Muito interessante a reflexão sutil deixada ao final do texto "Autismo-atuais interpretações para antigas observações"de Cleonice Bosa:
"Enfim , o autismo é uma síndrome intriganteporque desafia nosso conhecimento sobre a natureza humana. Compreender o autismo é abrir caminho para o entendimento do nosso próprio desenvolvimento.Estudar autismo é ter na mão um imenso 'laboratório natural' de onde se vislumbra o impacto da privação das relações recíprocas desde cedo na vida. Conviver com o autismo é abdicar de uma só forma de ver o mundo-aquela que nos foi oportunizada desde a infância. É pensar de formas múltiplas e alternativas sem, contudo perder o compromisso com a ciência (e a consciência!)-com a ética.É percorrer caminhos nem sempre equipado com um mapa nas mãos , é falar e ouvir uma outra linguaguem, é criar espaços de troca para os nossos saberes e ignorâncias.Se a definição de autismo passa pela dificuldade de se colocar no ponto de vista afetivo do outro,(um comprometimento da capacidade empática ,como diz Gillberg,1990) é ,no mínimo, curioso pertencer a uma sociedade em que raros são os espaços na rua para as cadeiras de rodas , poucas são as cadeiras escolares destinadas aos 'canhotos' e bibliotecas equipadas para quem não pode usar os olhos para ler.Torna-se então difícil identificar quem é ou não "autista"."
"Nosso cérebro é o melhor brinquedo já criado: nele se encontram todos os segredos, inclusive o da felicidade." (Charles Chaplin)
Wednesday, May 27, 2009
Wednesday, May 13, 2009
Deficiência física e inclusão
Lendo o capítulo 1 do livro Atendimento Educacional Especializado -deficiência física ,disponibilizado pelo MEC, fiquei bastante preocupada ao ler o seguinte trecho:
"O ambiente escolar promove desafios de aprendizagem.Privar uma criança ou um jovem dos desafios da escola é impedí-los de se desenvolverem. Não podemos aprisionar nossa concepção equivocada de limitação. O estudo da plasticidade neural vem nos demonstrar que o ser humano é ilimitado e que , apesar das condições genéticas ou neurológicas, o ambiente tem forte intervenção nestes fatores.Quanto mais o meio promove situações desafiadoras ao indivíduo, mais ele vai responder a estes desafios e desenvolver habilidades perdidas ou que nunca foram desenvolvidas.(...)"
A realidade diária de nossas escolas estaduais está permitindo este desenvolvimento aos nossos alunos deficientes físicos? Estão sendo proporcionados a estes alunos desafios para que desenvolvam alguma habilidade?
Faço uma pergunta , e um desafio a quem puder responder: O que é a inclusão na PRÁTICA do estado?
Leis , projetos , propostas há muitos, mas não é disto que falo! Falo na prática diária das escolas do estado do Rio Grande do Sul, como está sendo realizada a inclusão dos alunos deficientes? Estão sendo respeitadas as propostas do MEC?
Nós , professores estamos buscando conhecimento para desenvolver nestes alunos suas habilidades e estimulá-los em suas capacidades , mas não podemos fazer a inclusão sozinhos , sem o auxílio profissionais especializados e sem uma estrutura física e de materias na escola para servirem de suporte ao nosso trabalho.
Está na hora do estado deixar de fazer a inclusão "para inglês ver"colocando os alunos com necessidades especiais nas escolas sem a menor estrutura para recebê-los e sem condições para promover seu aprendizado efetivo.
"O ambiente escolar promove desafios de aprendizagem.Privar uma criança ou um jovem dos desafios da escola é impedí-los de se desenvolverem. Não podemos aprisionar nossa concepção equivocada de limitação. O estudo da plasticidade neural vem nos demonstrar que o ser humano é ilimitado e que , apesar das condições genéticas ou neurológicas, o ambiente tem forte intervenção nestes fatores.Quanto mais o meio promove situações desafiadoras ao indivíduo, mais ele vai responder a estes desafios e desenvolver habilidades perdidas ou que nunca foram desenvolvidas.(...)"
A realidade diária de nossas escolas estaduais está permitindo este desenvolvimento aos nossos alunos deficientes físicos? Estão sendo proporcionados a estes alunos desafios para que desenvolvam alguma habilidade?
Faço uma pergunta , e um desafio a quem puder responder: O que é a inclusão na PRÁTICA do estado?
Leis , projetos , propostas há muitos, mas não é disto que falo! Falo na prática diária das escolas do estado do Rio Grande do Sul, como está sendo realizada a inclusão dos alunos deficientes? Estão sendo respeitadas as propostas do MEC?
Nós , professores estamos buscando conhecimento para desenvolver nestes alunos suas habilidades e estimulá-los em suas capacidades , mas não podemos fazer a inclusão sozinhos , sem o auxílio profissionais especializados e sem uma estrutura física e de materias na escola para servirem de suporte ao nosso trabalho.
