"Nosso cérebro é o melhor brinquedo já criado: nele se encontram todos os segredos, inclusive o da felicidade." (Charles Chaplin)
Thursday, December 17, 2009
Festas e Férias
E QUE TODOS OS SEUS PROJETOS SE CONCRETIZEM EM 2010 !!!
Muitos beijos e ótimas férias!!!!
Thursday, November 12, 2009
Tuesday, November 10, 2009
Análise do plano de aula
"1. Para o planejamento, você escolheu um tema a ser desenvolvido. Qual é a importância deste tema para os seus alunos, isto é, para o grupo para quem planejou, no dia de hoje? É um tema de que os alunos precisam hoje para resolver algum problema concreto? Para satisfazer alguma curiosidade?
O tema escolhido , uma história de Monteiro Lobato , surgiu a partir de uma curiosidade deles. Ao lembrarem de uma propaganda de um site de busca que compara as terminologias regionais, mais especificamente o termo “Cuca” , alguns alunos começaram a discutir sobre o assunto. Percebi que muitos não conheciam realmente a ‘Cuca” , personagem do Monteiro Lobato ao qual a propaganda se referia. O tema então surgiu com o objetivo de aproximar os alunos a este escritor e suas obras , reconhecidas significativamente para o universo infanto-juvenil.
2. Qual é a relevância do tema escolhido para seus alunos no futuro? Em que o tema vai contribuir para a vida destes alunos?
Acredito que a literatura tem importância ao longo de toda a vida dos alunos, sejam eles crianças , jovens ou adultos. Desenvolver o prazer de ler é uma das atribuições de um educador , pois muito da capacidade em produzir textos e interpretar está relacionado ao contato com livros e leituras diversas. Apreciar um texto , um livro , produz cidadãos mais críticos e culturalmente desenvolvidos.Além disto , penso que as produções de Monteiro Lobato despertam o interesse e a vontade da leitura nos alunos , pois são temas criativos , cheios de fantasia , mas com elementos que podem ser de fácil identificação por parte de qualquer criança.
3. Qual é o acesso que os seus alunos têm ao tema? O que eles já sabem sobre o tema? Onde o tema aparece no cotidiano dos alunos? O que pode motivá-los a trabalhar com este tema?
Há muitos vídeos de episódios do “Sítio do Pica Pau Amarelo” , assim como muitos textos. Os temas fazem parte do mundo infanto-juvenil , uma vez que giram em torno de fantasias acerca do imaginário .
Ao constatar o pouco contato que eles tinham com as obras de Monteiro Lobato , percebi que seria interessante proporcionar a eles maior proximidade com as obras deste escritor . O texto escolhido para iniciar o trabalho, “A costureira das fadas” ,apresenta uma curta história que pode introduzi-los ao universo de Monteiro Lobato . A partir daí , caso haja interesse por parte dos alunos , poderemos explorar uma série de outros textos , vídeos ...
A motivação ao tema do texto surgiu antes de apresentá-lo , com a questão sobre a “Cuca”, que levou ao assunto “Sítio do Pica Pau Amarelo” e assim a Monteiro Lobato.
4. De que forma esta atividade planejada se relaciona com outras áreas do conhecimento além da linguagem? Quais são elas?
As áreas que se relacionam , além da linguagem são cooperação , participação e criatividade . Por estarem trabalhando em grupo , os alunos devem saber trabalhar de forma a colaborar com a produção do grupo , devem participar ativamente do trabalho , pois de todos depende a conclusão do mesmo , assim como devem exercitar a criatividade buscando produzir um texto com vários elementos que o complementem
5. O tema escolhido poderia ser um tema desencadeador para desenvolver um projeto mais amplo e interdisciplinar? Seguindo as etapas como os projetos são desenvolvidos, o que você teria que fazer antes de explorar o tema da forma prevista? E o que você teria que fazer depois?
Sim , o tema poderia desencadear outros , como por exemplo , estudar quais seriam os personagens reais e quais seriam os personagens imaginários criados por Monteiro Lobato. Depois poderíamos investigar sobre alguns animais citados , habitat , alimentação , classificação...
Seguindo as etapas ,deveria levantar as dúvidas e certezas dos alunos acerca do tema. Depois selecionar recursos/meios que possibilitassem aos alunos explorar o tema para solucionar as dúvidas e confirmar as certezas.
6. Agora, imagine um encontro seu com os pedagogos Célestin Freinet e Maria Montessori. Quais sugestões Freinet daria a você para desenvolver este projeto? E quais ideias teria Maria Montessori?
Freinet proporia uma visita a um museu que tivesse aranhas para explorarmos como as aranhas tecem suas teias, para que fizéssemos uma entrevista com o mediador do museu sobre as aranhas e “suas famílias” e depois compararmos com a família das pessoas em elementos como número de filhos , organização laboral , etc.
Montessori proporia criarmos em nossa sala um “aranhário” , para observarmos uma aranha e fazermos relatórios de seu comportamento.Poderíamos ler para o grande grupo os relatórios , convidar um especialista em aracnídeos para dar algumas respostas, fazer cartazes com alguns elementos que acharmos importates , como a alimentação da aranha , como ela ataca e convidar outras turmas para virem à exposição e explicarmos os cartazes para que conhecessem um pouco sobre aranhas, etc..."
