso Estado. Mas penso que basta o que selecionei da Constituição Federal.
Analisando cada uma das colocações acima: Eu , pelo menos aqui no Estado do Rio Grande do Sul , não conheço nenhum professor da Rede pública Estadual que receba o piso nacional .
Também , na minha realidade , não tenho nenhum apoio quanto aos alunos com necessidades especiais que possuo. Sou professora da Rede pública estadual , tenho uma quarta série do ensino fundamental , em escola regular , com alunos com necessidades especiais , e em minha escola não há nenhum profissional especializado para que eu receba orientações , ou mesmo obtenha auxílio.
Em minha sala de aula tenho 30 alunos , os computadores da escola estão com a manutenção vencida. Quando necessito de algum material , ou verba para algum projeto a ser desenvolvido com os alunos , não há disponível . Quando proponho algum momento de aprendizagem extra escolar , como visitas de estudos ao jardim botânico , ao zoológico , assistir uma peça de teatro...a maioria dos alunos não vai porque os pais não têm dinheiro para o transporte e a escola não disponibiliza verbas para isto. Então ,como posso dar "acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;" , se tenho apenas minha voz , o quadro e o giz??? Ouço às vezes : "professor tem que ser criativo!" . E como somos!!!! Imagine dentro deste contexto o que não fazemos para obter a atenção dos nossos alunos tão ativos de hoje! Nos viramos nos 30 , nos 40, nos 50 , nas 4 horas!!!
Com relação aos "programas suplementares" nunca vi!!!!! Quando algum aluno não tem material escolar , como lápis , caderno , borracha , régua , estojo... Sou eu quem compra com dinheiro do próprio bolso. E não sou exceção ! Muitas colegas fazem o mesmo para seus alunos. Tiramos do mirrado salário - que o meu , graças aos benefícios ,chega a um salário mínimo- para darmos material a nossos alunos. Nem vou falar aqui sobre assistência à saúde!!!! Se não tenho nem atendimento às necessidades especiais dos meus alunos , imagine enfermagem , dentista , médico na escola!!!!
São sonhos... ????? NÃO !!!!! São leis!!!! Mas não são cumpridas!
São direitos básicos relacionados à educação dispostos na Carta Magna de nosso país , construída sob uma espectativa de justição social muito grande , mas que , infelizmente para o povo , não é cumprida.
Á quem atribuir a decadência de nossas instituições ? Quem é culpado por não termos direitos básicos dispostos em lei respeitados? Serão os governantes , ou será o povo que não faz valer os direitos que possui?
Ou seremos nós , que nos preparamos para sermos educadores conscientes , formadores de cidadãos conscientes , e acabamos esquecendo no dia-a-dia de apresentar aos nossos alunos e nossa comunidade escolar os direitos que possuem?
Wednesday, November 03, 2010
Comentários sobre o eixo VII - 2009/2
Revisitando minhas postagens deste eixo percebi claramente o quanto as coisas se interligam !
Veja só: Meu desejo desde os tempos de magistério foi fazer um curso de LIBRAS. Nunca dava ...Sempre algo me impedia.
Quando entrei no PEAD pensei "finalmente vou ter uma disciplina que vai trabalhar com LIBRAS". E foi passando o curso.
No semestre passado (eixo VI) consegui , quase que por acaso , iniciar um curso de LIBRAS pela FADERS.
Mesmo sabendo que teria uma disciplina que desenvolveria o tema , decidi fazer minha matrícula e cursar na FADERS. Foi maravilhoso.
Acredito que , caso tivesse deixado para fazer apenas no PEAD teria me decepcionado , pois não houve o aprofundamento , como eu imaginava , mas apenas uma noção .
Ao fazer o curso na FADERS enfrentei as dificuldades normais de alguém que está se alfabetizando em uma nova língua. Pude sentir as dificuldades pelas quais os alunos que entram na escola no primeiro ano sentem. Apender uma linguagem nova , escrita , falada ou através de sinais é compreender todo um contexto de símbolos , sinais , concordâncias ...
Ao longo do tempo vamos esquecendo toda a complexidade disto.
Juntamente com minha "entrada" em um novo mundo, sendo alfabetizada em LIBRAS , estava cursando no PEAD a disciplina de Alfabetização. Tudo se encaixou. Foi como uma concruência de elementos que me levou a uma compreensão ampla de tudo.
Quando éramos levados ,pela disciplina de Alfabetização, à tentar resgatar o sentimento que os alunos de 6,7 anos tem ao entrar em contato com o mundo da alfabetização na escola , eu conseguia com clareza reconhecer o quanto é sofrido e difícil para eles este momento , pois eu estava passando por ele com LIBRAS.
Como disse no início , tudo se interligou. Meu crescimneto foi extremamaente significativo , pois pude olhar com outros olhos para os alunos em inicio de alfabetização. Estava identificada com eles , e isto permitiu que eu entendesse suas dificuldades , seus ritmos diferentes , permitiu que eu criasse estratégias mais efetivas para auxiliá-los neste início de caminhada.
Veja só: Meu desejo desde os tempos de magistério foi fazer um curso de LIBRAS. Nunca dava ...Sempre algo me impedia.
Quando entrei no PEAD pensei "finalmente vou ter uma disciplina que vai trabalhar com LIBRAS". E foi passando o curso.
No semestre passado (eixo VI) consegui , quase que por acaso , iniciar um curso de LIBRAS pela FADERS.
Mesmo sabendo que teria uma disciplina que desenvolveria o tema , decidi fazer minha matrícula e cursar na FADERS. Foi maravilhoso.
Acredito que , caso tivesse deixado para fazer apenas no PEAD teria me decepcionado , pois não houve o aprofundamento , como eu imaginava , mas apenas uma noção .
Ao fazer o curso na FADERS enfrentei as dificuldades normais de alguém que está se alfabetizando em uma nova língua. Pude sentir as dificuldades pelas quais os alunos que entram na escola no primeiro ano sentem. Apender uma linguagem nova , escrita , falada ou através de sinais é compreender todo um contexto de símbolos , sinais , concordâncias ...
Ao longo do tempo vamos esquecendo toda a complexidade disto.
Juntamente com minha "entrada" em um novo mundo, sendo alfabetizada em LIBRAS , estava cursando no PEAD a disciplina de Alfabetização. Tudo se encaixou. Foi como uma concruência de elementos que me levou a uma compreensão ampla de tudo.
Quando éramos levados ,pela disciplina de Alfabetização, à tentar resgatar o sentimento que os alunos de 6,7 anos tem ao entrar em contato com o mundo da alfabetização na escola , eu conseguia com clareza reconhecer o quanto é sofrido e difícil para eles este momento , pois eu estava passando por ele com LIBRAS.
Como disse no início , tudo se interligou. Meu crescimneto foi extremamaente significativo , pois pude olhar com outros olhos para os alunos em inicio de alfabetização. Estava identificada com eles , e isto permitiu que eu entendesse suas dificuldades , seus ritmos diferentes , permitiu que eu criasse estratégias mais efetivas para auxiliá-los neste início de caminhada.
Wednesday, October 27, 2010
Reflexões apenas
Por vezes fico a observar meus alunos.
Enquanto os observo sou invadida por milhares de pensamentos e reflexões.
São mais de 30 universos diferentes.Vidas e estruturas familiares diferentes , ritmos e níveis de aprendizagem diferentes.
Qual a real significação de minhas palavras , minhas ações sobre estas vidas. Como posso fazer para que este ano de aprendizagens seja significativo para suas vidas.
Sempre sinto que poderia ter feito mais e melhor .
Talvez minhas reflexões estejam relacionadas a proximidade com o final do ano letivo. Esta é uma etapa de avaliar nosso trabalho , o desempenho dos alunos , suas possibilidades para o ano letivo seguinte...
Quando penso em que os alunos irão enfrentar a partir do ano seguinte fico angustiada.
Percebo o quanto ainda estão pouco preparados para enfrentar 8 , 9 ,10 professores diferentes, com personalidades diferentes ,práticas diferentes , percepções de aluno diferentes.
Lembro que faz parte , esta etapa ,do desenvolvimento deles , contudo não consigo deixar de pensar que talvez aquele aluno que considero excelente em razão de suas colocações , sua participação , seu desenvolvimento individual , possa não ser observado e avaliado por suas capacidades. Talvez este aluno, que considero excelente, possa ser avaliado apenas por sua letra , por sua nota em "prova" , por não ser o mais comportado...
Alguns dias atrás ouvi de uma professora da quinta série dizer que meus alunos eram muito agitados e faladores , que não conseguiam ficar sentados ouvindo e queriam fazer colocações o tempo todo. Realmente meus alunos são assim quando termina o ano. Estimulo muito que falem , contribuam com minhas explicações relacionando o que falo com suas vivências . Faço muitas atividades onde organizam-se em grupos , duplas , trios , pois acredito que é através das trocas que podem desconstruir ideias , construir novas ideias , discutir , aprender.
Mas será que os estou ajudando realizando minha prática desta forma? E os anos que seguirão ? Até que ponto tenho direito de realizar a prática que acredito se nos anos seguintes eles não corresponderão ao que os demais professores desejam ? Tenho direito de "escolher" a prática em que acredito , sabendo que não é a prática que os beneficiará para os anos seguintes?
Se desenvolvo neles a criticidade , a participação , a troca , a construção individual do conhecimento , são considerados "alunos que incomodam" nos anos seguintes! E o resultado é descontentamento tanto dos alunos quanto dos professores. Então muitos se desestimulam , resistem aos professores , deixam de gostar dos temas desenvolvidos na escola , reprovam...
São muitas reflexões que não me dão resposta alguma! E sei que não terei estas resposta de quem ou qual forma é a correta. Talvez o erro maior esteja em todo sistema educacional estadual , talvez esteja em mim , talvez não haja problemas e eu apenas estou divagando.
Enquanto os observo sou invadida por milhares de pensamentos e reflexões.
São mais de 30 universos diferentes.Vidas e estruturas familiares diferentes , ritmos e níveis de aprendizagem diferentes.
Qual a real significação de minhas palavras , minhas ações sobre estas vidas. Como posso fazer para que este ano de aprendizagens seja significativo para suas vidas.
Sempre sinto que poderia ter feito mais e melhor .
Talvez minhas reflexões estejam relacionadas a proximidade com o final do ano letivo. Esta é uma etapa de avaliar nosso trabalho , o desempenho dos alunos , suas possibilidades para o ano letivo seguinte...
Quando penso em que os alunos irão enfrentar a partir do ano seguinte fico angustiada.
Percebo o quanto ainda estão pouco preparados para enfrentar 8 , 9 ,10 professores diferentes, com personalidades diferentes ,práticas diferentes , percepções de aluno diferentes.
Lembro que faz parte , esta etapa ,do desenvolvimento deles , contudo não consigo deixar de pensar que talvez aquele aluno que considero excelente em razão de suas colocações , sua participação , seu desenvolvimento individual , possa não ser observado e avaliado por suas capacidades. Talvez este aluno, que considero excelente, possa ser avaliado apenas por sua letra , por sua nota em "prova" , por não ser o mais comportado...
Alguns dias atrás ouvi de uma professora da quinta série dizer que meus alunos eram muito agitados e faladores , que não conseguiam ficar sentados ouvindo e queriam fazer colocações o tempo todo. Realmente meus alunos são assim quando termina o ano. Estimulo muito que falem , contribuam com minhas explicações relacionando o que falo com suas vivências . Faço muitas atividades onde organizam-se em grupos , duplas , trios , pois acredito que é através das trocas que podem desconstruir ideias , construir novas ideias , discutir , aprender.
Mas será que os estou ajudando realizando minha prática desta forma? E os anos que seguirão ? Até que ponto tenho direito de realizar a prática que acredito se nos anos seguintes eles não corresponderão ao que os demais professores desejam ? Tenho direito de "escolher" a prática em que acredito , sabendo que não é a prática que os beneficiará para os anos seguintes?
Se desenvolvo neles a criticidade , a participação , a troca , a construção individual do conhecimento , são considerados "alunos que incomodam" nos anos seguintes! E o resultado é descontentamento tanto dos alunos quanto dos professores. Então muitos se desestimulam , resistem aos professores , deixam de gostar dos temas desenvolvidos na escola , reprovam...
São muitas reflexões que não me dão resposta alguma! E sei que não terei estas resposta de quem ou qual forma é a correta. Talvez o erro maior esteja em todo sistema educacional estadual , talvez esteja em mim , talvez não haja problemas e eu apenas estou divagando.
Saturday, October 16, 2010
Comentários sobre o eixo VI - 2009/1
O tema que permeou minhas descobertas e reflexões do eixo VI foram as relacionadas às disciplinas de Psicologia e Educação de pessoas com necessidades especiais.
Desde o magistério , na década de 80 , tenho um interesse especial pela psicologia e pela educação de pessoas com necessidades especiais.
A questão da inclusão é algo que me causa muita reflexão. Quando abordado isto no Pead , pude refletir mais intensamente , motivada pelas propostas de leituras e atividades.
Todos nós , professores de qualquer rede de ensino , temos em nossas salas de aula diversos alunos com inúmeras necessidades especiais. Sempre me questionei sobre estar preparada para recebê-los e proporcionar à eles uma educação com a mesma intensidade e qualidade que proporciono aos demais.
Ao longo deste semestre surgiu um outro questionamento: O que são as "necessidades especiais" ? Quais alunos temos que podemos definir sem nunhuma necessidade especial?
Descobri com o auxílio das leituras de Piaget e Becker , assim como no filme assistido neste semestre(Clube do Imperador) , que nossos julgamentos e ideias sobre nossos alunos são muito evasivas. Que somos superficiais e julgamos como se tivéssemos o poder para isto e , princiaplmente o quanto erramos tentando acertar.
