Pbworks

Cada vez estou curtindo mais o Pbworks dos meus alunos.
Quando criei a página para eles , fiz pensando apenas na Arquitetura Pedagógica com o tema água.
Depois , vendo alguns Pbworks de colegas ( como da turminha da Sueli) fiquei bem empolgada e comecei a complementar o Side bar com atividades , brincadeiras e um monte de coisas.
Agora não consigo mais parar porque os alunos estão adorando. Alguns viram já no final de semana e começaram a usar os links. Chegaram hoje na aula contando que passaram o domingo de chuva brincando em nossa página. E o mais legal é que as "brincadeiras" como chamam , são atividades educativas.
Enfim , quam quiser dar uma passadinha lá , tenho certeza que vai gostar.

Em grupo

Como os alunos sentem prazer em trabalhar de forma ativa e colaborativa! Nesta semana em que comemoramos o dia do índio e a data da chegada dos portugueses ao Brasil constatei na prática isto.

O trabalho realizado pelos alunos foi de estudo da cultura dos índios no passado e atualmente, o impacto da chegada do homem branco na cultura indígena e como vivem os índios atualmente . Os alunos em grupo elaboraram cartazes para exporem estes assuntos.Foi muito interessante este trabalho porque os alunos se envolveram muito. Observei muito interesse por parte deles em elaborar os cartazes e poder explicar os elementos contemplados nele. Todos os grupos sairam-se muito bem, conseguiram explicar com clareza o tema de seu grupo e todos participaram muito motivados, inclusive estendi por vários dias, à pedido dos alunos, esta tarefa.

Para pensar!

Lendo o texto de Stephen Kanitz,"Aprendendo a pensar", disponível no Works do Seminário Integrador, fiz uma associação imediata com o filme "Entre os muros da escola".
Há quanto expõe-se a situação das escolas , dos professores e dos alunos... Muita coisa boa já foi dita acerca de tudo relacionado à educação.
Não é por falta de reflexões , pensamentos , tentativas que a educação chegou onde está.
Então me pego a pensar novamente: POR QUE?
Ainda não sei a resposta(ou fórmula mágica) para isto!
Porém , também penso muito sobre isto. Ao pensar constato que para mim a educação deve ser um processo onde o aluno seja estimulado a ser crítico , autônomo , criativo , reflexivo e acima de tudo , atuante.
Quando li a frase do autor no texto "Aprendi poucas coisas que uso até hoje" pensei : " Aprender?! Não é o que quero para meus alunos! Quero que construam!".
Nossos alunos estão construindo algum conhecimento ? Ou apenas eventualmente "aprendendo" coisas que talvez nem usem em suas vidas?
Construir , para mim , implica buscar em si os alicerces que possuem a partir de suas experiências e vivências e com base neles inserir elementos relevantes para eles próprios. Esta forma permite aos alunos reconhecer como válidos os seus conhecimentos aquiridos em suas vidas, tornando assim o conhecimento como algo dentro de sua realidade , consequentemente , tornando a construção do conhecimento algo motivador , desafiador.
Em minha perspectiva , é por aí!

Tudo certo!