Plano de aula
A) Nível/ Etapa de Ensino:
-4º série
B) Temática focalizada:
-Criatividade ,
-Construção de texto colaborativamente,
-Sílabas e número de sílabas
C) Justificativa (da temática escolhida):
Em razão do trabalho já iniciado a respeito das obras e personagens de Monteiro Lobato , o texto “Costureira das fadas” foi selecionado por mim para realizar esta atividade, pois é um texto que se adapta muito bem ao objetivo da atividade proposta, possuindo partes (início , meio e final) facilmente identificáveis .
-Proporcionar aos alunos desenvolver a criatividade a partir de um trecho de texto como desencadeador.
-A partir da construção de um texto , atentá-los para as partes que compõem a estrutura do mesmo:começo , meio e final , bem como elementos que representam cada parte.
-Revisão de conteúdo:Sílabas e número de sílabas
D) Roteiro das atividades:
1) Leitura de trechos do texto : A costureira das fadas , de Monteiro Lobato2) Produção textual: Em grupo 3) Jogo:soletrando 4) Sistematização: trabalhar com sílabas e número de sílabas de palavras contidas no texto
E) Descrição das atividades:1) Leitura da parte do texto “A costureira da fadas” , de Monteiro Lobato entregue ao seu grupo. O texto será dividido em três partes , início , meio e final , e entregue uma parte para cada um dos grupos.
1.1) objetivo: Identificar qual parte do texto o grupo recebeu: Se o início , o meio , ou o final.
1.2) organização da turma: Em três grupos
1.3) organização dos materiais: Texto dividido em três partes
1.4) desenvolvimento:Após entregar os trechos do texto , explicar que cada grupo recebeu uma parte de um mesmo texto , e que deverá manter em segredo para com os outros grupos de qual parte é , e de como é esta parte. Deverão ler e tentar descobrir se é o começo , o meio ou o final.2) Produção textual2.1) objetivo:Desenvolver a capacidade de argumentação , a colaboração e o trabalho integrado . Produzir um texto com início , meio e final.
2.2) organização da turma: Em três grupos. Dentro dos grupos deverão se organizar tendo : quem escreverá o rascunho , quem passará o início à limpo , quem passará o meio à limpo e quem passará o final à limpo. Assim como o relator que lerá em voz alta o texto produzido.Todos do grupo deverão colaborar com idéias para a construção do texto do grupo.
2.3) organização dos materiais:Papel pardo , canetinha hidrocor , folhas de ofício e cola
2.4) desenvolvimento:O grupo deverá organizar-se para trabalhar em grupo, respeitando as idéias diferentes que surgirem e sabendo fazer suas colocações de forma argumentativa .
Completar de maneira adequada o trecho apresentado , correspondendo as partes do texto que faltam , usando idéias surgidas no grupo , fazendo o rascunho em seu caderno.
Após concluída a etapa de construção do texto , passar a limpo para três folhas de ofício, dividindo sua produção em início , meio e final, que serão coladas em papel pardo para afixar no mural da sala e depois comparar com as produções dos demais grupos.Para esta comparação , um aluno , já pré escolhido pelo grupo , lerá em voz alta a produção de seu grupo.
3) Jogo3.1) objetivo:De maneira descontraída , promover a fixação de conteúdos e a escrita correta das palavras.3.2) organização da turma: Individual3.3) organização dos materiais:bola,rádio , cd, giz e quadro3.4) desenvolvimento: Após terminada a atividade de produção dos texto , os alunos receberão uma bola a qual irão passando de um em um , enquanto tocar o cd. Quando a professora parar a música , o aluno que estiver com a bola deverá vir ao quadro e escrever ,de forma correta:
Um palavra solicitada pela professora , retirada dos textos que fizeram, que seja :
*monossílaba, ou
*dissílaba , ou
*trissílaba , ou
*polissílaba,
Será permitido aos alunos olharem na produção de rascunho (que todos terão em seus cadernos) para procurar a palavra.4) Sistematização: Fixação de conteúdos : Monossílaba , dissílaba , trissílaba e polissílaba, assim como escrita correta de palavras.4.1) objetivo: Estimular os alunos a terem atenção na escrita das palavras e desenvolver a escrita correta.4.2) organização da turma:Individual4.3) organização dos materiais:Dicionário4.4) desenvolvimento:Após o colega ter escrito a palavra solicitada pela professora no quadro , os demais colegas deverão procurar no dicionário a palavra e a professora sorteará um para vir escrevê-la como está escrita no dicionário , assim como ler seu significado.
Anexos:Parte um do texto-Início:
Parte dois do texto-Meio:
Parte três do texto-Final:
Plano de aula
Sunday, November 08, 2009
Pedagogos
Hoje estamos no século XXI e ainda lutamos pela educação com o mesmo objetivo.
Contudo , percebo também que , pouco mudou em termos de estrutura física nas escolas , mas muitos professores estão mudando sua prática.
Está havendo um movimento de "olhar" verdadeiramente para os alunos , para sua realidade , seus interesses , suas vivências , e a partir do que se vê , buscar adequar a educação às necessidades dos alunos . Está havendo uma preocupação significativa com o aluno-indivíduo , enquanto ser que pensa , age , reage , vê , ouve e principlamente aprende fora da escola.