Não temos poder algum , nem tampouco esta deve ser uma atribuição nossa , enquanto educadores.
Devemos ter muito conhecimento de todas necessidades especiais , de como podemos investigar nossos alunos para poder auxiliá-los a superar seus limites , no entanto , não podemos incorrer no erro de pensar que podemos DETERMINAR suas necessidades especiais , suas limitações ou capacidades, suas virtudes ou defeitos.
Neste eixo houve , de certa forma , uma "puxada" para que compreendêssemos que não podemos nem devemos ser mais (nem menos)do que estamos preparados . Devemos ter o cuidado de não limitar , nem desqualificar , qualquer aluno por qualquer dificuldade.
Por vezes perdemos nosso tempo e energia julgando e justificando , quando deveríamos olhar atentamente e descobrir como podemos levar nosso aluno a expandir suas capacidades.
Este eixo foi essencial para uma nova visão do papel do professor , de quanto deve estar capacitado e se capacitando sempre, pois o conhecimento é infinito.
Encerro esta reflexão com um pensamento que coloquei no início deste eixo :
"Quanto mais aumenta nosso conhecimento, mais evidente fica nossa ignorância." (John Kennedy)
Desde o magistério , na década de 80 , tenho um interesse especial pela psicologia e pela educação de pessoas com necessidades especiais.
A questão da inclusão é algo que me causa muita reflexão. Quando abordado isto no Pead , pude refletir mais intensamente , motivada pelas propostas de leituras e atividades.
Todos nós , professores de qualquer rede de ensino , temos em nossas salas de aula diversos alunos com inúmeras necessidades especiais. Sempre me questionei sobre estar preparada para recebê-los e proporcionar à eles uma educação com a mesma intensidade e qualidade que proporciono aos demais.
Ao longo deste semestre surgiu um outro questionamento: O que são as "necessidades especiais" ? Quais alunos temos que podemos definir sem nunhuma necessidade especial?
Descobri com o auxílio das leituras de Piaget e Becker , assim como no filme assistido neste semestre(Clube do Imperador) , que nossos julgamentos e ideias sobre nossos alunos são muito evasivas. Que somos superficiais e julgamos como se tivéssemos o poder para isto e , princiaplmente o quanto erramos tentando acertar.
Não temos poder algum , nem tampouco esta deve ser uma atribuição nossa , enquanto educadores.
Devemos ter muito conhecimento de todas necessidades especiais , de como podemos investigar nossos alunos para poder auxiliá-los a superar seus limites , no entanto , não podemos incorrer no erro de pensar que podemos DETERMINAR suas necessidades especiais , suas limitações ou capacidades, suas virtudes ou defeitos.
Neste eixo houve , de certa forma , uma "puxada" para que compreendêssemos que não podemos nem devemos ser mais (nem menos)do que estamos preparados . Devemos ter o cuidado de não limitar , nem desqualificar , qualquer aluno por qualquer dificuldade.
Por vezes perdemos nosso tempo e energia julgando e justificando , quando deveríamos olhar atentamente e descobrir como podemos levar nosso aluno a expandir suas capacidades.
Este eixo foi essencial para uma nova visão do papel do professor , de quanto deve estar capacitado e se capacitando sempre, pois o conhecimento é infinito.
Encerro esta reflexão com um pensamento que coloquei no início deste eixo :
"Quanto mais aumenta nosso conhecimento, mais evidente fica nossa ignorância." (John Kennedy)
Saturday, October 09, 2010
Comentários sobre o eixo V - 2008/2
Este semestre foi um tempo de descobrimento! Em muitos sentidos...
Com minhas reflexões sobre os temas das disciplinas foram despertando diversos sentimentos que faziam com que eu me (re)descobrisse. E também que eu aprendesse um pouco mais sobre mim.
Na disciplina de Seminário Integrador , a partir da atividade "Quadro de tempo" , percebi como sou organizada e metódica. Até então não havia pensado sobre isto. Constatei que fico aflita ao ter tarefas a fazer e , enquanto não às concluo , não fico tranquila. Talvez seja esta a razão de eu fazer sempre minhas atividades assim que são solicitadas , mesmo que isto me custe madrugadas em claro. Enquanto não concluo , não paro. Não apenas com relação ao Pead , mas com tudo. Meus planejamentos são semanais e completos , ou seja , se planejo uma reflexão sobre um determinado texto , já tenho que encontrá-lo , organizar o que gostaria que os alunos percebessem , as possíveis direções que podem ser tomadas de temas a partir o texto...Enfim , tenho sempre que deixar tudo completinho , pelo menos o máximo que posso.
Juntamente com esta direção que tomamos na disciplina do Seminário , para complementar meu "descobrimento", havia a disciplina de psicologia .
Neste eixo trabalhamos a psicologia da vida adulta e com ela fiz várias reflexões sobre mim , minha família , minha vida , o porquê de eu ser como sou , a importância das pessoas que caminham conosco em nossa vida...Muitas reflexões que me fizeram perceber que minhas características pessoais , minha personalidade , vêm de um contexto familiar e da minha construção pessoal de todas experiências pelas quais vivi em minha vida.
Com estas constatações todas sobre mim mesma , pude compreender um pouco mais de meus alunos. Compreendi que o contexto em que vivem , sua família , suas relações , suas experiências contribuem para que apresentem determinados comportamentos e características. A partir disto meu olhar para eles , assim como para seus pais ,suas famílias , mudou . Passei a ser mais cuidadosa com relação ao comportamento que apresentam , com relação às dificuldades que apresentam,passsei a me preocupar mais em conhecer o contexto em que vivem , sua comunidade , sua família.
Compreendi que somos formados por um conjunto de elementos , os quais iniciam sua interferência em nós a partir de nossa concepção ,continuam durante nosso nascimento , nossa infância , família , comunidade , experiências...
Ainda neste eixo , na disciplina de Organização e Gestão da Educação ,trabalhamos sobre a educação e seu contexto , desde a chagada dos portugueses ao Brasil.Aqui também houve "descobrimentos". Não apenas por ter sido um tema com inicio no "descobrimento" do Brasil , mas por eu ter descoberto a partir das reflexões propostas pela disciplina , que pouco houve de mudanças na educação brasileira desde lá. Muitas tentativas , muitos estudiosos , muitos teóricos , mas , como vemos atualmente , o ensino continua com as mesmas diretrizes e práticas de 510 anos atrás.
Com minhas reflexões sobre os temas das disciplinas foram despertando diversos sentimentos que faziam com que eu me (re)descobrisse. E também que eu aprendesse um pouco mais sobre mim.
Na disciplina de Seminário Integrador , a partir da atividade "Quadro de tempo" , percebi como sou organizada e metódica. Até então não havia pensado sobre isto. Constatei que fico aflita ao ter tarefas a fazer e , enquanto não às concluo , não fico tranquila. Talvez seja esta a razão de eu fazer sempre minhas atividades assim que são solicitadas , mesmo que isto me custe madrugadas em claro. Enquanto não concluo , não paro. Não apenas com relação ao Pead , mas com tudo. Meus planejamentos são semanais e completos , ou seja , se planejo uma reflexão sobre um determinado texto , já tenho que encontrá-lo , organizar o que gostaria que os alunos percebessem , as possíveis direções que podem ser tomadas de temas a partir o texto...Enfim , tenho sempre que deixar tudo completinho , pelo menos o máximo que posso.
Juntamente com esta direção que tomamos na disciplina do Seminário , para complementar meu "descobrimento", havia a disciplina de psicologia .
Neste eixo trabalhamos a psicologia da vida adulta e com ela fiz várias reflexões sobre mim , minha família , minha vida , o porquê de eu ser como sou , a importância das pessoas que caminham conosco em nossa vida...Muitas reflexões que me fizeram perceber que minhas características pessoais , minha personalidade , vêm de um contexto familiar e da minha construção pessoal de todas experiências pelas quais vivi em minha vida.
Com estas constatações todas sobre mim mesma , pude compreender um pouco mais de meus alunos. Compreendi que o contexto em que vivem , sua família , suas relações , suas experiências contribuem para que apresentem determinados comportamentos e características. A partir disto meu olhar para eles , assim como para seus pais ,suas famílias , mudou . Passei a ser mais cuidadosa com relação ao comportamento que apresentam , com relação às dificuldades que apresentam,passsei a me preocupar mais em conhecer o contexto em que vivem , sua comunidade , sua família.
Compreendi que somos formados por um conjunto de elementos , os quais iniciam sua interferência em nós a partir de nossa concepção ,continuam durante nosso nascimento , nossa infância , família , comunidade , experiências...
Ainda neste eixo , na disciplina de Organização e Gestão da Educação ,trabalhamos sobre a educação e seu contexto , desde a chagada dos portugueses ao Brasil.Aqui também houve "descobrimentos". Não apenas por ter sido um tema com inicio no "descobrimento" do Brasil , mas por eu ter descoberto a partir das reflexões propostas pela disciplina , que pouco houve de mudanças na educação brasileira desde lá. Muitas tentativas , muitos estudiosos , muitos teóricos , mas , como vemos atualmente , o ensino continua com as mesmas diretrizes e práticas de 510 anos atrás.
Friday, October 01, 2010
Comentários sobre o eixo IV-2008/1
Este eixo foi muito importante para minha percepção do que fazia e do quanto poderia fazer mais e melhor.
Fiz muitas reflexões a partir do que foi desenvolvido nas interdisciplinas . Entre elas saliento a reflexão que fiz relacionada a importância das perguntas.
Ao longo dos anos deixamos nossa tendência , natural em razão de nossa vocação de "ensinar" e transmitir conhecimentos , tomar conta e vamos nos esquecendo de ouvir os alunos. Dar espaço a eles para que perguntem livremente ,para que busquem sua questões individuais e construam o Seu conhecimento é uma "ação - passiva" que o professor deve ter, essencial para a construção da aprendizagem dos alunos .
Neste eixo houve uma tomada de consciência, neste sentido ,muito grande . Isto se refletiu até o momento atual . Ao longo do estágio e da produção do TCC explorei muito o ouvir os alunos , o resgate do conhecimento prévio deles a partir de suas questões sobre os temas propostos. Minha Arquitetura Pedagógica foi desenvolvida com sucesso , acredito , por ter desenvolvido, a partir deste eixo, uma consciência sobre o quanto rico é o universo dos alunos , tanto em niveis de conhecimento prévio , quanto em quetionamentos sobre tudo que os cerca.
Também saliento que , neste retomada de minhas produções anteriores , lembrei de uma atividade feita na disciplina de Seminário Integrador , que achei excelente , mas que , com o passar do tempo havia esquecido. Foi o Contrato de Aprendizagem. Lembro que , ao realizar ele no curso , apliquei também com meus alunos da época e o resultado foi ótimo. Com ele pode-se traçar metas individuais de desenvolvimento , que podem ser retomadas e avaliadas individualmente. Achei uma forma de comprometimento individual muito produtiva porque os alunos definem o que querem alcançar e podem , eles , por eles , para eles , auto-avaliarem-se.
Vou retomar isto ainda este ano com meus alunos.
Fiz muitas reflexões a partir do que foi desenvolvido nas interdisciplinas . Entre elas saliento a reflexão que fiz relacionada a importância das perguntas.
Ao longo dos anos deixamos nossa tendência , natural em razão de nossa vocação de "ensinar" e transmitir conhecimentos , tomar conta e vamos nos esquecendo de ouvir os alunos. Dar espaço a eles para que perguntem livremente ,para que busquem sua questões individuais e construam o Seu conhecimento é uma "ação - passiva" que o professor deve ter, essencial para a construção da aprendizagem dos alunos .
Neste eixo houve uma tomada de consciência, neste sentido ,muito grande . Isto se refletiu até o momento atual . Ao longo do estágio e da produção do TCC explorei muito o ouvir os alunos , o resgate do conhecimento prévio deles a partir de suas questões sobre os temas propostos. Minha Arquitetura Pedagógica foi desenvolvida com sucesso , acredito , por ter desenvolvido, a partir deste eixo, uma consciência sobre o quanto rico é o universo dos alunos , tanto em niveis de conhecimento prévio , quanto em quetionamentos sobre tudo que os cerca.
Também saliento que , neste retomada de minhas produções anteriores , lembrei de uma atividade feita na disciplina de Seminário Integrador , que achei excelente , mas que , com o passar do tempo havia esquecido. Foi o Contrato de Aprendizagem. Lembro que , ao realizar ele no curso , apliquei também com meus alunos da época e o resultado foi ótimo. Com ele pode-se traçar metas individuais de desenvolvimento , que podem ser retomadas e avaliadas individualmente. Achei uma forma de comprometimento individual muito produtiva porque os alunos definem o que querem alcançar e podem , eles , por eles , para eles , auto-avaliarem-se.
Vou retomar isto ainda este ano com meus alunos.
Thursday, September 16, 2010
Comentários sobre o eixo III-2007/2
Neste eixo tivemos a disciplina de Artes!
Me identifiquei muit com esta disciplina porque acredito que a capacidade de perceber as "artes" é algo que deve ser estimulado e desenvolvido na escola.
Fomos ao MARGS , com a turma do PEAD e o professor e isto despertou em mim mais interesse ainda em apresentar este mundo , ainda tão desconhecidoa aos alunos.
Valorizamos pouca esta disciplina nas escolas , mas tenho convicção de que este é um caminho importante para desenvolvermos alunos reflexivos e capazes de decifrar diferentes códigos.
Com as trocas feitas e os diálogos com o professor percebi ainda mais a importancia de oportunizar aos alunos este mundo "artístico" que se apresenta a eles a todo momento. Aprendi a ensinar a eles a observar o que veem, desde as construções atuais , as construções antigas com esculturas na fachada, como as do centro de Porto Alegre ,a arquitetura das casas mais antigas e as atuais, as árvores e suas formas , as folhas , os diferentes pássaros de diferentes cores , a diferença das coisas com a luminosidade do dia e das luzes artificiais à noite...