Está na hora do estado deixar de fazer a inclusão "para inglês ver"colocando os alunos com necessidades especiais nas escolas sem a menor estrutura para recebê-los e sem condições para promover seu aprendizado efetivo.
"Clube do Imperador"

Achei muito interessante este filme proposto para reflexão pela disciplina de filosofia.
Confesso que tive que pensar muito , ponderar sobre o ato do professor.
Por fim decidi retirar o fato isolado que escolhi justificar , e não pensar no que houve depois.Foi a maneira que encontrei para tentar compreender o professor , sem julgá-lo , pois ao saber o final do filme ficamos na tendência de criticá-lo.
Penso que podemos usar este filme para refletirmos sobre nossa prática ...será que o que pensamos ser justo , é realmente justo para todos?
Quais as consequências de nossas ações em sala de aula??
Nossas ações tem o efeito que imaginamos???
E o estado????

Eu estava lendo um texto do Professor Claudio Baptista (e outros) , para complementar algumas informações para a atividade , cujo título é "Movimentos , espectativas e tendências : inclusão escolar no ensino municipal de Porto Alegre", quando me chamou a atenção o segunte trecho: "... a discussão que procura estabelecer os nexos entre o atual momento da rede em questão, a política nacional e aquela estadual do Rio Grande do Sul relativas à inclusão escolar.". Ao longo do texto , é relatado que "os últimos 20 anos dessa rede tem sido alvo de muitos estudos". Atrevés do transcrito aqui , é possível perceber o quanto está sendo questionado , movimentado na rede municipal a questão da inclusão. São inúmeras pesquisas , trabalhos voltados para a realidade da educação municipal e a inclusão , procurando na prática diária da rede o que está sendo feito , como , para quem , por quem . Acredito muito neste tipo de trabalho e penso ser um trabalho que denota um tempo longo. Como citado acima , já há 20 anos o município se movimenta intensamente e ainda está buscando muitas respostas. Bem , relatei isto em razão de uma preocupação que tenho: e quanto ao estado? O que está sendo feito? Não vejo falar de pesquisas nas escolas , de ações efetivas...É certo que o município pode fornecer a base com suas pesquisas , mas sabemos que a realidade é outra , os professores são outros . Como foi citado na pesquisa realizada , os professores entrevistados eram pesquisadores (doutorandos , mestrandos) , que atuavam na rede municipal com classes especiais de alunos. Quantos professores de séries iniciais do estado conhecemos que estão fazendo mestrado ou doutorado para participarem de uma pesquisa deste porte? Aliás , o Estado nos dá suporte para isto? Enfim , penso que o estado está a passos de tartaruga neste sentido , e vejo no horizonte um direcionamento para o município quanto a ações de inclusão em classes regulares.
Thursday, April 30, 2009
Construtivismo
Ao nos determos nas questões relacionadas ao desevolvimento da aprendizagem podemos reconhecer a importância do construtivismo .
Usando as palavras de Fernado Becker:
"PIAGET vai mostrar como o homem, logo que nasce, apesar de trazer uma fascinante bagagem hereditária que remonta a milhões de anos de evolução, não consegue emitir a mais simples operação de pensamento ou o mais elementar ato simbólico. Vai mostrar ainda que o meio
social, por mais que sintetize milhares de anos de civilização, não consegue ensinar a esse recém-nascido o mais elementar conhecimento objetivo. Isto é, o sujeito humano é um projeto a ser construído; o objeto é, também, um projeto a ser construído. Sujeito e objeto não têm existência prévia, a priori: eles se constituem mutuamente, na interação. Eles se constroem."
Então o sujeito se constroi assim como o objeto para este , a partir da interação .
Como podemos imaginar a construção da aprendizagem sem partirmos de que ela faz parte do sujeito?!
Esta construção depende da interação entre o sujeito e o objeto. De que forma?
Novamente vou me reportar às palavras de Becker:
"O sujeito age sobre o objeto, assimilando-o: essa ação assimiladora transforma o objeto. O objeto, ao ser assimilado, resiste aos instrumentos de assimilação de que o sujeito dispõe no momento. Por isso, o sujeito reage refazendo esses instrumentos ou construindo novos instrumentos, mais poderosos, com os quais se torna capaz de assimilar, isto é, de transformar objetos cada vez mais complexos. Essas transformações dos instrumentos de assimilação constituem a ação acomodadora. Conhecer é transformar o objeto o transformar a si mesmo. (O processo educacional que nada transforma está negando a si mesmo.) 0
conhecimento não nasce com o indivíduo, nem é dado pelo meio social. 0 sujeito constrói seu conhecimento na interação com o meio tanto físico como social."
Urge que repensemos nossa prática e reconheçamos a construção do conhecimento como um processo que depende da interação e ação do sujeito com o objeto de aprendizagem!