Pelos exemplos que tenho ouvido de minhas colegas , de atividades que propoem a seus alunos , acredito que estamos em um caminho rumo a uma mudança efetiva, alicerçada por muitos como Montessori e Freinet , mas alimentada pelas mudanças sofridas nos alunos que recebemos em nossas escolas.
Thursday, October 29, 2009
Arquiteturas pedagógicas
"Conhecimento não está assentado nas certezas , ..., mas sim nasce do movimento , da dúvida, da incerteza , da necessidade dsa busca de novas alternativas, do debate , da troca.
Pedagogia da incerteza-(...)tomando por base as ideias construtivistas de Piaget e a pedagogia da pergunta de Freire , educar para a incerteza implica:
*Educar para a busca de soluções de problemas reais -A incerteza , as contradições , a indeterminação , não são resíduos a serem eliminados , mas elementos constitutivos do processo.
*Educar para transformar informações em conhecimento:Conhecer implica em interpretar , relacionar , comparar informações (...)
Não será suficiente oferecer um ambiente rico em informações , mas sim proporcionar situações que privilegiem a busca de informações e interações significativas para a construção do conhecimento articulado, capaz de romper com os limites disciplinares .
*Educar para a autoria:Permite que o sujeito possa construir e reinventar seus projetos para receber e responder a desafios e manifestar seu mundo interior.
*Educar para a investigação:Uma educação para a incerteza deverá apoiar a atitude investigativa , permitindo que os sujeitos realizem experimentações , simulações em busca de soluções para as questões significativas do seu ponto de vista.
*Educar para a autonomia e a cooperação:Palavra ou ação própria . As situações de aprendizagem buscarão ativar a discussão de pontos de vista divergentes.
As Arquiteturas pressupõem aprendizes protagonistas.
(...)compreende o lançamento de problemas e formulações a partir de certezas provisórias e dúvidads temporárias.
(...)selecionar uma curiosidade , (...), denomina-se Questão de Investigação.
(...)inventário de conhecimentos (...) sobre a questão(...) pode ser classificado em dúvidas e certezas.
Não há como mobilizar pensamentos e ações que inexistam no sujeito.
O objetivo é envolver o estudante e criar expectativas quanto à realização de algo e a solução de um problema.
Três questões que devem ser satisfeitas pelo professor:(1)O que o estud ante deve saber para resolver o problema.(2)Ele pode realizar por si ou precisará de um especialista.(3) O que o estudante deve considerar.
Para cada pergunta deve se indexar situações que ajudem o estudante a iniciar e prosseguir com o problema de modo autônomo.
O texto na íntegra pode ser encontrado no link:
http://peadalvorada7.pbworks.com/f/Arquiteturas_Pedagogicas.pdf
Friday, October 23, 2009
Paulo Freire
Tuesday, October 20, 2009
Arquiteturas pedagógicas
Arquitetura pedagógica é um termo usado para se referir à estruturas de aprendizagem as quais compõem-se de diferentes recursos.
Recursos estes necessários para o desenvolvimento de um trabalho investigativo por parte dos alunos.
Ao reconhecermos a importância do trabalho de investigação por parte de nossos alunos para a construção de sua aprendizagem e seu conhecimento científico , devemos considerar que é preciso proporcionar a eles meios para suas pesquisas ,para a busca através de redes que forneçam a eles dados para que seu trabalho de autoria seja consistente e carregue elementos que verdadeiramente tenham construído.
Nós , professores do Estado do Rio Grande do Sul , estamos acostumados ao improviso. Estamos acostumados a buscar saídas para nossas dificuldades de estrutura nas escolas de forma a substituir , criar , modificar , para suprir a falta de ferramentas.
No entanto acredito que ,para que haja a mudança real na educação do nosso estado e do nosso país , é preciso que seja investido na educação. Desde a qualificação de professores , para que possam conhecer e se utilizar das ferramentas tecnológicas da maneira adequada , quanto nas próprias ferramentas tecnológicas.
O que ocorre atualmente é que muitas escolas não tem computadores , ou tem , mas sem profissionais aptos a dar suporte aos professores, o que torna nulo o trabalho , pois se encaminha os alunos para a sala de informática para pesquisar um tema pontual para cumprir uma tarefa , perdendo-se assim a possibilidade de investigação , de construção , de uma linha de trabalho que proporcionaria aos alunos um outro olhar para a educação.
Wednesday, October 14, 2009
"Cuidado, escola!"
Vemos constantemente a placa "Cuidado, escola!" próximo das escolas. No entanto vou fazer aqui um trocadilho.
Citando um trecho do texto de Iris E.T. Costa e Beatriz C.Magdalena , "Revisando os Projetos de Aprendizagem em tempos de web" : "...os menores são mais receptivos a este tipo de proposta , talvez, justamente porque o tempo de escola deles é menor e a influência da formatação ainda não conseguiu emudecer suas curiosidades."
Difícil constatação esta! Estamos emudecendo nossas crianças e adolescentes , e também , como exemplifica bem o texto "O menininho" de Helen Buckley , retirando sua percepção de mundo e sua criatividade, para torná-los repetidores de modelos pré estabelecidos.