Atualmente continuo a lembrar e utilizar em minhas aulas muito do que foi desenvolvido conosco nesta disciplina do eixo 2 de 2007.
Procuro levar meus alunos a conhecer diferentes "artes" , não só aquelas apresentadas em museus , mas a arte comercial , a arte indígena , a arte da natureza ,a arte abstrata. Tenho obtidos excelentes resultados , pois quando realizo atividades neste sentido percebo que os alunos demonstram-se atentos e principalmente observadores e reflexivos acerca do que é representado , tanto para si enquanto autor , como para si enquanto observador.
Me identifiquei muit com esta disciplina porque acredito que a capacidade de perceber as "artes" é algo que deve ser estimulado e desenvolvido na escola.
Fomos ao MARGS , com a turma do PEAD e o professor e isto despertou em mim mais interesse ainda em apresentar este mundo , ainda tão desconhecidoa aos alunos.
Valorizamos pouca esta disciplina nas escolas , mas tenho convicção de que este é um caminho importante para desenvolvermos alunos reflexivos e capazes de decifrar diferentes códigos.
Com as trocas feitas e os diálogos com o professor percebi ainda mais a importancia de oportunizar aos alunos este mundo "artístico" que se apresenta a eles a todo momento. Aprendi a ensinar a eles a observar o que veem, desde as construções atuais , as construções antigas com esculturas na fachada, como as do centro de Porto Alegre ,a arquitetura das casas mais antigas e as atuais, as árvores e suas formas , as folhas , os diferentes pássaros de diferentes cores , a diferença das coisas com a luminosidade do dia e das luzes artificiais à noite...
Atualmente continuo a lembrar e utilizar em minhas aulas muito do que foi desenvolvido conosco nesta disciplina do eixo 2 de 2007.
Procuro levar meus alunos a conhecer diferentes "artes" , não só aquelas apresentadas em museus , mas a arte comercial , a arte indígena , a arte da natureza ,a arte abstrata. Tenho obtidos excelentes resultados , pois quando realizo atividades neste sentido percebo que os alunos demonstram-se atentos e principalmente observadores e reflexivos acerca do que é representado , tanto para si enquanto autor , como para si enquanto observador.
Wednesday, September 08, 2010
Comentários sobre o eixo II-2007/1
Neste eixo houve muitas reflexões postadas no blog.
Para cada atividade que postei no webfólio do Rooda , fiz um comentário .
Relacionei fatos , leituras realizadas e as presenciais com assuntos do dia-a-dia e reflexões que elas promoviam.
Comentei as presenciais de Alfabetização , onde o professora realizou um excelente exercício de prática para que compreendêssemos como é difícil para nossos alunos identificar o código escrito.Também comentei a respeito do filme sobre Freud que assistimos na disciplina de psicologia I . Sobre a aula presencial do Seminário Integrador , salientei como ela despertou em mim a importância do rercurso visual para instigarmos nos alunos diferentes sentimentos , que podem revelar muito a respeito de seus sentimentos , suas experiências e vivências.
Comentei sobre as dificuldades que estava enfrentando com relação ao uso das tecnologias , especificamente a criação do gráfico da distribuição dos bairros de meus alunos , o qual fui ajudada pala Iris a concluir. Também postei sobre o momento em que passávamos de adaptação ao cumprimento de prazos, que estavam bastante apertados, o qual estava gerando em mim e no grupo ( o que foi constatado com o grande número de comentários a esta postagem ) uma grande angústia.
Em uma das postagens comentei a forma de avaliação usada pela disciplina de alfabetização , que foi uma avaliação descritiva tradicional, fato que a muito não exercitava.
Novamente neste eixo encontrei muitos comentários na maioria de minhas postagens, tanto de colegas quanto de tutores e professores.
Fui bastante reflexiva neste eixo e relacionei muito os temas das disciplinas com minhas práticas em sala de aula e minhas vivências pessoais.
Para cada atividade que postei no webfólio do Rooda , fiz um comentário .
Relacionei fatos , leituras realizadas e as presenciais com assuntos do dia-a-dia e reflexões que elas promoviam.
Comentei as presenciais de Alfabetização , onde o professora realizou um excelente exercício de prática para que compreendêssemos como é difícil para nossos alunos identificar o código escrito.Também comentei a respeito do filme sobre Freud que assistimos na disciplina de psicologia I . Sobre a aula presencial do Seminário Integrador , salientei como ela despertou em mim a importância do rercurso visual para instigarmos nos alunos diferentes sentimentos , que podem revelar muito a respeito de seus sentimentos , suas experiências e vivências.
Comentei sobre as dificuldades que estava enfrentando com relação ao uso das tecnologias , especificamente a criação do gráfico da distribuição dos bairros de meus alunos , o qual fui ajudada pala Iris a concluir. Também postei sobre o momento em que passávamos de adaptação ao cumprimento de prazos, que estavam bastante apertados, o qual estava gerando em mim e no grupo ( o que foi constatado com o grande número de comentários a esta postagem ) uma grande angústia.
Em uma das postagens comentei a forma de avaliação usada pela disciplina de alfabetização , que foi uma avaliação descritiva tradicional, fato que a muito não exercitava.
Novamente neste eixo encontrei muitos comentários na maioria de minhas postagens, tanto de colegas quanto de tutores e professores.
Fui bastante reflexiva neste eixo e relacionei muito os temas das disciplinas com minhas práticas em sala de aula e minhas vivências pessoais.
Thursday, September 02, 2010
Análise dos registros no blog durante o primeiro eixo-2006/2
Revisitando minhas postagens do período de inicio do curso constatei que :
Inicialmente usava o blog como uma ferramenta de contato com os demais colegas;
Minhas postagens eram bastante direcionadas ao leitor;
Havia muitos comentários em cada uma das postagens;
Compartilhava mensagens , pensamentos e reflexões que havia realizado, motivadas pelas atividades ;
Colocava bastante reflexões sobre elementos do meu dia-a-dia;
Fazia relatos de minha caminhada , minhas considerações sobre o que estava vivenciando e minhas dificuldades;
Usava o blog para postagem das atividades das disciplinas de Escola, Cultura e Sociedade , Escola e Tecnologias da Comunicação e da Informação e Escola , PPP e Currículo;
Percebi que no período do eixo I , imaginava que o blog seria uma ferramenta de contato entre professores , colegas e eu. Que seria um registro aberto das atividades e reflexões sobre elas e sobre as relações que fazia delas com minha prática. Encontrei muitos comentários de colegas e colocações às minhas reflexões.
Inicialmente usava o blog como uma ferramenta de contato com os demais colegas;
Minhas postagens eram bastante direcionadas ao leitor;
Havia muitos comentários em cada uma das postagens;
Compartilhava mensagens , pensamentos e reflexões que havia realizado, motivadas pelas atividades ;
Colocava bastante reflexões sobre elementos do meu dia-a-dia;
Fazia relatos de minha caminhada , minhas considerações sobre o que estava vivenciando e minhas dificuldades;
Usava o blog para postagem das atividades das disciplinas de Escola, Cultura e Sociedade , Escola e Tecnologias da Comunicação e da Informação e Escola , PPP e Currículo;
Percebi que no período do eixo I , imaginava que o blog seria uma ferramenta de contato entre professores , colegas e eu. Que seria um registro aberto das atividades e reflexões sobre elas e sobre as relações que fazia delas com minha prática. Encontrei muitos comentários de colegas e colocações às minhas reflexões.
Tuesday, August 17, 2010
Sobre TCC
Lendo a reportagem sobre escolha de tema para o TCC ,sugerida pela disciplina de Seminário Integrador , achei excelentes trechos que recortei e trouxe para cá :
"O tema, geralmente, está relacionado à linha de pesquisa do orientador, ou aquela que o aluno pretende investir nos anos seguintes da carreira acadêmica ou profissional. O objeto de estudo é o recorte que se faz em cima do tema.
(...) A partir desse tema, ele irá “recortar”, quer dizer, escolher um aspecto que ele considera relevante que possa ser pesquisado. Ele pode estudar, por exemplo, a questão dos salários nas empresas de grande porte, e tentar estabelecer relações entre o nível salarial e o gênero."
"O que eu percebo, porém, é que a principal dificuldade não reside na escolha do tema, mas na do objeto de estudo. O aluno até sabe qual o tema com o qual gostaria de se envolver, mas se sente incapaz de fazer o recorte, de definir exatamente o que ele gostaria de estudar dentro desse tema."
"E o que o aluno deve fazer nesse caso? Deve pesquisar .
(...)Ele pode conversar com os professores. Pode ver outras monografias, realizadas por outros alunos, e em outras instituições. Pode ler, ou reler, artigos correlatos ao tema que ele pretende investigar, ou com o qual ele acha que tem maior afinidade. Nos dias de hoje, dada a facilidade da Internet, pode-se acessar inúmeros trabalhos de pesquisa, tanto no Brasil como no exterior. Essa leitura, mesmo que não dirigida a um alvo definido, pode auxiliar o aluno na tarefa de entender quais os recortes possíveis de serem feitos. Entendendo o mecanismo, ele pode realizar seu próprio recorte"
"Claro que ele pode escolher o TCC como momento ideal para se desafiar, mas ele deve tomar cuidado com o nível do desafio ao qual se propõe.
(...)O aluno comete o erro de achar que o TCC é o momento em que ele deverá inventar algo totalmente novo, que ele deverá propor uma nova teoria. Não é isso! No TCC ele deverá estudar com profundidade um aspecto relacionado a um eixo temático, e deverá provar que sabe fazer isso com competência: que sabe formular um problema de pesquisa, que sabe escolher uma bibliografia, que sabe realizar uma boa revisão bibliográfica, que sabe elaborar um relatório final... Ser capaz de fazer tudo isso não é o mínimo, no sentido de ser pouco. Cumprir essas tarefas de uma maneira correta é trabalhoso à beça, e isso não deve ser subestimado pelo aluno! " Ivy Judensnaider
Fonte:
http://www.arscientia.com.br/materia/ver_materia.php?id_materia=467
"O tema, geralmente, está relacionado à linha de pesquisa do orientador, ou aquela que o aluno pretende investir nos anos seguintes da carreira acadêmica ou profissional. O objeto de estudo é o recorte que se faz em cima do tema.
(...) A partir desse tema, ele irá “recortar”, quer dizer, escolher um aspecto que ele considera relevante que possa ser pesquisado. Ele pode estudar, por exemplo, a questão dos salários nas empresas de grande porte, e tentar estabelecer relações entre o nível salarial e o gênero."
"O que eu percebo, porém, é que a principal dificuldade não reside na escolha do tema, mas na do objeto de estudo. O aluno até sabe qual o tema com o qual gostaria de se envolver, mas se sente incapaz de fazer o recorte, de definir exatamente o que ele gostaria de estudar dentro desse tema."
"E o que o aluno deve fazer nesse caso? Deve pesquisar .
(...)Ele pode conversar com os professores. Pode ver outras monografias, realizadas por outros alunos, e em outras instituições. Pode ler, ou reler, artigos correlatos ao tema que ele pretende investigar, ou com o qual ele acha que tem maior afinidade. Nos dias de hoje, dada a facilidade da Internet, pode-se acessar inúmeros trabalhos de pesquisa, tanto no Brasil como no exterior. Essa leitura, mesmo que não dirigida a um alvo definido, pode auxiliar o aluno na tarefa de entender quais os recortes possíveis de serem feitos. Entendendo o mecanismo, ele pode realizar seu próprio recorte"
"Claro que ele pode escolher o TCC como momento ideal para se desafiar, mas ele deve tomar cuidado com o nível do desafio ao qual se propõe.
(...)O aluno comete o erro de achar que o TCC é o momento em que ele deverá inventar algo totalmente novo, que ele deverá propor uma nova teoria. Não é isso! No TCC ele deverá estudar com profundidade um aspecto relacionado a um eixo temático, e deverá provar que sabe fazer isso com competência: que sabe formular um problema de pesquisa, que sabe escolher uma bibliografia, que sabe realizar uma boa revisão bibliográfica, que sabe elaborar um relatório final... Ser capaz de fazer tudo isso não é o mínimo, no sentido de ser pouco. Cumprir essas tarefas de uma maneira correta é trabalhoso à beça, e isso não deve ser subestimado pelo aluno! " Ivy Judensnaider
Fonte:
http://www.arscientia.com.br/materia/ver_materia.php?id_materia=467
Tuesday, August 03, 2010
Voltando... Rumo ao TCC !!!!
Acabo ô ô ô ô ôu , Acabou !!!!!!!!!!!!!!Fim de férias!
Agora final de curso , último semestre , TCC, formatura .
Mãos à obra que o tempo voa!
Thursday, July 22, 2010
Monday, July 12, 2010
E o tempo .......
Como é engraçado isto: Queremos que o tempo passe rápido, que logo possamos chegar ao objetivo , mas queremos que ele não passe , que vá lento e macio...
Tuesday, June 22, 2010
Evidências
Faço aqui o registro das evidências das minhas colocações da postagem anterior:
Texto produzido pelo grupo: Água no corpo humano
Ressalto que este é um grupo de alunos de uma turma de quarta série/quinto ano , com idades entre 9 e 11 anos, de uma escola estadual de porto Alegre , RS.
Água no corpo humano
Oi pessoal! Estamos aqui para ajudar vocês a conhecer um pouco mais sobre a água no nosso corpo.
Quando estamos com febre , precisamos tomar bastante água , porque ela ajuda a manter nossa temperatura no ideal.