Referência
Becker ,Fernando-O que é construtivismo
Usando as palavras de Fernado Becker:
"PIAGET vai mostrar como o homem, logo que nasce, apesar de trazer uma fascinante bagagem hereditária que remonta a milhões de anos de evolução, não consegue emitir a mais simples operação de pensamento ou o mais elementar ato simbólico. Vai mostrar ainda que o meio
social, por mais que sintetize milhares de anos de civilização, não consegue ensinar a esse recém-nascido o mais elementar conhecimento objetivo. Isto é, o sujeito humano é um projeto a ser construído; o objeto é, também, um projeto a ser construído. Sujeito e objeto não têm existência prévia, a priori: eles se constituem mutuamente, na interação. Eles se constroem."
Então o sujeito se constroi assim como o objeto para este , a partir da interação .
Como podemos imaginar a construção da aprendizagem sem partirmos de que ela faz parte do sujeito?!
Esta construção depende da interação entre o sujeito e o objeto. De que forma?
Novamente vou me reportar às palavras de Becker:
"O sujeito age sobre o objeto, assimilando-o: essa ação assimiladora transforma o objeto. O objeto, ao ser assimilado, resiste aos instrumentos de assimilação de que o sujeito dispõe no momento. Por isso, o sujeito reage refazendo esses instrumentos ou construindo novos instrumentos, mais poderosos, com os quais se torna capaz de assimilar, isto é, de transformar objetos cada vez mais complexos. Essas transformações dos instrumentos de assimilação constituem a ação acomodadora. Conhecer é transformar o objeto o transformar a si mesmo. (O processo educacional que nada transforma está negando a si mesmo.) 0
conhecimento não nasce com o indivíduo, nem é dado pelo meio social. 0 sujeito constrói seu conhecimento na interação com o meio tanto físico como social."
Urge que repensemos nossa prática e reconheçamos a construção do conhecimento como um processo que depende da interação e ação do sujeito com o objeto de aprendizagem!
Referência
Becker ,Fernando-O que é construtivismo
Wednesday, April 15, 2009
Nossa ancestralidade!
Este trabalho foi realizado por minha turma de quarta série. Nosso tema gerador era "As raças que compõem o povo gaúcho".
A partir da sugestão da disciplina de 'questões etnico-raciais na educação' foi realizado com eles o mosaico, no entanto , durante duas semanas foi desenvolvido o tema. Entre os assuntos abordados estavam a nossa herança cultural , nossos traços físicos e a colonização do Rio Grande do Sul . Surgiram dúvidas ao longo do trabalho como: Os 'alemães puros' são loiros de pele clara e olhos claros, mas o povo do Brasil puro , como é?
Foi muito produtivo este trabalho , pois possibilitou a compreensão sobre a herança étnico-cultural do povo gaúcho , assim como a exploração da herança etnico-cultural de cada um dos alunos.
A partir da sugestão da disciplina de 'questões etnico-raciais na educação' foi realizado com eles o mosaico, no entanto , durante duas semanas foi desenvolvido o tema. Entre os assuntos abordados estavam a nossa herança cultural , nossos traços físicos e a colonização do Rio Grande do Sul . Surgiram dúvidas ao longo do trabalho como: Os 'alemães puros' são loiros de pele clara e olhos claros, mas o povo do Brasil puro , como é?
Foi muito produtivo este trabalho , pois possibilitou a compreensão sobre a herança étnico-cultural do povo gaúcho , assim como a exploração da herança etnico-cultural de cada um dos alunos.
Tuesday, April 07, 2009
Um convite
Gostaria de convidá-los a visitar um dossiê que estamos preparando na disciplina de educação de pessoas com necessidades especiais.
É um dossiê sobre a inclusão de alunos com necessidades especiais:
http://inclusaoumdossie.pbwiki.com/
É um dossiê sobre a inclusão de alunos com necessidades especiais:
http://inclusaoumdossie.pbwiki.com/
Thursday, April 02, 2009
Aula de educação de pessoas com necessidades especiais
NOSSA!!!!!!!! Minha cabeça veio dando voltas!!!!!
Foram tantas informações e foi tanta a vontade de absorver tudo ,de não perder nem uma letrinha do que a professora Maurem falou , que saí da aula presencial de educação de pessoas com necessidades especiais com minha cabeça a mil!!!!
Quero ler os livros , ler os textos , pesquisar em sites sugeridos , buscar em todas as fontes as informações sobre este assunto.
Esta sede de aprender sobre a realidade das pessoas com necessidades especiais incluidas nas escolas regulares e o que tem se observado ao longo dos anos a respeito da educação inclusiva ,é algo que desperta muito interesse em mim , pois percebo que tenho pouquíssima base.
Penso que esta seria uma disciplina que deveria ter um tempo significativo na graduação de pedagogia , pois os alunos com necessidades especiais chegam às nossas salas e muitas vezes são discriminados por nós , professores ,não porque tenham uma deficiência física , mental ou qual seja , mas principalmente porque escancaram uma deficiência nossa ,a de não sabermos trabalhar com eles.
Foram tantas informações e foi tanta a vontade de absorver tudo ,de não perder nem uma letrinha do que a professora Maurem falou , que saí da aula presencial de educação de pessoas com necessidades especiais com minha cabeça a mil!!!!