Será que é este caminho mesmo que queremos?
Enfim..."Cuidado, escola!"
Friday, October 02, 2009
Aprendizagem, Língua , Linguagem, Alfabetização e EJA
Outra semelhança também é que todas as línguas possuem diferenças quanto ao seu uso em relação à região, ao grupo social, à faixa etária e ao sexo. O ensino oficial de uma língua sempre trabalha com a norma culta, a norma padrão, que é utilizada na forma escrita e falada e sempre toma alguma região e um grupo social hegemônicos como padrão.
Ao se atribuir às línguas de sinais o status de língua é porque elas, embora sendo de modalidade diferente, possuem também estas características em relação às diferenças regionais, diferenças sócio-culturais, entre outras, e em relação às suas estruturas que também são compostas pelos níveis mencionados acima."
Este trecho foi retirado do texto " A língua de sinais e as comunidades surdas " que está no seguinte link da Faders "http://www.feneis.org.br/arquivos/As%20LÃnguas%20de%20Sinais%20e%20as%20Comunidades%20Surdas.doc "
Quando iniciamos a aprendizagem de uma nova língua podemos nos colocar na posição de nossos alunos , assim como compreender as dificuldades pelas quais eles passam.
Acredito que , para um educador , é importante compreender esta complexidade , e lembrar sempre dela.Tanto quando pensamos em alunos surdos , que já possuem o conhecimento de sua língua ,Libras , quanto para alunos do primeiro ano do ensino fundamental , que tem o domínio de sua língua falada , quanto para alunos de EJA , que também possuem o domínio da língua falada, porém não estão alfabetizados , no que se refere a língua portuguesa escrita .
Nos colocarmos na realidade de cada aluno que poderemos vir a ter é chegar mais perto da compreensão das dificuldades que poderão surgir. Ao refletirmos sobre isto, penso estarmos mais próximos de uma alfabetização baseada na realidade cultural destes alunos , o que a torna mais eficiente e efetiva.
Tuesday, September 29, 2009
Thursday, September 24, 2009
Centro de Interesse
Wednesday, September 16, 2009
Didática
Wednesday, September 09, 2009
LIBRAS
Hoje teremos presencial de LIBRAS. Por esta razão , pensei em compartilhar importantes sites no que se refere à educação de surdos , legislações específicas , serviços e atendimentos , enfim...uma série de informações relevantes neste assunto:
Ines - Instituto Nacional de educação de surdos -Desde 1857 , reconhecido Instituto junto à comunidade surda
FENEIS - Federação Nacional de Educação e Integração de surdos
DECRETO No 3.298, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1999 (dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências.)
FADERS-Fundação de articulação e desenvolvimento de políticas públicas para PPDs e PPAHs no RS
No site da FADERS , há um link à esquerda que diz "serviços especializados". Nesta página há uma série de serviços úteis a nós , professores , de atendimento à diversas necessidades especiais , assim como para altas habilidades.
A alfabetização em nossas escolas
Dentro deste trecho , saliento uma especificamente: "...processo geralmente concebido em termos de uma competência individual necessária para o sucesso e promoção na escola."
Nossos alunos chegam à escola ricos de conhecimentos , 'letrados socialmente' , com uma bagagem imensa para ser explorada e aproveitada para o ensino , para a alfabetização. E o que é feito? Coloca-se um arreio em todos e diz: b com a é ba ; b com o é bo...Repitam! Copiem!
Aquele aluno que não consegue repetir e/ou copiar não está alfabetizado , nem letrado e tem que repetir o ano para 'aprender'!
Devemos refletir seriamente: O que estamos fazendo?
Wednesday, September 02, 2009
Gêneros na leitura e escrita-Revista Nova Escola
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/generos-como-usar-488395.shtml
Tuesday, September 01, 2009
Reflexões a partir da leitura do texto "Didática Magna". Comênio-1657.
Neste período , passamos por Descartes , Montesquieu, Voltaire, Rousseau , Diderot. A monarquia no Brasil , a escravidão. A colonização do Brasil.A guerra dos Farrapos ,Nietzsche,Marx, Stirner,Mill, Spencer e Auguste Comte.
A primeira Grande guerra, Hitler,Pearl Harbor, a segunda grande guerra. Hiroshima e Nagasaki!
A chegada do homem à lua!
Péron , Getúlio Vargas , a Ditadura!
A queda do muro de Berlim!
A democracia, 11 de setembro!!!!
Se pensarmos na revolução industrial , nas tecnologias ou até mesmo na saúde , quanta mudança!!!!
Trezentos e cinquenta e dois anos é muito tempo!!!!!
Mas e quanto à educação? Onde e quais foram as mudanças na educação?
Tentativas houveram :Desde Aristóteles , Durkheim , Comênio , Comnte , Freinet,Adorno , Kant,Piaget , Montessouri , decroly , à Paulo Freire , Emília ferreiro , Ana Teberosky...e muitos outros.Estudos ,ideias , discussões , projetos , pedagogias , psicopedagogias,...
Então o que acontece com a educação?
Por que tanto se discute mas quase nada se muda efetivamente?