Normalmente , precisamos tomar em média, 2 litros de água por dia , porque esta água que tomamos circula pelo nosso corpo , através da corrente sanguínea , limpando as impurezas de cada órgão, como cérebro , coração , pulmão , fígado e todos os outros.
Depois de passar por todo nosso corpo através da corrente sanguínea, a água vai para o sistema urinário. O suistema urinário é responsável por filtrar nosso sangue.
É assim: O sangue chega cheio de impurezas em nosso rin. O rin filtra o sangue e fica com as sujeiras. O sangue sai dos rins limpinho e volta a circular pelo nosso corpo. Mas as impurezas que ficaram nos rins , passam pelo Ureter , que é um canalzinho e vão para a bexiga. De lá passam pela uretra e saem em forma de xixi do nosso corpo.
Mas não somos só nós , os seres humanos que precisamos de água para viver.
Todos nós precisamos de água para: nos alimentarmos com o plantio e com o gado e nós precisamos tomar água para limpar o sangue também.
A comida que comemos é feita com água e sem comida não vivemos .
Os animais precisam muito de água para sobreviver .
A água é boa para nosso organismo , até para o nosso intestino funcionar bem.
Quando urinamos a água sai do nosso organismo ,mas também quando suamos e respiramos porque sai vapor de nosso nariz e o vapor tem gotinhas de água.
Temos que tomar água para deixarmos nosso corpo com a temperatura ideal.
Sem água não poderíamos tomar banho nem beber água.
Todo nós devemos tomar água quando fazemos exercícios, porque suamos e perdemos água.
Tem que existir água para termos comida , para os animais e as plantas que também precisam de água para sobreviver.
Texto produzido pelo grupo: Água no corpo humano
Ressalto que este é um grupo de alunos de uma turma de quarta série/quinto ano , com idades entre 9 e 11 anos, de uma escola estadual de porto Alegre , RS.
Água no corpo humano
Oi pessoal! Estamos aqui para ajudar vocês a conhecer um pouco mais sobre a água no nosso corpo.
Quando estamos com febre , precisamos tomar bastante água , porque ela ajuda a manter nossa temperatura no ideal.
Normalmente , precisamos tomar em média, 2 litros de água por dia , porque esta água que tomamos circula pelo nosso corpo , através da corrente sanguínea , limpando as impurezas de cada órgão, como cérebro , coração , pulmão , fígado e todos os outros.
Depois de passar por todo nosso corpo através da corrente sanguínea, a água vai para o sistema urinário. O suistema urinário é responsável por filtrar nosso sangue.
É assim: O sangue chega cheio de impurezas em nosso rin. O rin filtra o sangue e fica com as sujeiras. O sangue sai dos rins limpinho e volta a circular pelo nosso corpo. Mas as impurezas que ficaram nos rins , passam pelo Ureter , que é um canalzinho e vão para a bexiga. De lá passam pela uretra e saem em forma de xixi do nosso corpo.
Mas não somos só nós , os seres humanos que precisamos de água para viver.
Todos nós precisamos de água para: nos alimentarmos com o plantio e com o gado e nós precisamos tomar água para limpar o sangue também.
A comida que comemos é feita com água e sem comida não vivemos .
Os animais precisam muito de água para sobreviver .
A água é boa para nosso organismo , até para o nosso intestino funcionar bem.
Quando urinamos a água sai do nosso organismo ,mas também quando suamos e respiramos porque sai vapor de nosso nariz e o vapor tem gotinhas de água.
Temos que tomar água para deixarmos nosso corpo com a temperatura ideal.
Sem água não poderíamos tomar banho nem beber água.
Todo nós devemos tomar água quando fazemos exercícios, porque suamos e perdemos água.
Tem que existir água para termos comida , para os animais e as plantas que também precisam de água para sobreviver.
Monday, June 14, 2010
“É pela troca do organismo com o meio, ou seja, através da ação adaptativa que ocorre a construção das estruturas mentais. .
O sujeito interagindo no mundo, isto é, agindo sobre o mundo e sofrendo a influência da ação deste sobre si, está em constante processo de adaptação. Adaptação, na teoria piagetiana, implica num sujeito ativo, capaz de transformar a realidade na qual interage e de transformar a si mesmo, construindo seus conhecimentos, ou seja, sua inteligência. “(Dalpiáz,Menezes , Nevado, 2009)
Pude constatar na prática esta fala.
Ao final da semana que passou concluímos a Arquitetura pedagógica que construímos ao longo de três meses.
Foi um trabalho bastante intenso de trocas e reflexões , onde os alunos em pequenos grupos colocaram seus conhecimentos prévios acerca de um tema específico.
A partir destas colocações nos grupos , os alunos refletiram , complementaram , constataram ou refutaram certas ideias que possuíam sobre os assuntos em debate.
Na sexta-feira , 11/06/10, houve a apresentação final , com os alunos explicando tópicos do texto de autoria de cada grupo.
Posso afirmar a partir desta experimentação , de um projeto organizado e estruturado pela Arquitetura Pedagógica com o auxílio de Tics , que o conhecimento prévio , permeado por dúvidas e certezas , desencadeia nos alunos o interesse e a motivação que tanto desejamos ver em nossos alunos. E que partindo deste interesse os alunos desenvolvem autonomia e comprometimento no trabalho.
Para comprovar minhas colocações coloco aqui o link que leva à página onde os alunos construíram seus trabalhos e registraram os textos de autoria e cada grupo:
Turma 41/2010 do Instituto Estadual Rio Branco de Porto Alegre , RS
O sujeito interagindo no mundo, isto é, agindo sobre o mundo e sofrendo a influência da ação deste sobre si, está em constante processo de adaptação. Adaptação, na teoria piagetiana, implica num sujeito ativo, capaz de transformar a realidade na qual interage e de transformar a si mesmo, construindo seus conhecimentos, ou seja, sua inteligência. “(Dalpiáz,Menezes , Nevado, 2009)
Pude constatar na prática esta fala.
Ao final da semana que passou concluímos a Arquitetura pedagógica que construímos ao longo de três meses.
Foi um trabalho bastante intenso de trocas e reflexões , onde os alunos em pequenos grupos colocaram seus conhecimentos prévios acerca de um tema específico.
A partir destas colocações nos grupos , os alunos refletiram , complementaram , constataram ou refutaram certas ideias que possuíam sobre os assuntos em debate.
Na sexta-feira , 11/06/10, houve a apresentação final , com os alunos explicando tópicos do texto de autoria de cada grupo.
Posso afirmar a partir desta experimentação , de um projeto organizado e estruturado pela Arquitetura Pedagógica com o auxílio de Tics , que o conhecimento prévio , permeado por dúvidas e certezas , desencadeia nos alunos o interesse e a motivação que tanto desejamos ver em nossos alunos. E que partindo deste interesse os alunos desenvolvem autonomia e comprometimento no trabalho.
Para comprovar minhas colocações coloco aqui o link que leva à página onde os alunos construíram seus trabalhos e registraram os textos de autoria e cada grupo:
Turma 41/2010 do Instituto Estadual Rio Branco de Porto Alegre , RS
Friday, June 11, 2010
O teatro!
Nossa!!!!!!! A peça é muito legal mesmo!!!!!!!!
A turma ADOROU!!
Quando retornamos para a escola conversamos sobre a peça e me surpreendi com algumas falas:
"Ora , que criança não pensa ! Aquele Dandão é que não sabe de nada!!!!
" Acho que o meu livro dos pensamentos nem cabe na minha cabeça!"
"Eu não sabia que tinham pensamentos iguais em pessoas diferentes."
E muitas outras coisas surgiram!!!!!
Quando perguntei sobre os personagens :
"O Gigante Dandão foi o mais legal."
"Eu gostei do Mago e do chapéu vermelho dele."
"Eu gostei mais do Carvalho."
E , claro que também disse pra eles o personagem que mais me atraiu: A Coruja!
Realmente foi muito bom ter ido com eles assistir esta peça de teatro, pois além dela ter personagens muito legais , o tema que ela desenvolveu fez os alunos pensarem sobre as capacidades que possuem de pensarem sobre o mundo que os cerca , sobre imaginação e sobre as possibilidades que a leitura e o conhecimento nos oferecem.
A turma ADOROU!!
Quando retornamos para a escola conversamos sobre a peça e me surpreendi com algumas falas:
"Ora , que criança não pensa ! Aquele Dandão é que não sabe de nada!!!!
" Acho que o meu livro dos pensamentos nem cabe na minha cabeça!"
"Eu não sabia que tinham pensamentos iguais em pessoas diferentes."
E muitas outras coisas surgiram!!!!!
Quando perguntei sobre os personagens :
"O Gigante Dandão foi o mais legal."
"Eu gostei do Mago e do chapéu vermelho dele."
"Eu gostei mais do Carvalho."
E , claro que também disse pra eles o personagem que mais me atraiu: A Coruja!
Realmente foi muito bom ter ido com eles assistir esta peça de teatro, pois além dela ter personagens muito legais , o tema que ela desenvolveu fez os alunos pensarem sobre as capacidades que possuem de pensarem sobre o mundo que os cerca , sobre imaginação e sobre as possibilidades que a leitura e o conhecimento nos oferecem.
Tuesday, June 08, 2010
Teatro!!!!
"Criança Pensa
Autor: Luft, Lya
Editora: Galera Record
Categoria: Literatura Infanto-Juvenil / Literatura P/ Crianças 8-11 A
Pensar é ótimo! Pensar com os outros, com os amigos, com os pais, professores e, principalmente, consigo mesmo. É maravilhoso crescer questionando o mundo, fazendo as perguntas essenciais, mesmo que nem sempre encontremos a resposta. Nesta busca, filósofos e crianças não poderiam ser mais próximos. Com sensibilidade e bom humor, Lya Luft e Eduardo Luft, que é filósofo, abrem..."
Autor: Luft, Lya
Editora: Galera Record
Categoria: Literatura Infanto-Juvenil / Literatura P/ Crianças 8-11 A
Pensar é ótimo! Pensar com os outros, com os amigos, com os pais, professores e, principalmente, consigo mesmo. É maravilhoso crescer questionando o mundo, fazendo as perguntas essenciais, mesmo que nem sempre encontremos a resposta. Nesta busca, filósofos e crianças não poderiam ser mais próximos. Com sensibilidade e bom humor, Lya Luft e Eduardo Luft, que é filósofo, abrem..."
Quinta-feira minha turma e eu iremos assistir a peça de teatro baseada neste livro da Lya Luft.
Esta programação tem a ver com o final de minha Arquitetura Pedagógica .
Uma das coisas que observei em meus alunos, ao iniciarmos o trabalho, foi a dificuldade em conseguir expor sua ideias e seus conhecimentos prévios.Os alunos estavam muito inseguros , sempre recorriam a mim para certificarem-se de que estavam corretos , procuravam respostas e confirmações acerca de tudo.
Fiz todo um trabalho com a turma para sentirem-se seguros em colocar suas ideias e pensamentos aos colegas. Procurei estimular a confiança e segurança deles em si mesmos e no conhecimento que tem sobre todas as coisas.
A oportunidade de levá-los a esta peça de teatro, acredito, será mais um elemento para que seja estimulada a auto-confiança , pois o tema da apresentação do teatro permeia o universo infantil e o quanto ele é rico de conhecimento sobre o mundo,o que as crianças vêem e experimentam nele.
Depois conto o que minha turma achou!!!!!
Friday, June 04, 2010
Ontem à noite estava assistindo tv , quando começou a propaganda eleitoral gratuita de um partido.
Literalmente viajei!!!!!
Quando começaram a falar sobre educação como prioridade , percebi que ria, debochadamente, sozinha!
Sempre a mesma coisa...de quatro em quatro anos as mesmas falas!
Então pensei : Se eles podem divagar e criar estas soluções , também posso.
Imaginei que eu seria capaz de poder resolver os problemas sociais e educacionais que me incomodam e entristecem. O que eu faria para isto?
Ao invés de bolsa escola , criaria com este dinheiro mais escolas de turno integral. Todas escolas deveriam ser de turno integral . O aluno chegaria na escola às 7 horas da manhã e sairia às 19 horas. Teria café da manhã , lanche da manhã , almoço , lanche da tarde e janta. Teria locais para tomar banho , fazer atividades esportivas , como futebol , basquete , volei, técnicas circenses. Teria as aulas com as disciplinas tradicionais , mas teria também moral e cívica , atendimento psicológico , assistente social para acompanhá-lo em sua situação familiar durante as férias, atendimento médico e odontológico em nível de convênio .Os alunos , a partir do ensino médio , não deixariam de ter turno integral e teriam ainda aulas de especialização em nível técnico , para computação , contabilidade ... TODAS AS ESCOLAS SERIAM ASSIM!
Podes estar pensando que sou louca , que isto ia requerer um investimento monstruoso.
Mas então te digo : Será que estas crianças e estes adolescentes que vivem em famílias desestruturadas, desagregadas , que preferem a rua a estar com suas família onde há consumo de alcool , drogas , agressões físicas e psicológicas;que não tem desejos ou perspectivas para um futuro; que estão cometendo delitos e indo para a fase , teriam feito isto se estivessem sendo atendidos em escolas como estas?
Será que haveria tantos adultos que, por não terem sido percebidos e respeitados enquanto ser humano em sua infância e adolescência , cometem hoje atrocidades contra outros seres humanos e acabam superlotando delegacias e presídios?
Será que teríamos tanta disseminação das drogas em nossa sociedade se nossas crianças e adolescentes tivessem tido a oportunidade de participar de atividades produtivas e construtivas em seu tempo livre?
