Saturday, March 21, 2009

Reflexões sobre um texto

O texto ao qual que relaciono minhas reflexões é o lido por sugestão da disciplina "Educação de pessoas com necessidades especiais":
"Jean Itard e Victor do Aveyron: uma experiência pedagógica do século XIX e suas repercussões (Luci Banks-Leite e Izabel Galvão, Universidade Estadual de Campinas, Universidade de São Paulo, Brasil)"
Este é um assunto que me causa profundo interesse, pois carrego comigo uma série de questionamentos acerca da atenção dirigida aos alunos com necessidades especiais na prática em sala de aula.
Foram criadas leis de inclusão que regulamentam e orientam a sociedade ,as escolas ,os setores e profissionais ligados a educação sobre como assegurar aos alunos com necessidades especiais os direitos que agora lhes são garantidos oficialmente.
No entanto refletindo sobre o texto , o qual tem como base o relato de uma experiência pedagógica realizada por Jean Itard no "selvagem" menino Victor,constato (correta ou equivocadamente, não sei) que na prática partimos tanto quanto ele , do zero ,quando nos deparamos com alunos especiais em uma classe regular.
Quando li no texto o que foi referido no relato de Pinel ,um dos médicos encarregados de estudos sobre o caso do menino: "Pinel compara o Selvagem a outros indivíduos que se encontravam em Bicêtre e conclui que o garoto do Aveyron teria sido abandonado por ser idiota e não haveria esperança alguma na possibilidade de educá-lo. " Confesso que fique chocada e triste , pois no mesmo instante lembrei de algumas expressões sinônimas que são usadas por professores para alunos com necessidades especiais que são "colocados " nas classes regulares.
É certo que muito pouco sabemos quando o assunto é educação de pessoas com necessidades especiais , e que muito pouco(o correto seria dizer "nada") nos é oferecido por parte do estado em termos de formação ou preparação, mas me pergunto se é justo para com estes alunos que chegam a nós , pagarem pelo descaso do Estado que , equivocadamente , pensa que a inclusão é feita de alunos especiais em classes regulares apenas? Não deveria ser uma busca individual do profissional em educação esta atualização a medida em que sente a necessidade de realizar um trabalho significativo com TODOS seus alunos , sejam eles "normais" ou especiais?
Quando reflito sobre isto , me reporto a mais um trecho do texto:
"Todavia, a honestidade com que o médico relata os êxitos e fracassos do menino, atribuindo-os mais aos desacertos do professor do que à incapacidade do aprendiz, transmite algumas esperanças, convencendo o governo a manter o financiamento e evitando que fosse levado a uma instituição para indigentes, Bicêtre, provavelmente. O relato impressiona de tal forma o Ministro que, além de prolongar o financiamento, promove a publicação do texto, para que o mesmo pudesse ser amplamente apreciado e discutido pela “comunidade científica” da época.
Se, de um lado, os relatórios permitem compreender como se articulam os saberes de uma época em torno de um projeto educativo particular, muito contribuem para uma reflexão sobre problemas atuais que dizem respeito a diferentes áreas: as discussões sobre posições epistemológicas inatistas e empiristas, a relação entre o hereditário e o adquirido, a aquisição da linguagem oral e da aprendizagem da escrita, diferentes concepções de sujeito e de (língua)gem, a relação entre natureza e cultura/ civilização e questões da esfera educacional tais como os objetivos e métodos, o material pedagógico, a relação professor – aluno.

Levantam também indagações no campo psicopedagógico ou da educação especial que tantos debates têm suscitado na área educacional no momento presente. "


Enfim , muito há para debater , pensar , refazer nesta área. Sinto uma grande necessidade de desenvolver este assunto , explorá-lo ,pois penso que assim poderei contribuir para a educação de meus alunos ,sendo eles especiais ou não , assim como tornar minha formação mais próxima às necessidades reais da educação atual.

Thursday, March 19, 2009

Aula presencial

Nem sempre sabemos ouvir críticas , mas quando nos damos conta da importância delas , percebemos que ,se não fosse por elas , não haveria crescimento.
Se olhamos nossas produções de uma única direção , parcialmente , não percebemos o que poderíamos ter feito melhor , ou de uma maneira mais clara .
Este exercício de ouvir , rever , reconstruir , é algo que nós , professores , deveríamos ter o hábito de fazer , pois faz parte do recriar , e este está ligado diretamente ao nosso dia-a-dia.
Então vamos lá , sempre crescendo e reconstruindo!!!!!

Thursday, March 12, 2009

Disciplina de "EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS"

Fiquei muito contente ao ver que neste semestre teremos a disciplina de "EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS". Minha expectativa é grande pois é um tema que me interessa muito , assim como a questão da inclusão de crianças com necessidades especiais e a educação de surdos.
Espero que sejam abordados estes e muitos outros temas transversais nesta disciplina .

Tuesday, March 03, 2009

Um pensamento para iniciar o sexto semestre

"Quanto mais aumenta nosso conhecimento, mais evidente fica nossa ignorância." (John Kennedy)


O nosso tempo de aprender é o tempo da nossa vida!
Um bom semestre a todos!
Magali