Ainda não consigo compreender a complexidade a respeito da educação e o porquê da dificuldade em uma evolução compatível com a que ocorreu no mundo e na sociedade mundial!!!!
Tuesday, August 18, 2009
Início do Semestre VII
( Victor Hugo )
Neste altura de nossos caminhos no Pead , já começa a surgir uma névoa com ares de final de percurso, que leva a uma longa e triste despedida , que inicia antecipadamente , trazendo sentimentos de lembranças do que ainda nem vivenciamos por completo,de uma nostalgia do agora , de uma melancolia inexplicável .Uma sensação que nos leva a ter pesadas correntes de saudade do colega que veremos na quarta próxima e de uma sensação de perda de uma convivência , a qual , felizmente , ainda teremos por mais um ano e meio para usufruir.
POR ISTO...
Hellloooooooooo!!!!!! Ainda estamos aquiiiiiiiiii!!!!!!!
E estamos pra valer!!!!!!!!
Ainda vamos nos ver muito em várias presenciais, ter muitos puxões de orelha da Iris e da Bea, ainda temos muitos desafios a superar , muitas leituras pra fazer , muitas postagens a cumprir nos prazos , portifólio....
Então , gente maravilhosa : VAMOS LÁ!!!! Que ainda temos 3 semestres pra nos empenharmos e darmos o melhor de nós para que , lá no começo de 2011, em nossa formatura , tenhamos muito o que comemorar mesmo!
Um beijão e um excelente e produtivo sétimo semestre a todos nós!!!! Sem "pré - ocupações" ....
Tuesday, July 07, 2009
Saturday, July 04, 2009
Lição de humildade
-Quantos rins nós temos?
-Quatro! - Responde o aluno.
-Quatro? - Replica o professor, arrogante, daqueles que sentem prazer em
tripudiar sobre os erros dos alunos.
-Traga um feixe de capim, pois temos um asno na sala. - ordena o professor
a seu auxiliar.
-E para mim um cafezinho! - Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.
O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era,
entretanto, o humorista Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), mais
conhecido como o 'Barão de Itararé'.
Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:
-O senhor me perguntou quantos rins 'nós temos'. 'Nós' temos quatro: dois
meus e dois seus. 'Nós' é uma expressão usada para o plural.Tenha um bom
apetite e delicie-se com o capim.
A vida exige muito mais compreensão do que conhecimento! Às vezes as
pessoas, por terem um pouco a mais de conhecimento ou 'acreditarem' que o
tem, se acham no direito de subestimar os outros...
Wednesday, June 17, 2009
O desenvolvimento moral da criança
No entanto , o que observo e gostaria de salientar é uma postura com relação às reações diferenciadas entre meninos e meninas.
Levando –se em conta o trecho retirado do texto "Significações de Violência na Escola: equívocos da compreensão dos processos de desenvolvimento moral na criança? de autoria de Jaqueline Santos Picetti":” Piaget (1994) também constatou, em seus estudos, que há dois tipos de reações em relação às sanções (punições): num primeiro momento do processo, a criança considera a sanção necessária e quanto mais severa ela for, mais justa o será; num segundo momento, as crianças consideram justas as sanções que exigem uma restituição. Acreditam que a sanção deve corresponder exatamente ao ato cometido, para que o culpado sofra as conseqüências de sua falta. “ posso afirmar que às meninas basta as sanções aplicadas pelo professor porém aos meninos não .Eles reagem à violência necessitando demonstrar seu poder , sua força , não sendo eficaz a interferência do “adulto” . Para eles o ato de reagir é imediato , e necessário para que se faça a justiça pessoal ,enquanto as meninas tem uma reação de buscar um mediador e se satisfazer com sua mediação.
Coloquei esta inferência minha , pois penso que há um a diferença social que age na moral , desde muito cedo. O que é apresentado aos meninos de que “são homens e têm que se defender” influencia no momento de sua reação.
A partir desta conclusão ressalto o trecho :” Para Bakhtin (1997a), os processos que originam o psiquismo encontram-se no signo lingüístico, pois “ a atividade psíquica constitui a expressão semiótica do contato entre o organismo e o meio exterior” (Id. Ibdem, p.49). Portanto, “a consciência adquire forma e existência nos signos criados por um grupo organizado no curso de suas relações sociais. Os signos são o alimento da consciência individual, a matéria de seu desenvolvimento e ela reflete suas lógicas e suas leis” (Id. Ibdem, p. 35-36).
Para exemplificar minhas colocações vou narrar dois acontecimentos: Em um dos momentos em que os alunos estavam no pátio, acompanhados por mim ,os meninos jogavam bola e as meninas brincavam na gangorra. No jogo dos meninos ,em uma dividida de bola, o aluno G.(11 anos) foi atingido pelo cotovelo do aluno M.(10 anos), que não fez com intenção de agredir . Imediatamente G. deu um chutão no M. e o derrubou, bravo com a “agressão” e também pela perda da bola. Já com as meninas :na gangorra , quando a L. (10 anos) , deitada no meio da gangorra queria sentar , pediu pra P.(10 anos) sair que ela queria sentar ali, no lugar dela. A P. disse que não ia sair, e a L. , que tem um porte físico bem maior que o da P. , foi escorregando até o lugar dela e a empurrou. A P. caiu no chão e veio à mim para pedir que eu tirasse a L.do lugar dela.