O dinheiro que hoje é investido neste "controle", que é apenas paleativo e torna-se por esta razão um poço sem fundo, como a construção de presídios ,a construção de clínicas para dependentes químicos, seria investido na educação. Daí seria um dinheiro investido realmente na solução , pois em médio prazo haveria um retorno bem mais efetivo do que o retorno dos investimentos em fases ou presídios ou clínicas para dependentes , pois sabe-se que o índice de reincidência das crianças , adolescentes e adultos que vão para estas instituições é extremamente alto.
É claro que sei que a escola não é a solução para todos os problemas da nossa sociedade , mas duvido encontrar alguém que discorde das minhas colocações!
Literalmente viajei!!!!!
Quando começaram a falar sobre educação como prioridade , percebi que ria, debochadamente, sozinha!
Sempre a mesma coisa...de quatro em quatro anos as mesmas falas!
Então pensei : Se eles podem divagar e criar estas soluções , também posso.
Imaginei que eu seria capaz de poder resolver os problemas sociais e educacionais que me incomodam e entristecem. O que eu faria para isto?
Ao invés de bolsa escola , criaria com este dinheiro mais escolas de turno integral. Todas escolas deveriam ser de turno integral . O aluno chegaria na escola às 7 horas da manhã e sairia às 19 horas. Teria café da manhã , lanche da manhã , almoço , lanche da tarde e janta. Teria locais para tomar banho , fazer atividades esportivas , como futebol , basquete , volei, técnicas circenses. Teria as aulas com as disciplinas tradicionais , mas teria também moral e cívica , atendimento psicológico , assistente social para acompanhá-lo em sua situação familiar durante as férias, atendimento médico e odontológico em nível de convênio .Os alunos , a partir do ensino médio , não deixariam de ter turno integral e teriam ainda aulas de especialização em nível técnico , para computação , contabilidade ... TODAS AS ESCOLAS SERIAM ASSIM!
Podes estar pensando que sou louca , que isto ia requerer um investimento monstruoso.
Mas então te digo : Será que estas crianças e estes adolescentes que vivem em famílias desestruturadas, desagregadas , que preferem a rua a estar com suas família onde há consumo de alcool , drogas , agressões físicas e psicológicas;que não tem desejos ou perspectivas para um futuro; que estão cometendo delitos e indo para a fase , teriam feito isto se estivessem sendo atendidos em escolas como estas?
Será que haveria tantos adultos que, por não terem sido percebidos e respeitados enquanto ser humano em sua infância e adolescência , cometem hoje atrocidades contra outros seres humanos e acabam superlotando delegacias e presídios?
Será que teríamos tanta disseminação das drogas em nossa sociedade se nossas crianças e adolescentes tivessem tido a oportunidade de participar de atividades produtivas e construtivas em seu tempo livre?
O dinheiro que hoje é investido neste "controle", que é apenas paleativo e torna-se por esta razão um poço sem fundo, como a construção de presídios ,a construção de clínicas para dependentes químicos, seria investido na educação. Daí seria um dinheiro investido realmente na solução , pois em médio prazo haveria um retorno bem mais efetivo do que o retorno dos investimentos em fases ou presídios ou clínicas para dependentes , pois sabe-se que o índice de reincidência das crianças , adolescentes e adultos que vão para estas instituições é extremamente alto.
É claro que sei que a escola não é a solução para todos os problemas da nossa sociedade , mas duvido encontrar alguém que discorde das minhas colocações!
Wednesday, June 02, 2010
Tecnologias e educação
Sei que já é assunto batido , mas eu quero falar aqui sobre isto porque estou verificando na minha prática.
As tecnologias na educação ainda são ferramentas pouco usadas. Há algumas escolas(top de linha) que dão maior ênfase às tecnologias e as utilizam com seus alunos. Mas na grande maioria das escolas ainda é um tanto tímido o uso .
Agora , mais o que nunca , lamento realmente isto. Talvez eu tenha desenvolvido minha percepção neste sentido por estar no Pead da Ufrgs , mas é certo que me saltam aos olhos o embate das escolas em resistir às tecnologias.
Claro que muito disto se dá em razão dos professores terem resistência. Pode ser por não terem aperfieiçoado-se , pode ser por insegurança , pode ser por mero tradicionalismo , pode ser por rebeldia em não querer aceitar que o computador que os alunos usam pode ser associado ao conhecimento escolar...Enfim , posso especular milhares de coisas aqui , mas o certo é que está sendo deixada de lado uma ferramenta maravilhosa.
Como disse , estou constatando em minha prática de sala de aula , com minha turma de alunos de quarta série, de escola estadual , que é possível aliar as tecnologias e o aprendizado escolar.
Faço uso de computador , internet , data show , sites de páginas educacionais , entre outras tecnologias.
Com o data show , por exemplo, trabalho muitas imagens para os trabalhos de artes. Já apresentei pinturas do Fritzgerald para análise, a Monaliza do Da Vinci para releitura ,A Santa Ceia para análise e releitura, elementos da cultura indígena para construirem com argila...De que forma eu poderia apresentar estes exemplos aos alunos , com a dimensão e a qualidade de imagem , se não fosse o computador , o pen drive e o data show??????
Criei com eles uma página na internet onde estamos produzindo um ótimo trabalho de construção do conhecimento. Esta página permite , além das questões pedagógicas , que eu esteja em contato com eles em diversos momentos , permite que eles tenham a possibilidade de buscar atividades extras para estudos em casa , permite que troquemos informações sobre questões relacionadas à escola , permite que façamos trocas sobre sugestões de atividades e sites que conhecem e que gostariam de dividir com os colegas... É um local para trocas , aprendizagem , conversas sobre a escola ,sobre os conteúdos , entre outras coisas .
Quis relatar aqui estes fatos , pois acredito realmente nas ferramentas tecnológicas na educação , e que este é o caminho para uma escola "conectada" aos alunos.
As tecnologias na educação ainda são ferramentas pouco usadas. Há algumas escolas(top de linha) que dão maior ênfase às tecnologias e as utilizam com seus alunos. Mas na grande maioria das escolas ainda é um tanto tímido o uso .
Agora , mais o que nunca , lamento realmente isto. Talvez eu tenha desenvolvido minha percepção neste sentido por estar no Pead da Ufrgs , mas é certo que me saltam aos olhos o embate das escolas em resistir às tecnologias.
Claro que muito disto se dá em razão dos professores terem resistência. Pode ser por não terem aperfieiçoado-se , pode ser por insegurança , pode ser por mero tradicionalismo , pode ser por rebeldia em não querer aceitar que o computador que os alunos usam pode ser associado ao conhecimento escolar...Enfim , posso especular milhares de coisas aqui , mas o certo é que está sendo deixada de lado uma ferramenta maravilhosa.
Como disse , estou constatando em minha prática de sala de aula , com minha turma de alunos de quarta série, de escola estadual , que é possível aliar as tecnologias e o aprendizado escolar.
Faço uso de computador , internet , data show , sites de páginas educacionais , entre outras tecnologias.
Com o data show , por exemplo, trabalho muitas imagens para os trabalhos de artes. Já apresentei pinturas do Fritzgerald para análise, a Monaliza do Da Vinci para releitura ,A Santa Ceia para análise e releitura, elementos da cultura indígena para construirem com argila...De que forma eu poderia apresentar estes exemplos aos alunos , com a dimensão e a qualidade de imagem , se não fosse o computador , o pen drive e o data show??????
Criei com eles uma página na internet onde estamos produzindo um ótimo trabalho de construção do conhecimento. Esta página permite , além das questões pedagógicas , que eu esteja em contato com eles em diversos momentos , permite que eles tenham a possibilidade de buscar atividades extras para estudos em casa , permite que troquemos informações sobre questões relacionadas à escola , permite que façamos trocas sobre sugestões de atividades e sites que conhecem e que gostariam de dividir com os colegas... É um local para trocas , aprendizagem , conversas sobre a escola ,sobre os conteúdos , entre outras coisas .
Quis relatar aqui estes fatos , pois acredito realmente nas ferramentas tecnológicas na educação , e que este é o caminho para uma escola "conectada" aos alunos.
Sunday, May 30, 2010
Ir e vir ; subir e descer!
No quastionário de avaliação das disciplinas do Pead, havia perguntas referentes à mudanças na vida pessoal .Engraçado como é isto!
Nesta semana que passou me deparei com uma situação na escola que me exigiu um profissionalismo extremo.
Eu vivo nesta montanha russa , cheia de idas e vindas , voltas , subidas e descidas! De ser eu pessoa e ser eu profissional , de misturar os dois e separá-los.
Não deixamos de ser quem somos enquanto pessoas com ideias , convicções ,princípios, sentimentos ,ao chegarmos em nosso ambiente de trabalho.Mas quando estamos "em serviço" temos que deixar de lado muitos sentimentos , conter reações , pois não somos apenas uma pessoa. Somos ali um profissional que deve agir e pensar como um.
Não é fácil. É necessário um constante policiamento interno e um distanciamento significativo para conseguir manter o eixo.
Apesar de todas forças contrárias , mantenho-me firme nesta fórmula.
Não é nada fácil , quando somos testados a cada momento em nossos princípios .Mas não desisto, e acredito que um dia ainda conseguiremos ser reconhecidos enquanto profissionais da educação.
Monday, May 24, 2010
Ideais
Na semana que passou , mais especificamente na quarta-feira , 19 , os alunos saíram mais cedo e nós , professores do CAT tivemos um encontro com uma psicóloga do Ipa.
Foram tratados muitos assuntos, mas quero me referir aqui sobre minhas reflexões depois da palestra.
Durante nossa graduação em Pedagogia , tivemos várias disciplinas, inclusive psicologia e educação para pessoas com necessidades especiais. Fizemos diversas reflexões sobre nossa prática , lemos muitos pensadores e teóricos...
Mas sabemos que em nossa realidade surgem inúmeros "eventos" com os quais nos deparamos quase que diariamente que não são possíveis de prever .
A grande maioria destas situações envolvem complexos fatores , tanto familiares , quanto psicológicos , assim como emocionais e até mesmo pessoais/físicos.
Ao ter esta palestra , linkei com muito do que nos foi apresentado nas disciplinas de psicologia e educação de pessoas com necessidades especiais. No entanto há questões que cada vez são mais comuns em nossas escolas , como crianças e adolescentes com TDAH , com síndrome de Down , com síndromes como do pânico , bipolares , que são um enorme desafio , mesmo para graduandas como somos de um curso com o nível do Pead da UFRGS.
Apesar de buscar conhecimento de como lidar com estas situações em palestras , profissionais , cursos , sinto-me extremamente impotente em certas circunstâncias.
Sei que nunca estarei "pronta" , com conhecimento suficiente , e a noção disto me deixa bastante angustiada.
O meu ideal seria poder ser um profissional completo , com um nível de conhecimento que pudesse me auxiliar a identificar as necessidades de um a um de meus alunos e poder orientá-los em direção ao caminho que lhes fosse adequado. Seria poder ter um tempo significativo para poder ouvir mais meus alunos , poder perceber como melhor lhes ajudar , poder fazer mais e melhor por eles , para eles.
Sinto muitas vezes que sou tão falha neste sentido! Não consigo ajudá-los , mesmo vendo a urgência de certos alunos e suas famílias em terem "socorro" para suas necessidades.
Ainda acredito que em algum momento encontrarei um meio. Enquanto isto continuo minha caminhada!
Foram tratados muitos assuntos, mas quero me referir aqui sobre minhas reflexões depois da palestra.
Durante nossa graduação em Pedagogia , tivemos várias disciplinas, inclusive psicologia e educação para pessoas com necessidades especiais. Fizemos diversas reflexões sobre nossa prática , lemos muitos pensadores e teóricos...
Mas sabemos que em nossa realidade surgem inúmeros "eventos" com os quais nos deparamos quase que diariamente que não são possíveis de prever .
A grande maioria destas situações envolvem complexos fatores , tanto familiares , quanto psicológicos , assim como emocionais e até mesmo pessoais/físicos.
Ao ter esta palestra , linkei com muito do que nos foi apresentado nas disciplinas de psicologia e educação de pessoas com necessidades especiais. No entanto há questões que cada vez são mais comuns em nossas escolas , como crianças e adolescentes com TDAH , com síndrome de Down , com síndromes como do pânico , bipolares , que são um enorme desafio , mesmo para graduandas como somos de um curso com o nível do Pead da UFRGS.
Apesar de buscar conhecimento de como lidar com estas situações em palestras , profissionais , cursos , sinto-me extremamente impotente em certas circunstâncias.
Sei que nunca estarei "pronta" , com conhecimento suficiente , e a noção disto me deixa bastante angustiada.
O meu ideal seria poder ser um profissional completo , com um nível de conhecimento que pudesse me auxiliar a identificar as necessidades de um a um de meus alunos e poder orientá-los em direção ao caminho que lhes fosse adequado. Seria poder ter um tempo significativo para poder ouvir mais meus alunos , poder perceber como melhor lhes ajudar , poder fazer mais e melhor por eles , para eles.
Sinto muitas vezes que sou tão falha neste sentido! Não consigo ajudá-los , mesmo vendo a urgência de certos alunos e suas famílias em terem "socorro" para suas necessidades.
Ainda acredito que em algum momento encontrarei um meio. Enquanto isto continuo minha caminhada!
Tuesday, May 18, 2010
"Liberdade para aprender." Carl Rogers
Terminei a leitura do "Crime e castigo" , do Dostoiévski, e iniciei a leitura do livro Liberdade para aprender , de Carl Rogers(1971).