Quero ler os livros , ler os textos , pesquisar em sites sugeridos , buscar em todas as fontes as informações sobre este assunto.
Esta sede de aprender sobre a realidade das pessoas com necessidades especiais incluidas nas escolas regulares e o que tem se observado ao longo dos anos a respeito da educação inclusiva ,é algo que desperta muito interesse em mim , pois percebo que tenho pouquíssima base.
Penso que esta seria uma disciplina que deveria ter um tempo significativo na graduação de pedagogia , pois os alunos com necessidades especiais chegam às nossas salas e muitas vezes são discriminados por nós , professores ,não porque tenham uma deficiência física , mental ou qual seja , mas principalmente porque escancaram uma deficiência nossa ,a de não sabermos trabalhar com eles.
Saturday, March 21, 2009
Reflexões sobre um texto
O texto ao qual que relaciono minhas reflexões é o lido por sugestão da disciplina "Educação de pessoas com necessidades especiais":
"Jean Itard e Victor do Aveyron: uma experiência pedagógica do século XIX e suas repercussões (Luci Banks-Leite e Izabel Galvão, Universidade Estadual de Campinas, Universidade de São Paulo, Brasil)"
Este é um assunto que me causa profundo interesse, pois carrego comigo uma série de questionamentos acerca da atenção dirigida aos alunos com necessidades especiais na prática em sala de aula.
Foram criadas leis de inclusão que regulamentam e orientam a sociedade ,as escolas ,os setores e profissionais ligados a educação sobre como assegurar aos alunos com necessidades especiais os direitos que agora lhes são garantidos oficialmente.
No entanto refletindo sobre o texto , o qual tem como base o relato de uma experiência pedagógica realizada por Jean Itard no "selvagem" menino Victor,constato (correta ou equivocadamente, não sei) que na prática partimos tanto quanto ele , do zero ,quando nos deparamos com alunos especiais em uma classe regular.
Quando li no texto o que foi referido no relato de Pinel ,um dos médicos encarregados de estudos sobre o caso do menino: "Pinel compara o Selvagem a outros indivíduos que se encontravam em Bicêtre e conclui que o garoto do Aveyron teria sido abandonado por ser idiota e não haveria esperança alguma na possibilidade de educá-lo. " Confesso que fique chocada e triste , pois no mesmo instante lembrei de algumas expressões sinônimas que são usadas por professores para alunos com necessidades especiais que são "colocados " nas classes regulares.
É certo que muito pouco sabemos quando o assunto é educação de pessoas com necessidades especiais , e que muito pouco(o correto seria dizer "nada") nos é oferecido por parte do estado em termos de formação ou preparação, mas me pergunto se é justo para com estes alunos que chegam a nós , pagarem pelo descaso do Estado que , equivocadamente , pensa que a inclusão é feita de alunos especiais em classes regulares apenas? Não deveria ser uma busca individual do profissional em educação esta atualização a medida em que sente a necessidade de realizar um trabalho significativo com TODOS seus alunos , sejam eles "normais" ou especiais?
Quando reflito sobre isto , me reporto a mais um trecho do texto:
"Todavia, a honestidade com que o médico relata os êxitos e fracassos do menino, atribuindo-os mais aos desacertos do professor do que à incapacidade do aprendiz, transmite algumas esperanças, convencendo o governo a manter o financiamento e evitando que fosse levado a uma instituição para indigentes, Bicêtre, provavelmente. O relato impressiona de tal forma o Ministro que, além de prolongar o financiamento, promove a publicação do texto, para que o mesmo pudesse ser amplamente apreciado e discutido pela “comunidade científica” da época.
Se, de um lado, os relatórios permitem compreender como se articulam os saberes de uma época em torno de um projeto educativo particular, muito contribuem para uma reflexão sobre problemas atuais que dizem respeito a diferentes áreas: as discussões sobre posições epistemológicas inatistas e empiristas, a relação entre o hereditário e o adquirido, a aquisição da linguagem oral e da aprendizagem da escrita, diferentes concepções de sujeito e de (língua)gem, a relação entre natureza e cultura/ civilização e questões da esfera educacional tais como os objetivos e métodos, o material pedagógico, a relação professor – aluno.
Levantam também indagações no campo psicopedagógico ou da educação especial que tantos debates têm suscitado na área educacional no momento presente. "
Enfim , muito há para debater , pensar , refazer nesta área. Sinto uma grande necessidade de desenvolver este assunto , explorá-lo ,pois penso que assim poderei contribuir para a educação de meus alunos ,sendo eles especiais ou não , assim como tornar minha formação mais próxima às necessidades reais da educação atual.
"Jean Itard e Victor do Aveyron: uma experiência pedagógica do século XIX e suas repercussões (Luci Banks-Leite e Izabel Galvão, Universidade Estadual de Campinas, Universidade de São Paulo, Brasil)"
Este é um assunto que me causa profundo interesse, pois carrego comigo uma série de questionamentos acerca da atenção dirigida aos alunos com necessidades especiais na prática em sala de aula.