Quando começa um novo ano letivo sempre há uma série de expectativas , de adaptações.
Tanto de parte dos alunos, quanto da parte de nós , educadores. Esperamos para ver as novidades da equipe diretiva , como estará nossa escola depois das férias , reencontrar nossos colegas e saber das novidades das férias , conhecer nossos novos alunos e suas famílias . E , a cada inserção de algo novo , temos que nos adaptar , nos reorganizar. Por vezes isto causa certa insegurança , certo temor frente ao que não sabemos como será.
Atribuo a este conjunto de elementos , mais ainda, o fato de estarmos iniciando neste começo de ano letivo também nosso processo de "sermos avaliados", toda a turbulência vista nestas publicações passadas. Não sabíamos quem seriam nossos supervisores e tutores , quais seriam suas orientações , quais caminhos deveríamos seguir. Estávamos também, muitas de nós , frente a uma nova direção nas escolas em razão das eleições do final do ano passado , o que nos deixava sem saber como desenvolveríamos nosso trabalho na escola , como seríamos recebidas enquanto estagiárias , quais ambientes nos seriam disponibilizados...
Enfim , uma série de questões favoreceram a turbulência e a angústia dos primeiros dias letivos deste ano.Com isto , talvez tenha deixado de inovar um pouco , tenha ficado temerosa.
Contudo , esta fase inicial já passou.Como diz aquele ditado popular , muito certo por sinal, "é no andar da carruagem que as melancias se acomodam", a carruagem andou e tudo se acomodou.
Sinto que estou a pleno vapor. Tudo já está certo e organizado.
Em meus planejamentos pude colocar meus objetivos principais , os quais são desenvolver a colaboração , o trabalho autônomo e o trabalho investigativo por parte dos alunos e elaborar atividades que contemplam a Arquitetura Pedagógica que propus.
Com uma percepção mais clara do que acontece fica mais fácil também perceber quando há fluidez no trabalho , e estou conseguindo perceber isto agora , o que me deixou muito satisfeita.

Depois da tempestade...

Que maravilha!!!!

Depois da presencial de quarta-feira , relaxei!

Eu estava tentando me manter centrada nas minhas atividades , em minha prática, tentando confiar de que estava fazendo o melhor possível, para ficar tranquila, mas acabava percebendo que no fundo estava tensa. Com as colocações da supervisora e da tutora, na presencial desta quarta passada , consegui realmente relaxar.

Vi que minha prática está conforme o desejado , que estou indo pelo caminho certo.

Parece que depois disto minha visão a respeito do que estou fazendo ficou mais clara. Com isto estou conseguindo sentir mais segurança em planejar minhas aulas e estou podendo realizar atividades bem prazerosas com meus alunos.

Nesta semana fizemos bastante trabalhos colaborativos.

Em um deles , os alunos resolveram as histórias matemáticas que haviam elaborado em casa , mas troquei as folhinhas e cada dupla resolveu de um colega diferente.

Em outro trabalho coloquei uma charge do Santiago para analisarem e discutirem sobre o que o autor quis transmitir com seu desenho.

Foi muito legal ! Eles "viajaram" bastante no significado.

Enfim, pelo que tudo indica , estou indo pelo caminho correto , e o que é melhor , com muito prazer para mim e meus alunos.

Fênix

É isto!!!! Nesta montanha russa de emoções e decepções estou eu!
Sinto-me neste momento como a fênix , ressurgindo das cinzas(novamente).
Sendo bem prática, levantando a cabeça e seguindo em frente.
Fazendo um balanço do que tenho usado em termos de tecnologia em minhas aulas constatei que :
Tiro fotos com o celular , baixo no computador com o cabo USB.
Gravo programas , imagens , textos no pen drive.
Uso um computador na escola , com data show , para passar o que gravei no pen drive para os alunos.
Criei uma página no Pbworks para os alunos registrarem a Arquitetura Pedagógica que estamos construindo. Isto está lento porque a escola agora está sem internet. Porém , sem lamúrias e com soluções , estou planejando levá-los à sala dos professores , onde ainda há um sobrevivente com internet, para fazerem os registros das etapas do trabalho. Não é fácil , mas dá-se um jeito. Pelo menos enquanto houver este computador na sala dos professores com internet!!!!!!!!
Enfim , não pode-se dizer que não estou usando as tics em minhas aulas! Longe do ideal sim , mas usando alternativas , dentro da realidade que temos .

Relacionando!!!!!

Meus sentimentos agora me levaram a fazer uma relação:
O quanto nós , educadores , somos soldados em tantas batalhas!
Batalhas diárias , simultâneas .
Mas somos incansáveis , não desistimos nunca.
Lutamos sozinhos , com nossos colegas lado a lado.
Lembrei então de uma música que ilustra esta relação :

Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores
Geraldo Vandré Composição: Geraldo Vandré

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...

Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...

Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...

Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não...

Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...