Claro que não podemos generalizar , nem sempre os meninos e as meninas reagem desta forma. Citando novamente o texto : “ Sob tal ótica, podemos ver que o que muitas vezes parece ser o desenvolvimento de uma onda de violência na escola, nada mais são que crianças querendo fazer justiça sob sua forma de compreendê-la. “ ,acredito que seja a forma com que compreendem o contexto que os cerca , inseridos em uma postura socialmente já lhes apresentada pois desde nossas primeiras relações com o mundo, ao nascermos, estamos nos relacionando com o contexto e a cultura de nossa sociedade.
Considero então a importância da interação de valores nestas situações. É primordial a reação positiva do professor , compreendendo que este aluno está em um processo de desenvolvimento moral .“ Piaget (1994) acredita que “...o adulto deve ser um colaborador e não um mestre, do duplo ponto de vista moral e racional (...) realizemos na escola um meio tal que a experimentação individual e a reflexão em comum se chamem uma à outra e se equilibrem” (p300).”
Friday, June 05, 2009
Conceitos Piagetianos
Wednesday, May 27, 2009
Autismo
"Enfim , o autismo é uma síndrome intriganteporque desafia nosso conhecimento sobre a natureza humana. Compreender o autismo é abrir caminho para o entendimento do nosso próprio desenvolvimento.Estudar autismo é ter na mão um imenso 'laboratório natural' de onde se vislumbra o impacto da privação das relações recíprocas desde cedo na vida. Conviver com o autismo é abdicar de uma só forma de ver o mundo-aquela que nos foi oportunizada desde a infância. É pensar de formas múltiplas e alternativas sem, contudo perder o compromisso com a ciência (e a consciência!)-com a ética.É percorrer caminhos nem sempre equipado com um mapa nas mãos , é falar e ouvir uma outra linguaguem, é criar espaços de troca para os nossos saberes e ignorâncias.Se a definição de autismo passa pela dificuldade de se colocar no ponto de vista afetivo do outro,(um comprometimento da capacidade empática ,como diz Gillberg,1990) é ,no mínimo, curioso pertencer a uma sociedade em que raros são os espaços na rua para as cadeiras de rodas , poucas são as cadeiras escolares destinadas aos 'canhotos' e bibliotecas equipadas para quem não pode usar os olhos para ler.Torna-se então difícil identificar quem é ou não "autista"."
Wednesday, May 13, 2009
Deficiência física e inclusão
"O ambiente escolar promove desafios de aprendizagem.Privar uma criança ou um jovem dos desafios da escola é impedí-los de se desenvolverem. Não podemos aprisionar nossa concepção equivocada de limitação. O estudo da plasticidade neural vem nos demonstrar que o ser humano é ilimitado e que , apesar das condições genéticas ou neurológicas, o ambiente tem forte intervenção nestes fatores.Quanto mais o meio promove situações desafiadoras ao indivíduo, mais ele vai responder a estes desafios e desenvolver habilidades perdidas ou que nunca foram desenvolvidas.(...)"
A realidade diária de nossas escolas estaduais está permitindo este desenvolvimento aos nossos alunos deficientes físicos? Estão sendo proporcionados a estes alunos desafios para que desenvolvam alguma habilidade?
Faço uma pergunta , e um desafio a quem puder responder: O que é a inclusão na PRÁTICA do estado?
Leis , projetos , propostas há muitos, mas não é disto que falo! Falo na prática diária das escolas do estado do Rio Grande do Sul, como está sendo realizada a inclusão dos alunos deficientes? Estão sendo respeitadas as propostas do MEC?
Nós , professores estamos buscando conhecimento para desenvolver nestes alunos suas habilidades e estimulá-los em suas capacidades , mas não podemos fazer a inclusão sozinhos , sem o auxílio profissionais especializados e sem uma estrutura física e de materias na escola para servirem de suporte ao nosso trabalho.
Está na hora do estado deixar de fazer a inclusão "para inglês ver"colocando os alunos com necessidades especiais nas escolas sem a menor estrutura para recebê-los e sem condições para promover seu aprendizado efetivo.
"Clube do Imperador"
Achei muito interessante este filme proposto para reflexão pela disciplina de filosofia.
Confesso que tive que pensar muito , ponderar sobre o ato do professor.
Por fim decidi retirar o fato isolado que escolhi justificar , e não pensar no que houve depois.Foi a maneira que encontrei para tentar compreender o professor , sem julgá-lo , pois ao saber o final do filme ficamos na tendência de criticá-lo.
Penso que podemos usar este filme para refletirmos sobre nossa prática ...será que o que pensamos ser justo , é realmente justo para todos?
Quais as consequências de nossas ações em sala de aula??
Nossas ações tem o efeito que imaginamos???
E o estado????