Foram criadas leis de inclusão que regulamentam e orientam a sociedade ,as escolas ,os setores e profissionais ligados a educação sobre como assegurar aos alunos com necessidades especiais os direitos que agora lhes são garantidos oficialmente.
No entanto refletindo sobre o texto , o qual tem como base o relato de uma experiência pedagógica realizada por Jean Itard no "selvagem" menino Victor,constato (correta ou equivocadamente, não sei) que na prática partimos tanto quanto ele , do zero ,quando nos deparamos com alunos especiais em uma classe regular.
Quando li no texto o que foi referido no relato de Pinel ,um dos médicos encarregados de estudos sobre o caso do menino: "Pinel compara o Selvagem a outros indivíduos que se encontravam em Bicêtre e conclui que o garoto do Aveyron teria sido abandonado por ser idiota e não haveria esperança alguma na possibilidade de educá-lo. " Confesso que fique chocada e triste , pois no mesmo instante lembrei de algumas expressões sinônimas que são usadas por professores para alunos com necessidades especiais que são "colocados " nas classes regulares.
É certo que muito pouco sabemos quando o assunto é educação de pessoas com necessidades especiais , e que muito pouco(o correto seria dizer "nada") nos é oferecido por parte do estado em termos de formação ou preparação, mas me pergunto se é justo para com estes alunos que chegam a nós , pagarem pelo descaso do Estado que , equivocadamente , pensa que a inclusão é feita de alunos especiais em classes regulares apenas? Não deveria ser uma busca individual do profissional em educação esta atualização a medida em que sente a necessidade de realizar um trabalho significativo com TODOS seus alunos , sejam eles "normais" ou especiais?
Quando reflito sobre isto , me reporto a mais um trecho do texto:
"Todavia, a honestidade com que o médico relata os êxitos e fracassos do menino, atribuindo-os mais aos desacertos do professor do que à incapacidade do aprendiz, transmite algumas esperanças, convencendo o governo a manter o financiamento e evitando que fosse levado a uma instituição para indigentes, Bicêtre, provavelmente. O relato impressiona de tal forma o Ministro que, além de prolongar o financiamento, promove a publicação do texto, para que o mesmo pudesse ser amplamente apreciado e discutido pela “comunidade científica” da época.
Se, de um lado, os relatórios permitem compreender como se articulam os saberes de uma época em torno de um projeto educativo particular, muito contribuem para uma reflexão sobre problemas atuais que dizem respeito a diferentes áreas: as discussões sobre posições epistemológicas inatistas e empiristas, a relação entre o hereditário e o adquirido, a aquisição da linguagem oral e da aprendizagem da escrita, diferentes concepções de sujeito e de (língua)gem, a relação entre natureza e cultura/ civilização e questões da esfera educacional tais como os objetivos e métodos, o material pedagógico, a relação professor – aluno.
Levantam também indagações no campo psicopedagógico ou da educação especial que tantos debates têm suscitado na área educacional no momento presente. "
Enfim , muito há para debater , pensar , refazer nesta área. Sinto uma grande necessidade de desenvolver este assunto , explorá-lo ,pois penso que assim poderei contribuir para a educação de meus alunos ,sendo eles especiais ou não , assim como tornar minha formação mais próxima às necessidades reais da educação atual.
Thursday, March 19, 2009
Aula presencial
Nem sempre sabemos ouvir críticas , mas quando nos damos conta da importância delas , percebemos que ,se não fosse por elas , não haveria crescimento.
Se olhamos nossas produções de uma única direção , parcialmente , não percebemos o que poderíamos ter feito melhor , ou de uma maneira mais clara .
Este exercício de ouvir , rever , reconstruir , é algo que nós , professores , deveríamos ter o hábito de fazer , pois faz parte do recriar , e este está ligado diretamente ao nosso dia-a-dia.
Então vamos lá , sempre crescendo e reconstruindo!!!!!
Se olhamos nossas produções de uma única direção , parcialmente , não percebemos o que poderíamos ter feito melhor , ou de uma maneira mais clara .
Este exercício de ouvir , rever , reconstruir , é algo que nós , professores , deveríamos ter o hábito de fazer , pois faz parte do recriar , e este está ligado diretamente ao nosso dia-a-dia.
Então vamos lá , sempre crescendo e reconstruindo!!!!!
Thursday, March 12, 2009
Disciplina de "EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS"
Fiquei muito contente ao ver que neste semestre teremos a disciplina de "EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS". Minha expectativa é grande pois é um tema que me interessa muito , assim como a questão da inclusão de crianças com necessidades especiais e a educação de surdos.
Espero que sejam abordados estes e muitos outros temas transversais nesta disciplina .
Espero que sejam abordados estes e muitos outros temas transversais nesta disciplina .
Tuesday, March 03, 2009
Um pensamento para iniciar o sexto semestre
"Quanto mais aumenta nosso conhecimento, mais evidente fica nossa ignorância." (John Kennedy)
O nosso tempo de aprender é o tempo da nossa vida!