Algumas falas que achei interessante do livro de Rogers , talvez por virem ao encontro de minhas ideias e crenças , transcrevo agora:
"Definamos , com um pouco mais de precisão , os elementos envolvidos em tal aprendizagem significativa ou experêncial. Tem ela a qualidade de um envolvimento pessoal-a pessoa como um todo , tanto sob o aspecto sensível quanto do aspecto cognitivo , inclui-se no fato de aprendizagem. Ela é auto-iniciada . Mesmo quando o primeiro impulso ou estímulo vem de fora , o senso da descoberta , do alcançar , do captar e do compreender vem de dentro. É penetrante. Suscita modificação no comportamento , nas atitudes , talvez mesmo na personalidade do educando. É avaliada palo educando. Este sabe se está indo ao encontro de suas necessidades , emj direção ao que quer saber, se a aprendizagem projeta luz sobre a sombria área da ignorância da qual ele tem experiência.O locus da avaliação , pode-se dizer , reside , afinal , no educando. O significado é sua essência . Quando se verifica a parendizagem , o elemento de significação desenvolve-se , para o educando , dentro da sua experiência como um todo."
"Os seres humanos tem natural potencialidade de aprender. São curiosos a respeito do mundo em que vivem, até que , e a menos que tal curiosidade seja entorpecida por nosso sistema educacional. São ambivalentemente ansiosos de desenvolver-se e de aprender."
Ao ler estes trechos volto novamente a refletir : Por que há tanta resistência no sistema educacional em atender estas necessidades impostas pelos educandos .
Este livro que leio , teve sua edição em 1971 aqui no Brasil. São quase 40 anos e me vejo constatando na prática esta realidade que já foi colocada há tantos anos atrás!
Pergunto qual deva ser o estopim da mudança?? Certamente , não sou a única a fazer estas considerações. Muitos educadores , pensadores já a fazem desde a "Didática Magna" até os tempos atuais.
Então , continuo a perguntar-me: Qual deve ser o estopim????
Algumas falas que achei interessante do livro de Rogers , talvez por virem ao encontro de minhas ideias e crenças , transcrevo agora:
"Definamos , com um pouco mais de precisão , os elementos envolvidos em tal aprendizagem significativa ou experêncial. Tem ela a qualidade de um envolvimento pessoal-a pessoa como um todo , tanto sob o aspecto sensível quanto do aspecto cognitivo , inclui-se no fato de aprendizagem. Ela é auto-iniciada . Mesmo quando o primeiro impulso ou estímulo vem de fora , o senso da descoberta , do alcançar , do captar e do compreender vem de dentro. É penetrante. Suscita modificação no comportamento , nas atitudes , talvez mesmo na personalidade do educando. É avaliada palo educando. Este sabe se está indo ao encontro de suas necessidades , emj direção ao que quer saber, se a aprendizagem projeta luz sobre a sombria área da ignorância da qual ele tem experiência.O locus da avaliação , pode-se dizer , reside , afinal , no educando. O significado é sua essência . Quando se verifica a parendizagem , o elemento de significação desenvolve-se , para o educando , dentro da sua experiência como um todo."
"Os seres humanos tem natural potencialidade de aprender. São curiosos a respeito do mundo em que vivem, até que , e a menos que tal curiosidade seja entorpecida por nosso sistema educacional. São ambivalentemente ansiosos de desenvolver-se e de aprender."
Ao ler estes trechos volto novamente a refletir : Por que há tanta resistência no sistema educacional em atender estas necessidades impostas pelos educandos .
Este livro que leio , teve sua edição em 1971 aqui no Brasil. São quase 40 anos e me vejo constatando na prática esta realidade que já foi colocada há tantos anos atrás!
Pergunto qual deva ser o estopim da mudança?? Certamente , não sou a única a fazer estas considerações. Muitos educadores , pensadores já a fazem desde a "Didática Magna" até os tempos atuais.
Então , continuo a perguntar-me: Qual deve ser o estopim????
Sunday, May 16, 2010
"As teorias que as crianças formulam sobre o mundo ,mesmo quando certas ou erradas, não se constrõem ao acaso. Muitas vezes são ideias lógicas e racionais , baseadas na evidência e na experiência. A experiência pode não ser profunda , ou suficientemente extensa, a potencialidade do pensamento delas pode ser insuficiente para formular o que nós chamamos de uma teoria científica , mas o proceso pelo qual as crianças formulam estas ideias é muito semelhante ao processo científico."
http://peadalvorada6.pbworks.com/f/conhecimentoprevio.pdf
Se pensarmos nos salários , dizem que somos loucos de realizar um trabalho como o nosso para receber a vergonha que recebemos.
Mas somente quem sente o prazer que sentimos em ver tão claramente o desenvolvimento dos alunos sabe que o ganho , a recompensa ,é extraordináriamente maior do que isto.
A satisfação que tive nesta semana em conferir o crescimento do conhecimento dos alunos nos assuntos que estamos desenvolvendo sobre a água , é algo que não posso mensurar.
Posso apenas exemplificar com dois textos construidos pelos grupos :
Saneamento básico
As pessoas poderiam ajudar a não contaminar a água não jogando lixo em lugares impróprios. O governo poderia contribuir com verbas para o DMAE para ele fazer mais saneamento básico. As pessoas poderiam não botar dejetos perto de plantações , porque pode contaminar o solo e os lençóis freáticos. A cidade pode também ajudar a não poluir o lago Guaíba , para o DMAE ter menos trabalho e não ter tanta água suja. As pessoas podiam não colocar lixo e outras coisas no lago Guaíba porque essas pessoas também utilizam dessa água para muitas coisas.
Animais aquáticos
Nós não podemos botar lixo na água porque nós estaríamos matando animais que também são seres vivos e também estaríamos prejudicando nós mesmos botando lixo nas águas.Não é só na praia que não podemos jogar lixo, mas também nas calçadas , porque podemos entupis os esgotos que pode vazar e passar em frente às nossas casa. Não é só não botar lixo , também tem que informar as outras pessoas que estão matando vários animais como peixes , tartarugas , polvos e outros animais , principalmente a tartaruga , que estão tendo que fazer cirurgias nos veterinários para tirar o plástico de seu estômago.
Este conhecimento apresentado pelos alunos partiu de suas concepções ingênuas e foi alimentado pelo trabalho de trocas entre os integrantes dos grupos , que usaram principalmente de suas experiências e vivências.
Acredito que esta seja uma forte evidência de que , a partir da Arquitetura pedagógica que está sendo desenvolvida , a turma está construindo um conhecimento bastante significativo.
http://peadalvorada6.pbworks.com/f/conhecimentoprevio.pdf
Se pensarmos nos salários , dizem que somos loucos de realizar um trabalho como o nosso para receber a vergonha que recebemos.
Mas somente quem sente o prazer que sentimos em ver tão claramente o desenvolvimento dos alunos sabe que o ganho , a recompensa ,é extraordináriamente maior do que isto.
A satisfação que tive nesta semana em conferir o crescimento do conhecimento dos alunos nos assuntos que estamos desenvolvendo sobre a água , é algo que não posso mensurar.
Posso apenas exemplificar com dois textos construidos pelos grupos :
Saneamento básico
As pessoas poderiam ajudar a não contaminar a água não jogando lixo em lugares impróprios. O governo poderia contribuir com verbas para o DMAE para ele fazer mais saneamento básico. As pessoas poderiam não botar dejetos perto de plantações , porque pode contaminar o solo e os lençóis freáticos. A cidade pode também ajudar a não poluir o lago Guaíba , para o DMAE ter menos trabalho e não ter tanta água suja. As pessoas podiam não colocar lixo e outras coisas no lago Guaíba porque essas pessoas também utilizam dessa água para muitas coisas.
Animais aquáticos
Nós não podemos botar lixo na água porque nós estaríamos matando animais que também são seres vivos e também estaríamos prejudicando nós mesmos botando lixo nas águas.Não é só na praia que não podemos jogar lixo, mas também nas calçadas , porque podemos entupis os esgotos que pode vazar e passar em frente às nossas casa. Não é só não botar lixo , também tem que informar as outras pessoas que estão matando vários animais como peixes , tartarugas , polvos e outros animais , principalmente a tartaruga , que estão tendo que fazer cirurgias nos veterinários para tirar o plástico de seu estômago.
Este conhecimento apresentado pelos alunos partiu de suas concepções ingênuas e foi alimentado pelo trabalho de trocas entre os integrantes dos grupos , que usaram principalmente de suas experiências e vivências.
Acredito que esta seja uma forte evidência de que , a partir da Arquitetura pedagógica que está sendo desenvolvida , a turma está construindo um conhecimento bastante significativo.
Thursday, May 13, 2010
Trabalhando com Mosaico
Ontem fiz um trabalho de Mosaico com a turma.
Para explicar e exemplificar fiz um texto sobre a história do Mosaico e selecionei algumas imagens , salvei no Pen drive e na escola apresentei para eles com o Data Show.
Depois fomos para a sala de aula e , em pequenos grupos , cada um fez seu Mosaico com papel de revista picado. O trabalho foi tão prazeroso que durou a tarde toda, fazendo com que eu transferisse a aula de história para a próxima semana.
Os alunos primeiro fizeram o esboço do desenho que imaginaram para completar com o Mosaico. Depois picaram as revistas , sem o uso de tesoura ( pois trabalhamos a motricidade fina nesta atividade) , e em seguida passaram o desenho para uma nova folha e completaram fazendo o Mosaico com os papeis picados.
Sei que sou totalmente parcial , mas ficaram LINDOS mesmo!!! Todos ficaram lindos! Os alunos corresponderam à proposta de serem criativos e fizeram desde o planeta Terra , uma espada , uma borboleta, um vulcão , um coração , figuras abstratas , um rio com peixinhos , um sol , uma paisagem , ...
E o mais interessante disto é que , na verdade , o planejamento era para fazerem nesta aula de artes uma colagem com areia e elementos da natureza. Como o tempo não permitiria que fossemos para o pátio e esta atividade somente poderia ser feita lá em razão da areia que não pode ser usada em sala de aula , ontem mesmo pela manhã pensei em "um plano B" para a aula de artes.
No final o "Plano B" foi muito produtivo !!!!!
Para explicar e exemplificar fiz um texto sobre a história do Mosaico e selecionei algumas imagens , salvei no Pen drive e na escola apresentei para eles com o Data Show.
Depois fomos para a sala de aula e , em pequenos grupos , cada um fez seu Mosaico com papel de revista picado. O trabalho foi tão prazeroso que durou a tarde toda, fazendo com que eu transferisse a aula de história para a próxima semana.
Os alunos primeiro fizeram o esboço do desenho que imaginaram para completar com o Mosaico. Depois picaram as revistas , sem o uso de tesoura ( pois trabalhamos a motricidade fina nesta atividade) , e em seguida passaram o desenho para uma nova folha e completaram fazendo o Mosaico com os papeis picados.
Sei que sou totalmente parcial , mas ficaram LINDOS mesmo!!! Todos ficaram lindos! Os alunos corresponderam à proposta de serem criativos e fizeram desde o planeta Terra , uma espada , uma borboleta, um vulcão , um coração , figuras abstratas , um rio com peixinhos , um sol , uma paisagem , ...
E o mais interessante disto é que , na verdade , o planejamento era para fazerem nesta aula de artes uma colagem com areia e elementos da natureza. Como o tempo não permitiria que fossemos para o pátio e esta atividade somente poderia ser feita lá em razão da areia que não pode ser usada em sala de aula , ontem mesmo pela manhã pensei em "um plano B" para a aula de artes.
No final o "Plano B" foi muito produtivo !!!!!
Saturday, May 08, 2010
Uma visita de estudos e muitos sonhos!
Pensei , sonhei , desejei muitas coisas nesta semana!
O que desencadeou tudo isto foi nossa visita de estudos ao Planetário.
Como os alunos gostaram! E , consequentemente , como aproveitaram e adquiriram novos conhecimentos!
Então tive um desejo enorme , uma vontade de poder fazer isto sempre e com todos os conteúdos: Poder levá-los à experimentar , ver , imaginar ... Levá-los a lugares onde possam sentir o conhecimento, lugares que despertem neles esta alegria em aprender que pude ver no dia em que fomos ao Planetário.
Sinto muito mesmo não ser póssível este tipo de ensino (por várias razões , desde os pais por não poderem dispor e recursos financeiros para tantos eventos , como a escola não permitir tantas "saídas", e outros tantos...). Acredito realmente que o ensino onde os alunos vivenciam situações que lhes encantam , desenvolve o interesse no aprendizado e no assunto relacionado a ele.
Quando fui com eles no Planetário , lembrei(não sei o porquê) do dia em que nós do Pead fomos levadas pelo professor de Artes visuais , ao Santander Cultural e ao Margs. Claro que eu já havia ido a estes lugares antes , mas só o fato de estar com a orientação do professor e as colegas já fez uma certa diferença , tinha um outro astral. E não deu outra! Achei bárbaro! Lembro até hoje das obras que vimos e do quanto trabalhei com os alunos a questão da arte. Inclusive , uso muito as reflexões sugeridas e a forma do "ver a arte" , com meus alunos. Neste ano apresentei à eles uma série de representações de vários artitas sobre os direitos humanos e eles refletiram bastante sobre a relação entre frases e as representações dos artistas.
Enfim , cada vez mais acredito neste tipo de aprendizado , por experiênca própria e por prática profissional.
O que desencadeou tudo isto foi nossa visita de estudos ao Planetário.
Como os alunos gostaram! E , consequentemente , como aproveitaram e adquiriram novos conhecimentos!
Então tive um desejo enorme , uma vontade de poder fazer isto sempre e com todos os conteúdos: Poder levá-los à experimentar , ver , imaginar ... Levá-los a lugares onde possam sentir o conhecimento, lugares que despertem neles esta alegria em aprender que pude ver no dia em que fomos ao Planetário.
Sinto muito mesmo não ser póssível este tipo de ensino (por várias razões , desde os pais por não poderem dispor e recursos financeiros para tantos eventos , como a escola não permitir tantas "saídas", e outros tantos...). Acredito realmente que o ensino onde os alunos vivenciam situações que lhes encantam , desenvolve o interesse no aprendizado e no assunto relacionado a ele.