Eu estava lendo um texto do Professor Claudio Baptista (e outros) , para complementar algumas informações para a atividade , cujo título é "Movimentos , espectativas e tendências : inclusão escolar no ensino municipal de Porto Alegre", quando me chamou a atenção o segunte trecho: "... a discussão que procura estabelecer os nexos entre o atual momento da rede em questão, a política nacional e aquela estadual do Rio Grande do Sul relativas à inclusão escolar.". Ao longo do texto , é relatado que "os últimos 20 anos dessa rede tem sido alvo de muitos estudos". Atrevés do transcrito aqui , é possível perceber o quanto está sendo questionado , movimentado na rede municipal a questão da inclusão. São inúmeras pesquisas , trabalhos voltados para a realidade da educação municipal e a inclusão , procurando na prática diária da rede o que está sendo feito , como , para quem , por quem . Acredito muito neste tipo de trabalho e penso ser um trabalho que denota um tempo longo. Como citado acima , já há 20 anos o município se movimenta intensamente e ainda está buscando muitas respostas. Bem , relatei isto em razão de uma preocupação que tenho: e quanto ao estado? O que está sendo feito? Não vejo falar de pesquisas nas escolas , de ações efetivas...É certo que o município pode fornecer a base com suas pesquisas , mas sabemos que a realidade é outra , os professores são outros . Como foi citado na pesquisa realizada , os professores entrevistados eram pesquisadores (doutorandos , mestrandos) , que atuavam na rede municipal com classes especiais de alunos. Quantos professores de séries iniciais do estado conhecemos que estão fazendo mestrado ou doutorado para participarem de uma pesquisa deste porte? Aliás , o Estado nos dá suporte para isto? Enfim , penso que o estado está a passos de tartaruga neste sentido , e vejo no horizonte um direcionamento para o município quanto a ações de inclusão em classes regulares.
Thursday, April 30, 2009
Construtivismo
Usando as palavras de Fernado Becker:
"PIAGET vai mostrar como o homem, logo que nasce, apesar de trazer uma fascinante bagagem hereditária que remonta a milhões de anos de evolução, não consegue emitir a mais simples operação de pensamento ou o mais elementar ato simbólico. Vai mostrar ainda que o meio
social, por mais que sintetize milhares de anos de civilização, não consegue ensinar a esse recém-nascido o mais elementar conhecimento objetivo. Isto é, o sujeito humano é um projeto a ser construído; o objeto é, também, um projeto a ser construído. Sujeito e objeto não têm existência prévia, a priori: eles se constituem mutuamente, na interação. Eles se constroem."
Então o sujeito se constroi assim como o objeto para este , a partir da interação .
Como podemos imaginar a construção da aprendizagem sem partirmos de que ela faz parte do sujeito?!
Esta construção depende da interação entre o sujeito e o objeto. De que forma?
Novamente vou me reportar às palavras de Becker:
"O sujeito age sobre o objeto, assimilando-o: essa ação assimiladora transforma o objeto. O objeto, ao ser assimilado, resiste aos instrumentos de assimilação de que o sujeito dispõe no momento. Por isso, o sujeito reage refazendo esses instrumentos ou construindo novos instrumentos, mais poderosos, com os quais se torna capaz de assimilar, isto é, de transformar objetos cada vez mais complexos. Essas transformações dos instrumentos de assimilação constituem a ação acomodadora. Conhecer é transformar o objeto o transformar a si mesmo. (O processo educacional que nada transforma está negando a si mesmo.) 0
conhecimento não nasce com o indivíduo, nem é dado pelo meio social. 0 sujeito constrói seu conhecimento na interação com o meio tanto físico como social."
Urge que repensemos nossa prática e reconheçamos a construção do conhecimento como um processo que depende da interação e ação do sujeito com o objeto de aprendizagem!
Referência
Becker ,Fernando-O que é construtivismo
Wednesday, April 15, 2009
Nossa ancestralidade!
A partir da sugestão da disciplina de 'questões etnico-raciais na educação' foi realizado com eles o mosaico, no entanto , durante duas semanas foi desenvolvido o tema. Entre os assuntos abordados estavam a nossa herança cultural , nossos traços físicos e a colonização do Rio Grande do Sul . Surgiram dúvidas ao longo do trabalho como: Os 'alemães puros' são loiros de pele clara e olhos claros, mas o povo do Brasil puro , como é?
Foi muito produtivo este trabalho , pois possibilitou a compreensão sobre a herança étnico-cultural do povo gaúcho , assim como a exploração da herança etnico-cultural de cada um dos alunos.
Tuesday, April 07, 2009
Um convite
É um dossiê sobre a inclusão de alunos com necessidades especiais:
http://inclusaoumdossie.pbwiki.com/
Thursday, April 02, 2009
Aula de educação de pessoas com necessidades especiais
Foram tantas informações e foi tanta a vontade de absorver tudo ,de não perder nem uma letrinha do que a professora Maurem falou , que saí da aula presencial de educação de pessoas com necessidades especiais com minha cabeça a mil!!!!
Quero ler os livros , ler os textos , pesquisar em sites sugeridos , buscar em todas as fontes as informações sobre este assunto.
Esta sede de aprender sobre a realidade das pessoas com necessidades especiais incluidas nas escolas regulares e o que tem se observado ao longo dos anos a respeito da educação inclusiva ,é algo que desperta muito interesse em mim , pois percebo que tenho pouquíssima base.