Um bom semestre a todos!
Magali
O nosso tempo de aprender é o tempo da nossa vida!
Um bom semestre a todos!
Magali
Thursday, February 26, 2009
Iniciando o sexto semestre

Depois de um bom descanso , terminado o quinto semestre , encerrado o ano de 2008 , estamos voltando!
Devagar , com a rotina voltando ao normal aos poucos...Primeiro a escola retorna , depois o curso da manhã , e depois o pead.
Assim está iniciando 2009, o ano em que se concluirão o sexto e o sétimo semestres.
Após o merecido descanso volto energizada , para iniciar a caminhada do ano com empenho e satisfação!
Um excelente e produtivo 2009 para todos nós!!!!
Friday, November 21, 2008
Aula presencial de projetos em ação
Que deixar aqui o registro do meu enorme parabéns a todos nós!!!!
Estava realmente excelente a aula das apresentações dos projetos temáticos.
Pudemos ter uma idéia de cada projeto e ,sem dúvida , com eles temos uma fonte de consulta extraordinária para diversos temas tão importantes em nossa vida, como síndrome do canguru , do ninho vazio , a aposentadoria ,os mecanismos de defesa , afetividade , sexualidade...
Enfim ... são muitos projetos, e todos muito bem elaborados. Parabéns a todos nós , alunos do pead da UFRGS!!!!!!
Estava realmente excelente a aula das apresentações dos projetos temáticos.
Pudemos ter uma idéia de cada projeto e ,sem dúvida , com eles temos uma fonte de consulta extraordinária para diversos temas tão importantes em nossa vida, como síndrome do canguru , do ninho vazio , a aposentadoria ,os mecanismos de defesa , afetividade , sexualidade...
Enfim ... são muitos projetos, e todos muito bem elaborados. Parabéns a todos nós , alunos do pead da UFRGS!!!!!!
Monday, November 10, 2008
A complexidade humana
Ao começarmos nossa reflexão sobre os mecanismos de defesa psicológicos
fizemos uma análise de comportamentos diversos. Pensamos sobre as pessoas com as quais nos relacionamos, com as quais convivemos, e até em nós mesmos.
A conclusão foi uma clara constatação de que existe em cada ser humano uma parte inconsciente muito ativa e com inúmeros mecanismos que vão se avolumando desde a infância e construindo um caminho que nos direciona ao que chamamos de reações a determinadas situações ou conflitos.
Não é o objetivo o julgamento de certo e errado , contudo , uma análise a partir dos mecanismos de defesa psicológicos nos auxilia a compreender a complexidade das reações dos seres humanos .

A conclusão foi uma clara constatação de que existe em cada ser humano uma parte inconsciente muito ativa e com inúmeros mecanismos que vão se avolumando desde a infância e construindo um caminho que nos direciona ao que chamamos de reações a determinadas situações ou conflitos.
Não é o objetivo o julgamento de certo e errado , contudo , uma análise a partir dos mecanismos de defesa psicológicos nos auxilia a compreender a complexidade das reações dos seres humanos .
Friday, October 31, 2008
Conclusões sobre a educação no Rio Grande do Sul
Após fazer uma reflexão proposta pela disciplina de Organização e Gestão da Educação ,sobre a situação da educação em nosso estado , constatei que não há uma perspectiva muito favorável.
Há algum tempo vem se falando do apagão imininte na educação no Brasil. No entanto , não imaginava que estava tão próximo de nós , gaúchos.
Contudo , agora vendo o cenário como se apresenta , mais precisamente de poucos dias para cá , vejo que o apagão está já presente silenciosamente entre nós.
São muitos os fatores que fizeram com que este quadro se apresentasse em nosso estado.Não bastasse a perda da autonomia das escolas, a excessiva carga de trabalho,que no mínimo tem que ser de 60h para ser um valor que possibilite ao professor sobreviver, a dificuldade em realizar um trabalho efetivo e de qualidade com o grande número de alunos em sala , a precariedade das instituições escolares, a falta de profissionais em setores essenciais para o bom andamento da escola , como supervisores , orientadores , monitores..., ainda há a possibilidade , com o movimento da governadora , de não obtermos na data determinada pela lei , o piso nacional, que não é o ideal mas melhora significativamente a condição salarial.
Se pensarmos com a lógica , não com o coração como pensam a maioria dos professores , quem , em sua sã consciência, assumiria uma turma de 35 alunos , por 20h semanais , mais duas horas de reuniões por semana por um salário base de R$289,00?
Pois aí está a face do apagão!