Quando fui com eles no Planetário , lembrei(não sei o porquê) do dia em que nós do Pead fomos levadas pelo professor de Artes visuais , ao Santander Cultural e ao Margs. Claro que eu já havia ido a estes lugares antes , mas só o fato de estar com a orientação do professor e as colegas já fez uma certa diferença , tinha um outro astral. E não deu outra! Achei bárbaro! Lembro até hoje das obras que vimos e do quanto trabalhei com os alunos a questão da arte. Inclusive , uso muito as reflexões sugeridas e a forma do "ver a arte" , com meus alunos. Neste ano apresentei à eles uma série de representações de vários artitas sobre os direitos humanos e eles refletiram bastante sobre a relação entre frases e as representações dos artistas.
Enfim , cada vez mais acredito neste tipo de aprendizado , por experiênca própria e por prática profissional.
Monday, May 03, 2010
Na semana que passou constatei a clara noção que os alunos têm em suas dificuldades e quanto vão ao encontro das mesma que percebo neles.
Quando voltamos para refletir sobre o porquê de haver tantos alunos com dificuldade em resolver histórias matemáticas , eles mesmos conseguiram identificar que , dentro de um contexto ,não conseguem identificar as operações.
Então fiquei bastante inquieta com o fato. Por esta inquietação resolvi mostrar a eles passo-a-passo de uma resolução de uma história matemática , mesmo crendo na condição de aprendizado onde cada um encontra o seu caminho para este tipo de resolução.
Mesmo contrariando minhas ideias , fiz esta explanação. Certo que os alunos foram colaborando com formas , respostas , mas ainda não me senti satisfeita , porque estávamos em um coletivo , de uma maneira 'uniforme' de resoluçaõ. Realmente acredito , e digo sempre aos alunos , que o ideal é que cada um compreenda e pense como resolver. O caminho pode ser diferente para cada um , apenas os cálculos e resultados devem ser os mesmos.
"Na educação para a autonomia e a cooperação, as situações de aprendizagem buscarão ativar a discussão de pontos de vista divergentes, em detrimento da pura repetição de ideias e crenças , porém auto-subordinadas às regras do respeito mútuo e da cooperação."(Carvalho , Menezes e Aragon. 2007)
Mas percebi que era uma necessidade deles este 'norte' , então o mostrei!
Ainda pretendo trabalhar muito ao longo deste ano com eles para chegar onde acredito ser o caminho mais autônomo e efetivo de aprendizagem.
http://peadalvorada7.pbworks.com/f/Arquiteturas_Pedagogicas.pdf
Quando voltamos para refletir sobre o porquê de haver tantos alunos com dificuldade em resolver histórias matemáticas , eles mesmos conseguiram identificar que , dentro de um contexto ,não conseguem identificar as operações.
Então fiquei bastante inquieta com o fato. Por esta inquietação resolvi mostrar a eles passo-a-passo de uma resolução de uma história matemática , mesmo crendo na condição de aprendizado onde cada um encontra o seu caminho para este tipo de resolução.
Mesmo contrariando minhas ideias , fiz esta explanação. Certo que os alunos foram colaborando com formas , respostas , mas ainda não me senti satisfeita , porque estávamos em um coletivo , de uma maneira 'uniforme' de resoluçaõ. Realmente acredito , e digo sempre aos alunos , que o ideal é que cada um compreenda e pense como resolver. O caminho pode ser diferente para cada um , apenas os cálculos e resultados devem ser os mesmos.
"Na educação para a autonomia e a cooperação, as situações de aprendizagem buscarão ativar a discussão de pontos de vista divergentes, em detrimento da pura repetição de ideias e crenças , porém auto-subordinadas às regras do respeito mútuo e da cooperação."(Carvalho , Menezes e Aragon. 2007)
Mas percebi que era uma necessidade deles este 'norte' , então o mostrei!
Ainda pretendo trabalhar muito ao longo deste ano com eles para chegar onde acredito ser o caminho mais autônomo e efetivo de aprendizagem.
http://peadalvorada7.pbworks.com/f/Arquiteturas_Pedagogicas.pdf
Monday, April 26, 2010
Pbworks
Cada vez estou curtindo mais o Pbworks dos meus alunos.
Quando criei a página para eles , fiz pensando apenas na Arquitetura Pedagógica com o tema água.
Depois , vendo alguns Pbworks de colegas ( como da turminha da Sueli) fiquei bem empolgada e comecei a complementar o Side bar com atividades , brincadeiras e um monte de coisas.
Agora não consigo mais parar porque os alunos estão adorando. Alguns viram já no final de semana e começaram a usar os links. Chegaram hoje na aula contando que passaram o domingo de chuva brincando em nossa página. E o mais legal é que as "brincadeiras" como chamam , são atividades educativas.
Enfim , quam quiser dar uma passadinha lá , tenho certeza que vai gostar.
Quando criei a página para eles , fiz pensando apenas na Arquitetura Pedagógica com o tema água.
Depois , vendo alguns Pbworks de colegas ( como da turminha da Sueli) fiquei bem empolgada e comecei a complementar o Side bar com atividades , brincadeiras e um monte de coisas.
Agora não consigo mais parar porque os alunos estão adorando. Alguns viram já no final de semana e começaram a usar os links. Chegaram hoje na aula contando que passaram o domingo de chuva brincando em nossa página. E o mais legal é que as "brincadeiras" como chamam , são atividades educativas.
Enfim , quam quiser dar uma passadinha lá , tenho certeza que vai gostar.
Friday, April 23, 2010
Em grupo
Como os alunos sentem prazer em trabalhar de forma ativa e colaborativa! Nesta semana em que comemoramos o dia do índio e a data da chegada dos portugueses ao Brasil constatei na prática isto.
O trabalho realizado pelos alunos foi de estudo da cultura dos índios no passado e atualmente, o impacto da chegada do homem branco na cultura indígena e como vivem os índios atualmente . Os alunos em grupo elaboraram cartazes para exporem estes assuntos.Foi muito interessante este trabalho porque os alunos se envolveram muito. Observei muito interesse por parte deles em elaborar os cartazes e poder explicar os elementos contemplados nele. Todos os grupos sairam-se muito bem, conseguiram explicar com clareza o tema de seu grupo e todos participaram muito motivados, inclusive estendi por vários dias, à pedido dos alunos, esta tarefa.
Monday, April 19, 2010
Para pensar!
Lendo o texto de Stephen Kanitz,"Aprendendo a pensar", disponível no Works do Seminário Integrador, fiz uma associação imediata com o filme "Entre os muros da escola".
Há quanto expõe-se a situação das escolas , dos professores e dos alunos... Muita coisa boa já foi dita acerca de tudo relacionado à educação.
Não é por falta de reflexões , pensamentos , tentativas que a educação chegou onde está.
Então me pego a pensar novamente: POR QUE?
Ainda não sei a resposta(ou fórmula mágica) para isto!
Porém , também penso muito sobre isto. Ao pensar constato que para mim a educação deve ser um processo onde o aluno seja estimulado a ser crítico , autônomo , criativo , reflexivo e acima de tudo , atuante.
Quando li a frase do autor no texto "Aprendi poucas coisas que uso até hoje" pensei : " Aprender?! Não é o que quero para meus alunos! Quero que construam!".
Nossos alunos estão construindo algum conhecimento ? Ou apenas eventualmente "aprendendo" coisas que talvez nem usem em suas vidas?
Construir , para mim , implica buscar em si os alicerces que possuem a partir de suas experiências e vivências e com base neles inserir elementos relevantes para eles próprios. Esta forma permite aos alunos reconhecer como válidos os seus conhecimentos aquiridos em suas vidas, tornando assim o conhecimento como algo dentro de sua realidade , consequentemente , tornando a construção do conhecimento algo motivador , desafiador.
Em minha perspectiva , é por aí!
Há quanto expõe-se a situação das escolas , dos professores e dos alunos... Muita coisa boa já foi dita acerca de tudo relacionado à educação.
Não é por falta de reflexões , pensamentos , tentativas que a educação chegou onde está.
Então me pego a pensar novamente: POR QUE?
Ainda não sei a resposta(ou fórmula mágica) para isto!
Porém , também penso muito sobre isto. Ao pensar constato que para mim a educação deve ser um processo onde o aluno seja estimulado a ser crítico , autônomo , criativo , reflexivo e acima de tudo , atuante.
Quando li a frase do autor no texto "Aprendi poucas coisas que uso até hoje" pensei : " Aprender?! Não é o que quero para meus alunos! Quero que construam!".
Nossos alunos estão construindo algum conhecimento ? Ou apenas eventualmente "aprendendo" coisas que talvez nem usem em suas vidas?
Construir , para mim , implica buscar em si os alicerces que possuem a partir de suas experiências e vivências e com base neles inserir elementos relevantes para eles próprios. Esta forma permite aos alunos reconhecer como válidos os seus conhecimentos aquiridos em suas vidas, tornando assim o conhecimento como algo dentro de sua realidade , consequentemente , tornando a construção do conhecimento algo motivador , desafiador.
Em minha perspectiva , é por aí!
Thursday, April 15, 2010
Tudo certo!
Quando começa um novo ano letivo sempre há uma série de expectativas , de adaptações.
Tanto de parte dos alunos, quanto da parte de nós , educadores. Esperamos para ver as novidades da equipe diretiva , como estará nossa escola depois das férias , reencontrar nossos colegas e saber das novidades das férias , conhecer nossos novos alunos e suas famílias . E , a cada inserção de algo novo , temos que nos adaptar , nos reorganizar. Por vezes isto causa certa insegurança , certo temor frente ao que não sabemos como será.
Atribuo a este conjunto de elementos , mais ainda, o fato de estarmos iniciando neste começo de ano letivo também nosso processo de "sermos avaliados", toda a turbulência vista nestas publicações passadas. Não sabíamos quem seriam nossos supervisores e tutores , quais seriam suas orientações , quais caminhos deveríamos seguir. Estávamos também, muitas de nós , frente a uma nova direção nas escolas em razão das eleições do final do ano passado , o que nos deixava sem saber como desenvolveríamos nosso trabalho na escola , como seríamos recebidas enquanto estagiárias , quais ambientes nos seriam disponibilizados...
Enfim , uma série de questões favoreceram a turbulência e a angústia dos primeiros dias letivos deste ano.Com isto , talvez tenha deixado de inovar um pouco , tenha ficado temerosa.
Contudo , esta fase inicial já passou.Como diz aquele ditado popular , muito certo por sinal, "é no andar da carruagem que as melancias se acomodam", a carruagem andou e tudo se acomodou.
Sinto que estou a pleno vapor. Tudo já está certo e organizado.
Em meus planejamentos pude colocar meus objetivos principais , os quais são desenvolver a colaboração , o trabalho autônomo e o trabalho investigativo por parte dos alunos e elaborar atividades que contemplam a Arquitetura Pedagógica que propus.
Com uma percepção mais clara do que acontece fica mais fácil também perceber quando há fluidez no trabalho , e estou conseguindo perceber isto agora , o que me deixou muito satisfeita.
Tanto de parte dos alunos, quanto da parte de nós , educadores. Esperamos para ver as novidades da equipe diretiva , como estará nossa escola depois das férias , reencontrar nossos colegas e saber das novidades das férias , conhecer nossos novos alunos e suas famílias . E , a cada inserção de algo novo , temos que nos adaptar , nos reorganizar. Por vezes isto causa certa insegurança , certo temor frente ao que não sabemos como será.
Atribuo a este conjunto de elementos , mais ainda, o fato de estarmos iniciando neste começo de ano letivo também nosso processo de "sermos avaliados", toda a turbulência vista nestas publicações passadas. Não sabíamos quem seriam nossos supervisores e tutores , quais seriam suas orientações , quais caminhos deveríamos seguir. Estávamos também, muitas de nós , frente a uma nova direção nas escolas em razão das eleições do final do ano passado , o que nos deixava sem saber como desenvolveríamos nosso trabalho na escola , como seríamos recebidas enquanto estagiárias , quais ambientes nos seriam disponibilizados...
Enfim , uma série de questões favoreceram a turbulência e a angústia dos primeiros dias letivos deste ano.Com isto , talvez tenha deixado de inovar um pouco , tenha ficado temerosa.
Contudo , esta fase inicial já passou.Como diz aquele ditado popular , muito certo por sinal, "é no andar da carruagem que as melancias se acomodam", a carruagem andou e tudo se acomodou.
Sinto que estou a pleno vapor. Tudo já está certo e organizado.
Em meus planejamentos pude colocar meus objetivos principais , os quais são desenvolver a colaboração , o trabalho autônomo e o trabalho investigativo por parte dos alunos e elaborar atividades que contemplam a Arquitetura Pedagógica que propus.
Com uma percepção mais clara do que acontece fica mais fácil também perceber quando há fluidez no trabalho , e estou conseguindo perceber isto agora , o que me deixou muito satisfeita.
Sunday, April 11, 2010
Depois da tempestade...
Que maravilha!!!!
Depois da presencial de quarta-feira , relaxei!
Eu estava tentando me manter centrada nas minhas atividades , em minha prática, tentando confiar de que estava fazendo o melhor possível, para ficar tranquila, mas acabava percebendo que no fundo estava tensa. Com as colocações da supervisora e da tutora, na presencial desta quarta passada , consegui realmente relaxar.
Vi que minha prática está conforme o desejado , que estou indo pelo caminho certo.
Parece que depois disto minha visão a respeito do que estou fazendo ficou mais clara. Com isto estou conseguindo sentir mais segurança em planejar minhas aulas e estou podendo realizar atividades bem prazerosas com meus alunos.
Nesta semana fizemos bastante trabalhos colaborativos.