Penso que esta seria uma disciplina que deveria ter um tempo significativo na graduação de pedagogia , pois os alunos com necessidades especiais chegam às nossas salas e muitas vezes são discriminados por nós , professores ,não porque tenham uma deficiência física , mental ou qual seja , mas principalmente porque escancaram uma deficiência nossa ,a de não sabermos trabalhar com eles.
Saturday, March 21, 2009
Reflexões sobre um texto
"Jean Itard e Victor do Aveyron: uma experiência pedagógica do século XIX e suas repercussões (Luci Banks-Leite e Izabel Galvão, Universidade Estadual de Campinas, Universidade de São Paulo, Brasil)"
Este é um assunto que me causa profundo interesse, pois carrego comigo uma série de questionamentos acerca da atenção dirigida aos alunos com necessidades especiais na prática em sala de aula.
Foram criadas leis de inclusão que regulamentam e orientam a sociedade ,as escolas ,os setores e profissionais ligados a educação sobre como assegurar aos alunos com necessidades especiais os direitos que agora lhes são garantidos oficialmente.
No entanto refletindo sobre o texto , o qual tem como base o relato de uma experiência pedagógica realizada por Jean Itard no "selvagem" menino Victor,constato (correta ou equivocadamente, não sei) que na prática partimos tanto quanto ele , do zero ,quando nos deparamos com alunos especiais em uma classe regular.
Quando li no texto o que foi referido no relato de Pinel ,um dos médicos encarregados de estudos sobre o caso do menino: "Pinel compara o Selvagem a outros indivíduos que se encontravam em Bicêtre e conclui que o garoto do Aveyron teria sido abandonado por ser idiota e não haveria esperança alguma na possibilidade de educá-lo. " Confesso que fique chocada e triste , pois no mesmo instante lembrei de algumas expressões sinônimas que são usadas por professores para alunos com necessidades especiais que são "colocados " nas classes regulares.
É certo que muito pouco sabemos quando o assunto é educação de pessoas com necessidades especiais , e que muito pouco(o correto seria dizer "nada") nos é oferecido por parte do estado em termos de formação ou preparação, mas me pergunto se é justo para com estes alunos que chegam a nós , pagarem pelo descaso do Estado que , equivocadamente , pensa que a inclusão é feita de alunos especiais em classes regulares apenas? Não deveria ser uma busca individual do profissional em educação esta atualização a medida em que sente a necessidade de realizar um trabalho significativo com TODOS seus alunos , sejam eles "normais" ou especiais?
Quando reflito sobre isto , me reporto a mais um trecho do texto:
"Todavia, a honestidade com que o médico relata os êxitos e fracassos do menino, atribuindo-os mais aos desacertos do professor do que à incapacidade do aprendiz, transmite algumas esperanças, convencendo o governo a manter o financiamento e evitando que fosse levado a uma instituição para indigentes, Bicêtre, provavelmente. O relato impressiona de tal forma o Ministro que, além de prolongar o financiamento, promove a publicação do texto, para que o mesmo pudesse ser amplamente apreciado e discutido pela “comunidade científica” da época.
Se, de um lado, os relatórios permitem compreender como se articulam os saberes de uma época em torno de um projeto educativo particular, muito contribuem para uma reflexão sobre problemas atuais que dizem respeito a diferentes áreas: as discussões sobre posições epistemológicas inatistas e empiristas, a relação entre o hereditário e o adquirido, a aquisição da linguagem oral e da aprendizagem da escrita, diferentes concepções de sujeito e de (língua)gem, a relação entre natureza e cultura/ civilização e questões da esfera educacional tais como os objetivos e métodos, o material pedagógico, a relação professor – aluno.
Levantam também indagações no campo psicopedagógico ou da educação especial que tantos debates têm suscitado na área educacional no momento presente. "
Enfim , muito há para debater , pensar , refazer nesta área. Sinto uma grande necessidade de desenvolver este assunto , explorá-lo ,pois penso que assim poderei contribuir para a educação de meus alunos ,sendo eles especiais ou não , assim como tornar minha formação mais próxima às necessidades reais da educação atual.
Thursday, March 19, 2009
Aula presencial
Se olhamos nossas produções de uma única direção , parcialmente , não percebemos o que poderíamos ter feito melhor , ou de uma maneira mais clara .
Este exercício de ouvir , rever , reconstruir , é algo que nós , professores , deveríamos ter o hábito de fazer , pois faz parte do recriar , e este está ligado diretamente ao nosso dia-a-dia.
Então vamos lá , sempre crescendo e reconstruindo!!!!!
Thursday, March 12, 2009
Disciplina de "EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS"
Espero que sejam abordados estes e muitos outros temas transversais nesta disciplina .
Tuesday, March 03, 2009
Um pensamento para iniciar o sexto semestre
O nosso tempo de aprender é o tempo da nossa vida!
Um bom semestre a todos!
Magali
Thursday, February 26, 2009
Iniciando o sexto semestre
Devagar , com a rotina voltando ao normal aos poucos...Primeiro a escola retorna , depois o curso da manhã , e depois o pead.
Assim está iniciando 2009, o ano em que se concluirão o sexto e o sétimo semestres.
Após o merecido descanso volto energizada , para iniciar a caminhada do ano com empenho e satisfação!
Um excelente e produtivo 2009 para todos nós!!!!