Não há mais jovens ingressando nas faculdades de licenciatura. Totalmente compreensível, pois em tempos de tanta dificuldade , quem se submeteria a tal provação? Passar 5 anos em um curso de graduação , investir tempo e dinheiro , para depois ter de trabalhar por 60h por semana , com mais de 100 alunos , planejamento de aulas durante os finais de semana, correções nas madrugadas , reuniões pedagógicas , reuniões com pais, ainda ter que encontrar tempo para fazer cursos de aperfeiçoamento para poder ter um pouquinho de aumento em um plano de carreira, sem poder reinvindicar aumento (que a partir de 28 de outubro de 2008, com o decreto 45959, tornou-se um favor que pode ou não ser concedido pelos governadores em exercício, conforme a sobra de dinheiro , depois do seu aumento de 90% , é claro)!
Realmente sinto uma imensa tristeza ao constatar que o Rio Grande do Sul será o primeiro estado do Brasil a promover a extinção de uma categoria essencial , digo até vital , para um povo. Sem educação , e esta de qualidade, não há avanço , não há desenvolvimento em uma sociedade. Nós professores sabemos disto , lutamos para ter melhores salários sim , pois é justo este nosso direito de poder sobreviver com o salário da profissão que escolhemos. Contudo não é apenas esta nossa luta , apesar de tentarem torná-la tão pequena! Lutamos para que nossos alunos tenham escolas com condições adequadas de aprendizado, escolas com equipamentos , profissionais nas escolas para atendê-los em suas necessidades ,professores para todas as disciplinas , reforço escolar em turno inverso , incentivo ao esporte com profissionais dentro das escolas trabalhando com os alunos e desenvolvendo neles suas possíveis aptidões...Acredito que não somente nós ,professores, temos estes desejos mas também toda a sociedade , pois tenho certeza de que ela percebe a importância da educação para seu desenvolvimento e seu progresso. Lamentável é ver que políticos , por questões que não conseguimos compreender,vão na contramão do bem comum , em incursões genocidas para todo um povo(no caso , infelizmente , o gaúcho), tratam a educação como um meio de demonstrar sua autoridade e seu poder, o que penso ninguém estar questionando , transformando o que deveria ser uma relação construtiva , entre governo , educadores e sociedade , em uma batalha quixotesca.
Realmente lamentável , mas o apagão já chegou ao Rio Grande do Sul , e penso que ele se perpetuará por longos e tristes anos .
Há algum tempo vem se falando do apagão imininte na educação no Brasil. No entanto , não imaginava que estava tão próximo de nós , gaúchos.
Contudo , agora vendo o cenário como se apresenta , mais precisamente de poucos dias para cá , vejo que o apagão está já presente silenciosamente entre nós.
São muitos os fatores que fizeram com que este quadro se apresentasse em nosso estado.Não bastasse a perda da autonomia das escolas, a excessiva carga de trabalho,que no mínimo tem que ser de 60h para ser um valor que possibilite ao professor sobreviver, a dificuldade em realizar um trabalho efetivo e de qualidade com o grande número de alunos em sala , a precariedade das instituições escolares, a falta de profissionais em setores essenciais para o bom andamento da escola , como supervisores , orientadores , monitores..., ainda há a possibilidade , com o movimento da governadora , de não obtermos na data determinada pela lei , o piso nacional, que não é o ideal mas melhora significativamente a condição salarial.
Se pensarmos com a lógica , não com o coração como pensam a maioria dos professores , quem , em sua sã consciência, assumiria uma turma de 35 alunos , por 20h semanais , mais duas horas de reuniões por semana por um salário base de R$289,00?
Pois aí está a face do apagão!
Não há mais jovens ingressando nas faculdades de licenciatura. Totalmente compreensível, pois em tempos de tanta dificuldade , quem se submeteria a tal provação? Passar 5 anos em um curso de graduação , investir tempo e dinheiro , para depois ter de trabalhar por 60h por semana , com mais de 100 alunos , planejamento de aulas durante os finais de semana, correções nas madrugadas , reuniões pedagógicas , reuniões com pais, ainda ter que encontrar tempo para fazer cursos de aperfeiçoamento para poder ter um pouquinho de aumento em um plano de carreira, sem poder reinvindicar aumento (que a partir de 28 de outubro de 2008, com o decreto 45959, tornou-se um favor que pode ou não ser concedido pelos governadores em exercício, conforme a sobra de dinheiro , depois do seu aumento de 90% , é claro)!
Realmente sinto uma imensa tristeza ao constatar que o Rio Grande do Sul será o primeiro estado do Brasil a promover a extinção de uma categoria essencial , digo até vital , para um povo. Sem educação , e esta de qualidade, não há avanço , não há desenvolvimento em uma sociedade. Nós professores sabemos disto , lutamos para ter melhores salários sim , pois é justo este nosso direito de poder sobreviver com o salário da profissão que escolhemos. Contudo não é apenas esta nossa luta , apesar de tentarem torná-la tão pequena! Lutamos para que nossos alunos tenham escolas com condições adequadas de aprendizado, escolas com equipamentos , profissionais nas escolas para atendê-los em suas necessidades ,professores para todas as disciplinas , reforço escolar em turno inverso , incentivo ao esporte com profissionais dentro das escolas trabalhando com os alunos e desenvolvendo neles suas possíveis aptidões...Acredito que não somente nós ,professores, temos estes desejos mas também toda a sociedade , pois tenho certeza de que ela percebe a importância da educação para seu desenvolvimento e seu progresso. Lamentável é ver que políticos , por questões que não conseguimos compreender,vão na contramão do bem comum , em incursões genocidas para todo um povo(no caso , infelizmente , o gaúcho), tratam a educação como um meio de demonstrar sua autoridade e seu poder, o que penso ninguém estar questionando , transformando o que deveria ser uma relação construtiva , entre governo , educadores e sociedade , em uma batalha quixotesca.