Em um deles , os alunos resolveram as histórias matemáticas que haviam elaborado em casa , mas troquei as folhinhas e cada dupla resolveu de um colega diferente.
Em outro trabalho coloquei uma charge do Santiago para analisarem e discutirem sobre o que o autor quis transmitir com seu desenho.
Foi muito legal ! Eles "viajaram" bastante no significado.
Enfim, pelo que tudo indica , estou indo pelo caminho correto , e o que é melhor , com muito prazer para mim e meus alunos.
Monday, April 05, 2010
Fênix
É isto!!!! Nesta montanha russa de emoções e decepções estou eu!
Sinto-me neste momento como a fênix , ressurgindo das cinzas(novamente).
Sendo bem prática, levantando a cabeça e seguindo em frente.
Fazendo um balanço do que tenho usado em termos de tecnologia em minhas aulas constatei que :
Tiro fotos com o celular , baixo no computador com o cabo USB.
Gravo programas , imagens , textos no pen drive.
Uso um computador na escola , com data show , para passar o que gravei no pen drive para os alunos.
Criei uma página no Pbworks para os alunos registrarem a Arquitetura Pedagógica que estamos construindo. Isto está lento porque a escola agora está sem internet. Porém , sem lamúrias e com soluções , estou planejando levá-los à sala dos professores , onde ainda há um sobrevivente com internet, para fazerem os registros das etapas do trabalho. Não é fácil , mas dá-se um jeito. Pelo menos enquanto houver este computador na sala dos professores com internet!!!!!!!!
Enfim , não pode-se dizer que não estou usando as tics em minhas aulas! Longe do ideal sim , mas usando alternativas , dentro da realidade que temos .
Sinto-me neste momento como a fênix , ressurgindo das cinzas(novamente).
Sendo bem prática, levantando a cabeça e seguindo em frente.
Fazendo um balanço do que tenho usado em termos de tecnologia em minhas aulas constatei que :
Tiro fotos com o celular , baixo no computador com o cabo USB.
Gravo programas , imagens , textos no pen drive.
Uso um computador na escola , com data show , para passar o que gravei no pen drive para os alunos.
Criei uma página no Pbworks para os alunos registrarem a Arquitetura Pedagógica que estamos construindo. Isto está lento porque a escola agora está sem internet. Porém , sem lamúrias e com soluções , estou planejando levá-los à sala dos professores , onde ainda há um sobrevivente com internet, para fazerem os registros das etapas do trabalho. Não é fácil , mas dá-se um jeito. Pelo menos enquanto houver este computador na sala dos professores com internet!!!!!!!!
Enfim , não pode-se dizer que não estou usando as tics em minhas aulas! Longe do ideal sim , mas usando alternativas , dentro da realidade que temos .
Friday, April 02, 2010
Relacionando!!!!!
Meus sentimentos agora me levaram a fazer uma relação:
O quanto nós , educadores , somos soldados em tantas batalhas!
Batalhas diárias , simultâneas .
Mas somos incansáveis , não desistimos nunca.
Lutamos sozinhos , com nossos colegas lado a lado.
Lembrei então de uma música que ilustra esta relação :
Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores
Geraldo Vandré Composição: Geraldo Vandré
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...
Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...
Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não...
Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...
O quanto nós , educadores , somos soldados em tantas batalhas!
Batalhas diárias , simultâneas .
Mas somos incansáveis , não desistimos nunca.
Lutamos sozinhos , com nossos colegas lado a lado.
Lembrei então de uma música que ilustra esta relação :
Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores
Geraldo Vandré Composição: Geraldo Vandré
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...
Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...
Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não...
Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...
Monday, March 29, 2010
Dificuldades
Na semana que passou , senti muitas dificuldades . Acredito que não somente isto , mas confesso que me decepcionei bastante , por diversas razões.
A primeira delas foi em ver 25 computadores no laboratório de informática , sem poder serem usados , por não estar com a manutenção em dia. Ver um mundo à disposição , rico em informações e atividades motivadoras , sem que meus alunos tenham acesso , me deixou bastante entristecida. Além disto , ter que aglomerar 6 alunos(que disputavam para digitar e buscar informações ) ao redor de um computador , idealizando o direito que cada um tem de ter este acesso, me deixou mais incomodada ainda.
Seguindo a isto , ter que aceitar a "regra" de que professores de área tem preferência ao uso do laboratório de informática , me deixou indignada. A condição é simples: Caso não haja professores de área interessados em usar , os professores de currículo poderão fazê-lo. Ora! Quer dizer que não somos percebidos como professores que podem desenvolver uma atividade construtiva com o auxílio dos computadores?! Pois é isto mesmo! Imagina-se que os professores de currículo não precisam destas ferramentas com seus alunos , que estes não realizam atividades significativas através destes meios. Enquanto a verdade é que os professores de área levam seus alunos para o laboratório de informática e os deixam lá para fazer "pesquisas" , e estes acabam por fazer uma infinidade de coisas ( entre elas depredar os computadores) não relacionadas a construção de conhecimento algum.
É lamentável uma situação como esta! Sinto-me muito chateada com estas dificuldades , principalmente por compreender agora o quão importante é o acesso a estas ferramentas por parte dos alunos e sentir na pele o quanto a escola descaracteriza ou desqualifica este tipo de ferramenta essencial nos tempos atuais para a educação.
A primeira delas foi em ver 25 computadores no laboratório de informática , sem poder serem usados , por não estar com a manutenção em dia. Ver um mundo à disposição , rico em informações e atividades motivadoras , sem que meus alunos tenham acesso , me deixou bastante entristecida. Além disto , ter que aglomerar 6 alunos(que disputavam para digitar e buscar informações ) ao redor de um computador , idealizando o direito que cada um tem de ter este acesso, me deixou mais incomodada ainda.
Seguindo a isto , ter que aceitar a "regra" de que professores de área tem preferência ao uso do laboratório de informática , me deixou indignada. A condição é simples: Caso não haja professores de área interessados em usar , os professores de currículo poderão fazê-lo. Ora! Quer dizer que não somos percebidos como professores que podem desenvolver uma atividade construtiva com o auxílio dos computadores?! Pois é isto mesmo! Imagina-se que os professores de currículo não precisam destas ferramentas com seus alunos , que estes não realizam atividades significativas através destes meios. Enquanto a verdade é que os professores de área levam seus alunos para o laboratório de informática e os deixam lá para fazer "pesquisas" , e estes acabam por fazer uma infinidade de coisas ( entre elas depredar os computadores) não relacionadas a construção de conhecimento algum.
É lamentável uma situação como esta! Sinto-me muito chateada com estas dificuldades , principalmente por compreender agora o quão importante é o acesso a estas ferramentas por parte dos alunos e sentir na pele o quanto a escola descaracteriza ou desqualifica este tipo de ferramenta essencial nos tempos atuais para a educação.
Monday, March 22, 2010
Experimentando e refletindo
Ao iniciar o desenvolvimento da Arquitetura Pedagógica com meus alunos , fiquei muito entusiasmada com os resultados.
Se oportunizamos a eles posicionarem-se acerca de diferentes temas , verificamos o quão rico é o seu conhecimento prévio. No momento em que é dado aos alunos espaço para fazerem conversas e trocas sobre um assunto , levantando perguntas e suposições sobre ele , surgem uma infinidade de percepções deste. Este momento é muito rico , pois permite aos alunos perceberem seu conhecimento , assim como o conhecimento dos colegas . Isto os transforma! E eu pude ver claramente esta transformação.
Uma das observações que fiz no processo inicial da Arquitetura Pedagógica , foi de que os alunos sentem-se muito inseguros em colocar seus pensamentos e suas ideias sobre um determinado assunto. Ao gerar a pergunta eles buscam a orientação da professora para certificar-se se era adequada ou não , assim como no momento de dar possíveis respostas para a pergunta , a grande maioria dos alunos buscou a confirmação da professora .
Quando buscavam suas confirmações , minha postura era trabalhar neles a auto confiança , pois percebi que neste momento inicial seria preciso , para garantir o andamento das etapas que virão. Desta forma , ao ser perguntada sobre algo , devolvia a pergunta , como no exemplo:
"Sora , né que a água sai da nossa casa por uns canos ?"
Ao que respondi:
"Será que sai por canos ? Por que tu achas isto?"
E a aluna respondeu:
" Porque eu vi arrumarem uns canos na frente da minha casa e eu perguntei pro moço e ele disse que eram os canos que levavam a água da nossa casa."
Com momentos como este , podemos concluir que realmente , ao longo de nossas aulas , deixamos de lado um conhecimento rico que os alunos carregam consigo. Um conhecimento que poderia ser usado em aula - que deveria ser usado em aula- para dar um sentido mais amplo e concreto do ensino aos alunos.
Nunca achei tão adequado citar as palavras de Paulo Freire :
"NÃO É NO SILÊNCIO QUE OS HOMENS SE FAZEM ,MAS NA PALAVRA , NO TRABALHO , NA AÇÃO-REFLEXÃO."
Se oportunizamos a eles posicionarem-se acerca de diferentes temas , verificamos o quão rico é o seu conhecimento prévio. No momento em que é dado aos alunos espaço para fazerem conversas e trocas sobre um assunto , levantando perguntas e suposições sobre ele , surgem uma infinidade de percepções deste. Este momento é muito rico , pois permite aos alunos perceberem seu conhecimento , assim como o conhecimento dos colegas . Isto os transforma! E eu pude ver claramente esta transformação.
Uma das observações que fiz no processo inicial da Arquitetura Pedagógica , foi de que os alunos sentem-se muito inseguros em colocar seus pensamentos e suas ideias sobre um determinado assunto. Ao gerar a pergunta eles buscam a orientação da professora para certificar-se se era adequada ou não , assim como no momento de dar possíveis respostas para a pergunta , a grande maioria dos alunos buscou a confirmação da professora .
Quando buscavam suas confirmações , minha postura era trabalhar neles a auto confiança , pois percebi que neste momento inicial seria preciso , para garantir o andamento das etapas que virão. Desta forma , ao ser perguntada sobre algo , devolvia a pergunta , como no exemplo:
"Sora , né que a água sai da nossa casa por uns canos ?"
Ao que respondi:
"Será que sai por canos ? Por que tu achas isto?"
E a aluna respondeu:
" Porque eu vi arrumarem uns canos na frente da minha casa e eu perguntei pro moço e ele disse que eram os canos que levavam a água da nossa casa."
Com momentos como este , podemos concluir que realmente , ao longo de nossas aulas , deixamos de lado um conhecimento rico que os alunos carregam consigo. Um conhecimento que poderia ser usado em aula - que deveria ser usado em aula- para dar um sentido mais amplo e concreto do ensino aos alunos.
Nunca achei tão adequado citar as palavras de Paulo Freire :
"NÃO É NO SILÊNCIO QUE OS HOMENS SE FAZEM ,MAS NA PALAVRA , NO TRABALHO , NA AÇÃO-REFLEXÃO."
Wednesday, March 17, 2010
Começando em "auto" estilo
Depois da presencial , já em casa ,após cumprir com meus afazeres domésticos ( como fazer a janta, organizar a cozinha , ver mochila do filho , fazer filho tomar banho , verificar as tarefas de tema , verificar o material de minha aula para amanhã...), deito-me na cama para aquele merecido descanso.
De repente - Bummmmm- surge uma ideia : como organizar os alunos para uma atividade que pode auxiliar na construção da Arquitetura Pedagógica.
Então- Bummmmm Bummmmm- lembro de umas orientações dadas pela Bea sobre o blog e o Pbworks.
Daí- Bum Bum Bum Bum- surge a ideia de como iniciar a página do Pbworks dos alunos.
Shhhhhhhhhhhhhhh Buuuum-penso em como organizar o side bar e as páginas do Pbworks do meu estágio.
Assim foi boa parte da madrugada: Uma explosão em cima da outra! Lembrava bem as comemorações de ano novo. Uma agitação DAQUELAS!!!!!!
Lá pelas tantas ( já tinha passado das 3h) , vencida talvez pelo cansaço físico , apaguei.
Hoje estou aqui , já às 7:30min da manhã , para ver se coloco em prática algumas das ideias que "explodiram" há algumas horas atrás.
Isto , claro , se as novas que teimam em sobrepor-se deixarem!
Um bom semestre à nós!!!!
(E com muitas explosões construtivas!)
Wednesday, February 24, 2010
Chegou a hora!
Pois é ....
Agora chegou a hora da prática , com um detalhe muito importante: Avaliação!!!
Por mais que pensemos estar no caminho certo , pensamos sob nossa ótica. A partir deste momento haverá a ótica de alguém sob nossa prática , analisando , avaliando.
Estivemos em um processo de construção de uma nova prática ao longo de quatro anos. É chegado o momento de , sob a perspectiva de um outro olhar, vermos o que de concreto construímos neste período.
É certo que o fato de já sermos "estagiários experientes"- pois já são muitos anos de sala de aula-influencia. Talvez positivamente ou negativamente !
Mas agora é o momento de resgatar , pensar , projetar , arquitetar ...
E que o estágio seja tão produtivo quanto foram estes quatro anos!
Agora chegou a hora da prática , com um detalhe muito importante: Avaliação!!!
Por mais que pensemos estar no caminho certo , pensamos sob nossa ótica. A partir deste momento haverá a ótica de alguém sob nossa prática , analisando , avaliando.
Estivemos em um processo de construção de uma nova prática ao longo de quatro anos. É chegado o momento de , sob a perspectiva de um outro olhar, vermos o que de concreto construímos neste período.
É certo que o fato de já sermos "estagiários experientes"- pois já são muitos anos de sala de aula-influencia. Talvez positivamente ou negativamente !
Mas agora é o momento de resgatar , pensar , projetar , arquitetar ...
E que o estágio seja tão produtivo quanto foram estes quatro anos!
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