Realmente lamentável , mas o apagão já chegou ao Rio Grande do Sul , e penso que ele se perpetuará por longos e tristes anos .
Friday, October 24, 2008
Educação igualitária
Este vídeo foi produzido por alunos de pós graduação da Unisal/2008.
Realmente nos faz pensar....
Realmente nos faz pensar....
Wednesday, October 15, 2008
Tarde de autógrafos dos meus alunos!
É com imenso prazer que lhes apresento meus alunos em uma tarde de autógrafos do livro que produzimos!
Eles estavam radiantes , fomos prestigiados pela presença dos pais e parentes dos alunos , assim como pela TV ULBRA , que foi fazer o registro do projeto que motivou a realização do livro: "Nossas histórias".
Tuesday, October 14, 2008
Dia do professor!

Você sabe como surgiu o Dia do Professor?
O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".
ESTA É UM POUCO DA HISTÓRIA DO DIA DO PROFESSOR!
À TODOS NÓS PROFESSORES , QUE APESAR DE TODAS ADVERSIDADES ( E SABEMOS SEREM MUITAS), CONTINUAMOS INCANSAVELMENTE EM BUSCA DE UMA EDUCAÇÃO PÚBLICA DE QUALIDADE .
Fontes:
Site www.diadoprofessor.com.br
Site www.unigente.com
Site http://www.portaldafamilia.org/datas/professor/diaprof.shtml
Monday, October 06, 2008
Diálogo comigo mesma...
"Às vezes dependemos das outras pessoas , como se fossem um espelho, para nos definirem e dizerem quem somos nós." (autor desconhecido)
Há algum tempo venho pensando sobre isto: Quanto os outros são importantes em nossa vida , em nossa existência . Quem somos nós se não forem os outros? Necessitamos tanto dos outros para existir , quanto do ar que respiramos. Amigos , família , colegas de trabalho... São eles que nos percebem , que nos conhecem. A partir deles , da nossa história com cada um, é que existimos.
A medida em que o tempo passa vamos compreendendo que muito do que fomos está projetado em uma linha de vida que se constituiu mas que vai se "apagando" enquanto avançamos.
Como resgatamos aquela pessoa que fomos ? Com as relações que tínhamos e conservamos!
Vamos mudando , vivendo novas experiências que nos transformam , momento a momento, mas mantendo aquelas relações que persistiram em nossa caminhada , vamos mantendo também nossa história , nossa constituição.
É importante nosso crescimento , nossa evolução , mas tão importante quanto isto é conseguirmos olhar e sempre lembrar de quem fomos ao longo desta evolução. Por vezes nossa visão para o passado fica um pouco turva , esquecemos partes da história, ou lembramos de uma maneira pouco nítida, e ao reencontrarmos e relembrarmos fatos com pessoas que participaram deste contexto , "clareamos" nossa visão , revivemos momentos importantes para a constituição de quem somos hoje.Com esta experiência restabelecemos este contato com nosso Eu integral , com nossa história de vida, e isto é o que nos faz existir Verdadeiramente .
Há algum tempo venho pensando sobre isto: Quanto os outros são importantes em nossa vida , em nossa existência . Quem somos nós se não forem os outros? Necessitamos tanto dos outros para existir , quanto do ar que respiramos. Amigos , família , colegas de trabalho... São eles que nos percebem , que nos conhecem. A partir deles , da nossa história com cada um, é que existimos.
A medida em que o tempo passa vamos compreendendo que muito do que fomos está projetado em uma linha de vida que se constituiu mas que vai se "apagando" enquanto avançamos.
Como resgatamos aquela pessoa que fomos ? Com as relações que tínhamos e conservamos!
Vamos mudando , vivendo novas experiências que nos transformam , momento a momento, mas mantendo aquelas relações que persistiram em nossa caminhada , vamos mantendo também nossa história , nossa constituição.
É importante nosso crescimento , nossa evolução , mas tão importante quanto isto é conseguirmos olhar e sempre lembrar de quem fomos ao longo desta evolução. Por vezes nossa visão para o passado fica um pouco turva , esquecemos partes da história, ou lembramos de uma maneira pouco nítida, e ao reencontrarmos e relembrarmos fatos com pessoas que participaram deste contexto , "clareamos" nossa visão , revivemos momentos importantes para a constituição de quem somos hoje.Com esta experiência restabelecemos este contato com nosso Eu integral , com nossa história de vida, e isto é o que nos faz existir Verdadeiramente .
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